Os veículos ecológicos estão a conquistar a sociedade. Cada vez existem mais propostas neste segmento, uma vez que os fabricantes têm de reinventar-se e de respeitar as apertadas normas europeias de emissões. E as soluções apresentadas parecem estar a ter a aceitação dos clientes.
O Observador Cetelem Automóvel 2021 questionou os consumidores sobre qual será a energia do próximo veículo que planeiam adquirir e cerca de um em cada dois respondeu que este será “híbrido ou elétrico”.
Refira-se que estas opções são, também, influenciadas pelo nível de rendimento: “Os inquiridos com rendimentos mais elevados tendem a optar por escolhas mais ecológicas do que aqueles que têm rendimentos baixos ou médios”, explica o estudo.
“Para estes consumidores, a gasolina continua a ser a prioridade, seguindo-se o Diesel. O custo mais elevado do automóvel elétrico e do híbrido é, assim, um fator impeditivo importante”, acrescenta.
Sabia que…
a Cetelem é a marca do Banco BNP Paribas Personal Finance, estando presente em Portugal desde 1993 e em mais de 30 países de quatro continentes, empregando mais de 28 mil pessoas?
Estes dados vão ao encontro da tendência que os mercados elétrico e híbrido atravessam: em 2019, estes dois começaram a representar volumes de vendas significativos – 15% na Holanda, mais de 5% na China e em Portugal e mais de 3% em França, na Alemanha, na Bélgica e no Reino Unido.
“Os resultados do estudo reforçam a ideia de que os automóveis ecológicos, em particular os elétricos, podem ser parte da solução para vários problemas ambientais: os inquiridos acreditam que estes automóveis podem ajudar a resolver problemas relacionadas com a poluição do ar (85%), a poluição sonora (82%) e o aquecimento global (79%)”, adianta o Observador Cetelem 2021.
Ainda assim, “no momento da compra de um elétrico, há um ponto a ter em conta: as redes de carregamento, que são fundamentais, mas ainda representam um ‘calcanhar de Aquiles’ nesta indústria. Assim, um terço dos inquiridos acredita que cabe ao Estado reforçar esta rede e cerca de 30% acredita que as empresas de energia devem, também, ser responsáveis pela sua implementação”, sublinha o estudo.
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