Volvo é tão boa a construir modelos como a destruí-los

Foi o teste de impacto mais radical alguma vez realizado pela Volvo Cars. Abordagem que ajudou a simular, adequadamente, os danos encontrados nos cenários de colisão mais extremos.

Os especialistas em resgate utilizam com frequência automóveis já danificados no Volvo Cars Safety Centre para aprimorar as suas habilidades e, assim, salvar vidas. No entanto, desta vez, a Volvo Cars foi mais longe e realizou um teste inédito.

Para permitir que os serviços de resgate se preparem ainda melhor para qualquer possível cenário de acidente e simular as forças existentes nas colisões mais extremas, além do que pode ser simulado com testes de colisão comuns, a Volvo Cars lançou, com a ajuda de um guindaste, vários automóveis novos de uma altura de… 30 metros!

Esta abordagem ajudou a simular, adequadamente, os danos encontrados nos cenários de colisão mais extremos, como, por exemplo, acidentes com um único automóvel a alta velocidade, acidentes em que um automóvel embate contra um camião a alta velocidade ou acidentes em que um automóvel é atingido lateralmente com gravidade.

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Nestas situações, é muito provável que os ocupantes do veículo estejam em estado crítico. A prioridade passa a ser retirar as pessoas do automóvel e levá-las ao hospital o mais rapidamente possível, usando ferramentas de resgate hidráulicas. Os especialistas em resgates falam, frequentemente, da “hora de ouro”, na qual tem de ser possível proceder ao resgate e levar o paciente ao hospital.

O resultado de toda esta investigação será, depois, compilado num extenso relatório de pesquisa. Como já é tradição na Volvo, este relatório será disponibilizado, gratuitamente, para utilização dos trabalhadores de resgate de outras entidades, de forma a que estes também beneficiem e sejam capazes de desenvolver ainda mais as suas capacidades para salvar vidas.

Normalmente, as equipas de resgate obtêm os seus veículos de teste no ferro-velho. No entanto, esses automóveis têm, em média, já duas décadas de idade, sendo, quer em termos de resistência ao aço, da construção da safety cage e da durabilidade em geral, muito distintos dos automóveis modernos.

https://www.youtube.com/watch?v=vFlgA1DAWSM&feature=youtu.be

Torna-se, por isso, essencial que as equipas de resgate sejam capazes de se atualizar constantemente, revendo os seus processos e ficando a conhecer os novos modelos, de modo a desenvolver novas técnicas de salvamento. Por outras palavras, essa formação pode mesmo significar a diferença entre a vida e a morte. Portanto, a pedido dos serviços de resgate, a Volvo Cars decidiu acelerar o processo.

Na realização destes testes foram utilizados 10 Volvo diferentes. Antes da queda, os engenheiros de segurança da Volvo Cars fizeram cálculos exatos sobre a quantidade de pressão e força a que cada automóvel precisa de estar sujeito para atingir um nível de dano consequente.

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