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“Sporting ganhar 20.° título seria uma prenda perfeita para celebrar os 20 anos da MF Pinto”, afirma Paulo Pinto

Ao longo de 20 respostas, Paulo Pinto conta a história dos 20 anos da MF Pinto, que se celebram em 2024. Duas décadas de trabalho e realização. Sempre em família.
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Check-up Media Paulo Pinto

No primeiro dia de junho de 2004, dois jovens irmãos, Jorge e Paulo, decidiram que era altura de construir um negócio por conta própria. Não tinham grande capital nem investidores e chegaram a questionar “o que estariam a fazer”…

Mas com o apoio de várias empresas suas clientes e de um terceiro elemento (nunca esquecido), chamado Celso Barreiros, ergueram, peça sobre peça, uma empresa que transporia o seu apelido: Pinto. Assim nascia a MF Pinto, que completará, em 2024, 20 anos de existência.

Duas décadas de crescimento em Portugal, e além-fronteiras – graças à internacionalização iniciada em 2010. Primeiro (e sempre) com turbocompressores e injetores Diesel, mas, com o passar do tempo, também com gamas alargadas a outros produtos e a outras realidades.

Jorge Pinto costuma ser o rosto da MF Pinto, mas, desta vez, em época festiva, ouvimos Paulo Pinto, que gosta mais de trabalhar na sombra. Um e outro são os homens-fortes de uma empresa sólida e que só depende de si e dos seus colaboradores e parceiros para o sucesso constante.

Um pouco à imagem do Sporting desta temporada, paixão dos dois irmãos, e que só depende de si para ser campeão em 2024. E que melhor prenda do que os leões conquistarem o 20.° título no ano em que a MF Pinto celebra duas décadas?

Check-up Media Paulo Pinto Jorge Pinto
Costuma ser o teu irmão a dar a cara às entrevistas. Desta vez, passou-te a bola. Já o perdoaste?

O meu irmão trata mais da parte da comunicação – a licenciatura dele também é de Marketing & Publicidade – e eu, normalmente, fico sempre no back ground. 

Gostas mais de manter-te na sombra?

Exatamente! Gosto mais de estar na sombra e a tratar das coisas internamente. E esta parte de mais exposição, entrevistas, deixo para ele. Ele também gosta.

Como descreverias a relação profissional com o teu irmão? São complementares nas atividades? Explica-me um pouco como funciona esta dinâmica.

Com o meu irmão tem sido muito fácil desde que começámos, em 2004. Desde então, temos sido complementares. Ele tem umas características diferentes das minhas, obviamente. Somos irmãos, mas as pessoas são diferentes. Muitas vezes, não é fácil trabalhar em família. Mas nós conseguimos encontrar um bom entendimento entre os dois.

Para já, definimos bem as nossas funções dentro da empresa para não andarmos a “chocar” no trabalho um do outro. Essa parte é fundamental. O meu irmão fica mais com a parte comercial e financeira. E eu com a técnica – que gosto muito – e vou gerindo as compras e a logística.

Ando sempre à procura de boas oportunidades, juntamente com o nosso responsável de compras, José Caria, que faz esse trabalho no dia a dia. Mas, nas compras importantes, sou eu que tenho essa responsabilidade.

“Com o meu irmão tem sido muito fácil desde que começámos, em 2004. Desde então, temos sido complementares. Ele tem umas características diferentes das minhas, obviamente. Somos irmãos, mas as pessoas são diferentes”

Ao longo deste tempo fomos chocando, claro. Uma ou outra vez, temos diferentes opiniões. Não tanto sobre os objetivos, mas sobre o caminho para lá chegar. Os objetivos nós definimo-los e vamos. Agora, para lá chegar, por vezes, temos pensamentos diferentes. Mas, até à data, e ao longo destes 20 anos, os problemas que tivemos, as situações de confronto, foram mesmo muito residuais.

Posso dizer que a minha relação com o meu irmão, a nível profissional, é ótima. Outra coisa que temos bem definida é que o mais importante é a parte familiar. Não comprometer a família. Muitas vezes, é o que acontece em empresas familiares. Queremos de todo proteger isso. Arranjamos sempre maneira de encontrar-nos a “meio caminho”, como se diz, na vertente profissional.

Tem sido assim. Temos tomado algumas decisões estratégicas, como, muito recentemente, com o Grupo TEMOT. E com maior ou menor dificuldade encontramos sempre entendimento para que a MF Pinto siga em frente.

Como olhas para os 20 anos da MF Pinto, que se cumprem, oficialmente, no próximo dia 1 de junho? Parece que foi ontem ou parece que foi noutra vida?

Jorge, isso é uma pergunta complicada. Olhando para todos estes anos, quando começámos era difícil. É sempre difícil quando se começa. Não sabíamos bem como iria ser. Éramos muito novos quando começámos. Já havia no mercado grandes players e há sempre aquele sentimento: o que vamos acrescentar? Como vamos fidelizar e agregar novos clientes? Como podemos fazê-los acreditar no nosso potencial, na nossa equipa? Foi um caminho difícil.

Tivemos de dar muito de nós próprios, trabalhámos muitas horas a fio. Seguramente, que não eram as horas de trabalho normais. Não daria para chegar mais longe e para construir alguma coisa se não fosse assim. Se queremos fazer algo com pés e cabeça e ter alguma perspetiva de futuro e de grandeza, temos de trabalhar muito.

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Mas conseguimos ganhar a confiança dos clientes, apresentar um serviço de proximidade. A relação de amizade com alguns clientes ajudou-nos imenso. Ao princípio era assim. Não tínhamos grande estrutura. A parte do stock também era pequena – como é sempre no início.

Trabalhámos sempre com capital próprio, nunca pedimos empréstimos. Não havia nenhum investidor por detrás. Nem muito capital. Fomos fazendo as coisas a par e passo. Basicamente, na altura, mandávamos vir o que já estava vendido. Para não correr o risco. Em 24 horas, fornecíamos.

E os clientes ajudavam-nos e esperavam. Hoje, sabemos que o mercado mudou imenso. Se não temos a peça para entregar no próprio dia, perde-se a venda. Eram outros tempos, mas, também, resultou graças à relação com os nossos clientes.

Atualmente, o contexto é outro.

Hoje, já temos um armazém com uma capacidade de resposta imediata. O material que os clientes pretendem, têm-no no próprio dia. Ou em 24 horas ou no próprio dia. Temos entregas bi-diárias. Abrimos, também, um armazém no Porto, há uns anos, para estar mais próximos dos nossos clientes nesta região.

O responsável é o Carlos Reis – ele tem passado alguns momentos connosco. Antes de abrirmos no Porto, tínhamos uma empresa em Angola. Estivemos lá nove anos e, depois, fechámos. E o Carlos Reis, na altura, foi a pessoa que esteve lá. Veste mesmo a camisola. Está connosco há muitos anos.

Quando trabalhava para o concessionário do meu pai, ele era vendedor da Bosch e visitava-nos. Era o comercial. E eu, nessa altura, era responsável de compras dessa empresa. Foi aí que nos conhecemos.

Mais tarde, quando surgiu a oportunidade, fizemos um convite e ele veio trabalhar connosco. Ajudou-nos em Angola. Está a ajudar-nos no Porto. Cada vez mais as coisas correm melhor.

Do que te orgulhas mais nestas duas décadas?

Sabes que trabalhar com pessoas é difícil. As pessoas, todas elas, são diferentes. E as relações interpessoais são complicadas por si só. E eu e o meu irmão temos vindo a construir uma equipa ao longo do tempo, com muita confiança. Não posso esquecer nunca uma pessoa que foi um marco para nós, desde que começámos: Celso Barreiros – alguém que, infelizmente, já não está connosco -, mas que nos ajudou muito numa fase inicial.

Esteve sempre connosco. Foi sempre leal. E graças a ele, também, estamos, hoje, onde estamos. Pelo esforço e dedicação que esse homem deu à MF Pinto e a nós, a mim e ao meu irmão, como pessoas. Mas, como dizia, a parte pessoal é muito importante. E acho que conseguimos, ao longo dos anos, manter uma equipa. Começámos poucos. Éramos cinco pessoas, durante alguns anos: eu, o meu irmão, o Celso e o Gonçalo no armazém, o José Fontes como vendedor.

Depois, fomos crescendo. Hoje, somos uma estrutura de 50 pessoas, entre Lisboa e Porto. E orgulho-me de as pessoas com quem trabalhamos se manterem fiéis. Queremos acreditar que fazemos a diferença e que as pessoas gostam de trabalhar connosco.

E que confiam e se reveem na nossa maneira de ser. Isso ajuda muito a fortalecer a equipa. Ver esta gente satisfeita, a apoiar e sempre disposta a melhorar para cimentar a nossa posição no mercado é, sem dúvida, motivo de orgulho.

E o que gostarias de ter feito diferente? O teu irmão já me disse, em entrevista, que talvez tivesse internacionalizado a empresa mais cedo. Concordas?

Em 2004, não tínhamos condições para isso. Se tivéssemos algum fundo por detrás, um investidor, na altura, talvez fosse mais rápido. Porque a ideia estava lá. Mas não tínhamos capacidade. Mesmo assim, ainda fomos fazendo alguns negócios a nível internacional, mas, basicamente, foi em 2010 que demos o primeiro passo para a internacionalização efetiva.

“Não esqueço uma pessoa que foi um marco para nós, desde que começámos: Celso Barreiros – alguém que, infelizmente, já não está connosco -, mas que nos ajudou muito numa fase inicial”

Foi quando fizemos a primeira feira de Frankfurt. Desde então, temos feito a feira sempre, de dois em dois anos, exceto durante o período da covid-19. A internacionalização foi um passo muito importante para a MF Pinto.

Quanto representam, atualmente, as exportações na atividade da MF Pinto? E será para crescer? Ainda existem muitos mercados para desbravar lá fora?

Hoje, representa 40 a 45% da nossa faturação. E a tendência é para crescer. Há muito mundo lá fora, sim senhor. A dimensão que o nosso país tem – 10 milhões de habitantes – esgota-se. É uma dimensão diferente. Basta olhar para o lado, para Espanha, com 45 milhões de pessoas.

Se ainda há aqui clientes para conquistar, lá fora existem muitos mais. Por isso, é que já estamos inscritos, este ano, para Frankfurt, em setembro. Não parámos de investir na internacionalização, porque traz-nos, sem dúvida, uma grande mais-valia.

Em novembro de 2023, a MF Pinto “abraçou” o Grupo TEMOT. É fundamental estar dentro de um grupo internacional de compras para enfrentar os tempos que se perfilam no horizonte?

Se olharmos ao nosso redor, hoje conseguimos perceber que os grupos são uma realidade: TEMOT, Serca, Nexus. São muitos, atualmente. Estar num grupo, para empresas com alguma dimensão, é uma grande mais-valia. Podemos aproveitar as sinergias a nível de parceiros.

A TEMOT tem contratos com fornecedores de primeiro equipamento, como a Bosch e a BorgWarner. E, isso, permite-nos, também, chegar a outras marcas que, em condições normais, se estivéssemos sozinhos, seria mais difícil.

Começou, agora, em novembro. Houve já uma primeira reunião – na EuroMais – dos parceiros TEMOT em Portugal. Vai haver já uma segunda reunião na HBC, em Coimbra. Vamos continuar a fazer reuniões para vermos o que podemos fazer conjuntamente.

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Todos os parceiros TEMOT têm áreas de mercado diferentes. Estamos muito ligados, como sabes, à parte de injeção Diesel e turbocompressores, se bem que estamos a diversificar cada vez mais. Estamos com algum receio do que aí vem. Os veículos elétricos, híbridos, são uma realidade.

Não podemos ficar estagnados, com notícias a dizer que, a partir de 2035, vão parar a produção dos carros a combustão. Não podemos ficar à espera do que vai acontecer e não fazer nada. Temos sempre de pensar mais à frente. Diversificando para produtos que os carros elétricos e híbridos continuem a consumir. Apostámos na parte de travagem, todos os carros precisam de travar.

Fala-me um pouco do vosso portefólio. 2023 foi um ano de novidades de qualidade em várias áreas.

Destacamos a Bendix, a BorgWarner, que já temos há três ou quatro anos. Começámos a trabalhar a Beru na parte das velas de incandescência – produto ainda mais vocacionado para os Diesel – mas são produtos novos.

A parte da suspensão pneumática, que acreditamos que tem bastante futuro. Apostámos, também, na climatização, compressores de ar condicionado. Temos a nossa marca própria, a DTS Clima. Vamos apoiando ainda alguns parceiros de negócio. Os filtros de habitáculo vamos fazendo – é algo que também não irá desaparecer.

Mudar e conseguir ter produtos mais virados para a perspetiva dos híbridos e elétricos. Ainda vai demorar um pouco, mas nada como estarmos preparados para o futuro. Vai mudar muita coisa. Sobretudo as oficinas que dependem muito dos motores a combustão e que não estão preparadas para esta vaga elétrica. Além do investimento em software e máquinas, que é preciso para conseguir diagnosticar os problemas dos veículos elétricos.

Para já, se a realidade for – e parece que é – em 2035 a paragem de produção de carros a combustão, ainda vamos ter uns anos, porque temos um parque envelhecido. Em Portugal, vai para mais 15 ou 20 anos, seguramente.

Já não vai afetar a minha vida e a do meu irmão, porque já teremos 70 e alguns anos, mas, por exemplo, tenho a minha filha a trabalhar connosco – a Beatriz formou-se em Direito, mas quis envolver-se com o negócio da família. A pensar também nela, temos de olhar para o futuro e que produtos podemos comercializar para que ela possa dar seguimento ao que eu e o meu irmão construímos.

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Quanto representam os turbocompressores na atividade da MF Pinto hoje?

Ainda representam muito: 60 a 70% do nosso negócio. Vamos ver. Vai mudando. Estamos ligados a muitos parceiros, grandes construtores e fabricantes mundiais. A BorgWarner, por exemplo. A própria TMD. E eles terão de ser os primeiros a mudar e a adaptar-se à realidade. E nós estamos a acompanhar. Somos parceiros. A TEMOT, neste caso, também vai ajudar, seguramente.

2023 foi um bom ano para a MF Pinto?

2023 foi o melhor ano de sempre para a MF Pinto, Jorge. Temos vindo sempre a crescer – e a crescer de forma sustentável. Cada ano é um bocadinho mais. E este ano foi o melhor de sempre.

Este ano poderá ser ainda melhor?

É sempre a dúvida. Quando terminamos um ano e ficamos contentes com os resultados, começamos logo a pensar… e agora que chegámos a este patamar, como vamos manter os mesmos números ou, inclusivamente, superá-los? Há sempre a dúvida. Mas também é motivador. É um desafio.

Quando a receita é boa, nada como mantê-la…

Claro que sim. E a receita é boa. Temos a parte logística, a parte das pessoas, que são incansáveis. Há vários fatores que vão facilitando o nosso trabalho e o nosso crescimento.

Como olhas para a realidade do setor em si?

O ano foi bom e há várias explicações para isso. Primeiro, carros novos tiveram problemas de entrega, desde o período da covid-19, porque não havia componentes. Com a dificuldade de entrega de carros novos, as pessoas foram mantendo os antigos.

Depois, uma questão de poder de compra. Infelizmente, em Portugal, continuamos com um poder de compra bastante baixo, o que faz também com que as pessoas mantenham os carros, não os troquem.

“Sempre que o Sporting joga fora, quando há possibilidade, pegamos na família e vamos. É também um momento de família. Estamos ali dois dias e passamos tempo de qualidade juntos. É um pretexto. O Sporting é um grande pretexto”

E, claro, quanto mais tempo as pessoas guardam os carros, mais desgaste haverá. Portanto, há um consumo maior de componentes para automóvel. E, isso, ajudou muito o setor.

Vejo com boas perspetivas 2024. Não acredito que haja uma grande mudança que possa travar este crescimento. Mas é sempre uma incógnita. Ninguém sabe.

Ninguém tem uma boa de cristal…

Isso. Ninguém a tem.

Voltemos a falar um pouco de ti. Ainda gostas do que fazes? 

Sempre. Gosto muito do que faço.

Como é o teu dia a dia?

Acordar, vir de manhãzinha cedo para a empresa. Venho sempre cedo. Tenho essa necessidade. Gosto de perceber o que se está a passar na empresa. Trabalhamos em open space, como podes ver, portanto estamos sempre, mais ou menos, a par das coisas. Vamos ouvindo daqui e dali. Gosto de saber o que se passa à minha volta. De perceber os problemas e onde podemos melhorar.

Na parte técnica, também ajuda muito ir estando a par dos problemas: as garantias continuam a ser o calcanhar de Aquiles de todas as empresas ligadas ao ramo automóvel e à distribuição de peças. Mas, todos os dias, quero saber o que se passa.

Não só a parte técnica, mas, também, a logística: as entradas, as chegadas, o que vamos fazer, o que vamos enviar, a parte de exportação – estou muito ligado à exportação e a minha filha está a ficar, cada vez mais, com essa parte – não perder pitada do que se passa na empresa é, sem dúvida, meio caminho andado até para tomarmos decisões. A tomada de decisões é muito importante.

Numa empresa como a nossa, apesar de tudo, conseguimos tomar decisões bastante rápidas. Não é como alguns colossos. Somos mais ágeis. Se há algum problema ou necessidade, a decisão pode ser tomada na hora, ao segundo.

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É bastante importante estarmos a par do que se passa cá dentro. Falar com as pessoas. Identificar os problemas, ver as soluções para os ditos problemas. É isso que me move e motiva todos os dias. Poder fazer mais e melhor, estando sempre atento.

E ainda tens tempo para uns jogos de padel com o teu irmão. Jogam, aliás, na mesma equipa. São também complementares em campo?

Tenho, sim senhor. E somos complementares, sim. Também em campo. Eu jogo à esquerda, sou mais de ataque e o meu irmão joga à direita e é mais defesa. O que gosto nele é que não dá uma bola por perdida. Vai a todas. Não perde uma.

Eu, se calhar, se tivesse menos uma quilos também chegava lá (risos). Damo-nos muito bem, também, a jogar. É mais um exemplo. O padel é um jogo muito interessante. Muito competitivo. Mas a nível social também é muito interessante.

Tu e o teu irmão são sportinguistas “convictos”, para não dizer “ferranhos”. Será que, no ano em que a MF Pinto celebra duas décadas, terão a prenda de ver o Sporting campeão… pela 20.ª vez?

Devemos ter sangue verde (risos). Nunca tinha pensado nisso, mas era uma excelente prenda. Sempre que o Sporting for campeão será uma ótima prenda. Se coincidir com o facto de ser no 20.° ano da existência da MF Pinto e ser o 20.° campeonato do Sporting, então, seria simbólico. Faríamos uma grande festa.

Mas sim, tentamos não perder um único jogo. Somos assíduos. Temos game boxes. E sempre que o Sporting joga fora, quando há possibilidade, pegamos na família e vamos. É também um momento de família. Vai a minha filha, o meu sobrinho, a minha sobrinha e estou a preparar a minha filha mais nova, a mentalizá-la. Mas é muito engraçado. Estamos ali dois dias e passamos tempo de qualidade juntos. É um pretexto. O Sporting é um grande pretexto.

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