“O termóstato regula a gestão térmica do motor. É ele que ajuda o líquido de refrigeração a aquecer mais rapidamente, fazendo com que seja alcançada a temperatura de funcionamento do motor. Uma vez atingida, o termóstato abre e o líquido de refrigeração passa pelo radiador para ser arrefecido”, começa por explicar a NRF.
“Conduzir um automóvel com o termóstato partido ou bloqueado pode danificar o motor e o turbocompressor. Caso detete qualquer sinal de problema no termóstato, o motor deve ser parado e o sistema mantido adequadamente”, acrescenta.
Quais os sinais de mau funcionamento do termóstato e possíveis causas? A NRF revela: “O motor não atinge a temperatura normal de funcionamento. Neste caso, o termóstato abre permanentemente e o circuito de refrigeração funciona, constantemente, em ciclo aberto (passando pelo radiador antes de atingir a temperatura de funcionamento do motor)”.
E se a temperatura do líquido de refrigeração estiver muito elevada? “O termóstato não abre. O circuito de refrigeração está a funcionar sem radiador. O pior cenário, como o sobreaquecimento do motor, pode levar a danos na junta da cabeça do motor e conduzir à falha deste”, alerta o fabricante dos Países Baixos.
Se verificar que a “temperatura do líquido de refrigeração não se encontra estável (sobe e desce), significa que o termóstato está a funcionar mal ou que existem problemas com a gestão eletrónica”.
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