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“Mal oiço um barulho no carro vou direta à oficina, não sei se já estou paranóica”, diz Inês Tavares

Antes de dar vida a “Dora”, personagem da nova novela Amor Amor (em estreia, hoje, na SIC), Inês Tavares visitou a Oficina Vip. E em boa hora o fez, porque sorte com os automóveis é algo que a cantora e atriz não tem tido...
Check-up Media Inês Tavares

No horizonte, adivinha-se, com nitidez, um grande percurso profissional para Inês Tavares. A viagem ainda mal começou e já atingiu uma velocidade considerável, do canto à representação.

Finalista do programa “Got Talent”, com 14 anos, participou em Amar Demais (SIC) e em L’ Enfant (em pós-produção), filme que a levou à selva da Amazónia, no Brasil. Esta noite, Inês Tavares começa a dar vida a “Dora”, na nova novela da SIC: Amor Amor.

Mas, antes disso, a atriz visitou a Oficina Vip. E em boa hora o fez, porque, diga-se, se a sua viagem profissional corre sobre rodas, em nada deverá à experiência que tem tido com os seus automóveis. A sorte, neste capítulo, tem sido “zero”, apesar de admitir que a expressão é “demasiado forte” para o seu gosto.

A história da sua relação com os automóveis até começou de forma romântica. Com estilo. “De matrícula MJ, de nome Mary Jane. O meu primeiro carro foi um Ford Puma 1.4 (90 cv) de 1998. Os primeiros meses foram uma maravilha. Passeava para todo o lado, dava boleia a meio mundo. Achava imensa piada ao carro, parecia uma pulguinha e, de certa forma, dava-me ‘estilo’. Tudo fantástico, até ao dia em que a correia do alternador rebenta e os ‘piscas’ deixam de funcionar”, recorda.

Check-up Media Inês Tavares blue

Num ápice, a história de amor passa a filme de terror. “Já para não falar que estava descansadinha na praia e quando chego ao carro tenho uma mancha gigante branca (rasparam no carro e acharam por bem fugir). Enfim. Arrisco a dizer que, até hoje, todos os carros em que andei tiveram problemas a partir do momento em que passavam para as minhas mãos”, lamenta.

Podia ser azar de principiante? Podia. Mas não foi o caso. “Ora, isto põe-me numa situação complicada. Todos sabem o preconceito que existe em relação à condução das mulheres e nada disto me ajudava a defender isso.

Mais tarde, andei com o carro do meu pai: um Golf TSI de 2007. Vou super tranquila na autoestrada e de repente: BAAM! Luz de alerta da temperatura acesa! Depois de ser investigado, era só o sensor da temperatura que decidiu dar o ar de sua graça e avariar”, conta Inês Tavares.

Punto com vida própria

Mas o seu maior “desgosto”, para não lhe chamar “maior erro”, foi um Fiat Grande Punto 1.3 (90 cv) de 2007, que terá ganho existência própria. No mau sentido do termo. “Terrível. Só me tem dado problemas.

Corrente de distribuição prestes a rebentar, problemas de injeção, barulhos estranhos, luzes por tudo quanto é lado, vidros que abrem sozinhos, fumo branco com fartura, cheirinho a gasóleo… Um espetáculo! Não é de todo ‘o tal’, e sim, de certa forma, com tudo isto, fiquei um pouco receosa de voltar a comprar carros usados”, admite a atriz.

Inês Tavares acredita que merecia um final feliz com o seu carro. E até faz o que pode para manter perfeito o ambiente a bordo, sempre “com um cheirinho bom e com o rádio ligado”. Se possível, ligado ao seu telemóvel, para ouvir as suas músicas preferidas, no intervalo dos barulhos suspeitos do seu Punto.

“Adooooro conduzir e, apesar de parecer que não (porque os carros não gostam de mim), considero-me boa condutora. Tenho a carta há menos de um ano e é claro que a falta de experiência se revela em algumas situações, mas, no geral, acho que me safo muito bem. Sempre que posso, conduzo sem destino.

É uma das minhas terapias. Quanto mais longa a viagem, melhor. Lembro-me que quando comecei a conduzir oferecia boleia a todos, quase os obrigava a virem comigo. Agora, já sou mais consciente. O carro não bebe água, infelizmente”, confidencia.

Check-up Media Inês Tavares face
Habitáculo para ensaios

A atriz cuida do seu automóvel com orgulho. Mais do que isso. “Sou super picuinhas com os meus carros. Estou sempre atenta ao estado do motor, óleo, as coisas básicas. Se oiço barulhos, vou direta à oficina, não sei se já estou paranóica, mas deem-me um desconto, não tenho tido sorte nenhuma”, pede Inês Tavares, que mantém o veículo a brilhar.

“Quando se começa a notar aquela poeirinha mínima, já fico ansiosa para ir à lavagem automática. Adoro lavar o carro e ter tudo sempre limpinho e cheiroso”.

Faz sentido que a atriz queira tudo impecável no seu automóvel.  Ou não faça do habitáculo a sua “sala de ensaios”. A explicação? “Visto que, em casa, nem sempre posso fazer o barulho que quero, no carro faço tudo o quiser. Só perde a piada quando olho para o lado e percebo que há pessoas, noutros carros, a olhar para mim como se fosse uma maluca”, reconhece à Oficina Vip.

A papelada do automóvel também anda sempre em ordem. Mais do que uma qualidade, é uma consequência dos episódios vividos. “Com os problemas que me foram aparecendo, também fiquei mais cautelosa com tudo isso, inevitavelmente”, admite.

Apesar de nunca ter tido um furo de pneu, não se inibe quando surge alguma questão de mecânica mais elementar. “Quando tenho problemas, interesso-me sempre por saber ao certo os efeitos que têm e como se resolvem. Tenho aprendido bastante este ano. Teve de ser”, afirma. Até porque, acrescenta, “ainda não conheci ninguém tão azarado como eu neste tópico”.

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