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“A única birra que fiz na vida, aos três anos, foi porque queria um carrinho de pedais de corrida”, conta Diana Pereira

Tem nome de princesa e “reinou”, desde cedo, no mundo das passerelles e da competição automóvel. Apresentadora da Sport TV é convidada da Oficina Vip.
Check-up Media Diana Pereira

Diana Pereira. Um nome que ressoa, há muitos anos, nas passerelles, nos circuitos da competição automóvel e, mais recentemente, no pequeno ecrã. As suas grandes paixões despertaram cedo. Da moda ao desporto motorizado, passando pela carreira de empresária ou ainda pela condução de programas na Sport TV, por exemplo.

Mas, para contar a história da convidada da Oficina Vip, teremos de recuar até 1997, ano em que abraçara o mundo da moda e conquistara o Elite Model Look. Tinha apenas 14 anos e era ainda estudante do 9.° ano, ocupando os seus tempos livres como escuteira, em Coimbra, a sua cidade. Não demoraria muito a triunfar também no Super Modelo of The World, acelerando numa carreira internacional.

Inesquecível? Mundial de Enduro

O amor pelo pelos ralis, pelo todo-o-terreno (e pelo desporto motorizado em geral) aconteceu poucos anos depois, já no auge da sua fama como modelo. “Desde pequena que tenho um fascínio pela adrenalina. Tinha uma paixão por conduzir desde que me lembro”, afirma.

“Os meus pais contam sempre que a única birra que fiz na vida foi no meu aniversário dos três anos: queria um carrinho de pedais de corrida. Mal sabia que esse carro já estava lá em carta embrulhado para eu abrir (risos)”, recorda Diana Pereira à Oficina Vip.

“A paixão do meu pai pelos ralis e crescer com amigos que competiam e organizavam corridas de motos também teve uma grande influência em mim. Quando me sentei com 18 anos no primeiro carro de corrida, sabia que era isso que queria”, conta à Oficina Vip.

Check-up Media Diana Pereira helmet

Se tivesse de encontrar o primeiro momento em que os motores chamaram a sua atenção? “Foi durante o Mundial de Enduro, em 1998, na Lousã”, afirma a modelo.

Com experiência em competições de todo-o-terreno, ralis e velocidade, Diana Pereira guarda vários episódios marcantes. “Todos eles têm os seus momentos, mas os ralis trouxeram-me uma família. Deram-me uma irmã, a minha navegadora Inês Ponte, além de momentos incríveis que nunca mais vou esquecer”, confidencia.

Maturidade com um pouco de loucura…

Qual considera ser a qualidade indispensável de um bom piloto? “Maturidade, um pouco de loucura, resiliência e foco”, sublinha Diana Pereira, que adora o atual trabalho de apresentação.

“Adoro o que faço na Sport TV. Estou a falar de um assunto que amo e que me dá prazer, além de considerar que tenho a melhor equipa que podia pedir a colaborar comigo. Aprendo sempre algo novo com eles”.

E sublinha: “Apresentar um programa sobre Motorsport mantém-me ligada a algo que adoro, as corridas, e o facto de a minha imagem estar tão exposta também mantém a minha ligação com a moda”, acrescenta.

Tal como apaixonada por automóveis digna desse nome, Diana Pereira não tem um carro de sonho. “Tenho vários, na realidade (risos)”. Ainda assim, deixa dois exemplos. “É difícil escolher, mas um dos carros que mais gosto é o Mercedes-Benz G e o Mercedes-Benz Gullwing Classic”, revela. Aquele que conduz atualmente também a encanta. “Conduzo um Range Rover, que também faz parte de uma das minha marcas de eleição de sempre”, revela.

Mas quem pensa que a apresentadora é uma acelera, só porque gosta de corridas e adrenalina, está muito enganado(a). “Sou muito tranquila. Na estrada, sou extremamente prudente, atenta e respeitadora. Tenho muito prazer em conduzir e gosto que seja um momento relaxante. Isso faz com que sorria e exerça o meu direito cívico durante a condução”, garante.

“Detesto apitar ou criar confusões”, admite. E para a tirar do sério, na estrada, o que é necessário? “Chicos-espertos ou qualquer tipo de condução que possa colocar os outros em perigo. E a quantidade de pessoas que, hoje, vai com os olhos no telefone e não na estrada?”, questiona Diana Pereira.

Quanto a revisões e manutenções, assegura que é “muito certinha e atenta”, até porque prefere “prevenir do que remediar”. Pneus é que só na sua vida desportiva. “Em corridas já mudei vários (risos). Na estrada… só uma vez”.

Episódios bizarros ao volante, como seria de esperar, são muitos. “Tanto em competição como no dia a dia”, reconhece. “Mas nunca me esqueço do dia da minha primeira prova: estava a andar muito rápido e tinha a equipa feliz e entusiasmada”, relembra.

“Cada volta que dava melhorava o ritmo e levei o carro até à segunda posição. O entusiasmo da equipa e a minha vontade de vencer levaram-me a capotar e a dar umas valentes voltas, mas nada que me impedisse de, na prova seguinte, estar com a mesma vontade de correr”, recorda Diana Pereira.

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