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DEKRA explica cuidados a ter antes de conduzir nos meses frios do inverno

Correntes de neve completam o equipamento de inverno e devem estar sempre na bagageira quando se quer rumar às montanhas nos meses mais frios.

Em determinadas regiões, o inverno não é apenas frio nem chuvoso. É gelado. E torna fundamental ter alguns cuidados acrescidos, como aconselha a DEKRA, neste artigo. “Correntes para neve completam o equipamento de inverno de um carro. Devem estar sempre na bagageira quando se rumam às montanhas nos meses de inverno”, alerta a empresa, em comunicado.

Mesmo para veículos com tração às quatro rodas, as correntes são indispensáveis ​​em caso de fortes nevões. A seguir, estão as dicas mais importantes da DEKRA para o uso de correntes de neve. “As correntes devem combinar com os pneus e o condutor deve praticar encaixá-las ainda antes de seguir viagem”, aconselha a mesma fonte.

Combinar correntes e pneus

“Correntes de neve e pneus devem combinar. Mantenha as correntes atualizadas ao mudar para um tamanho de pneu diferente ou para um veículo novo”, recomenda Luigi Ancona, investigador de acidentes da DEKRA.

Ao alugar ou comprar correntes para neve, os dados dos pneus devem estar disponíveis. Mais importante ainda: “Familiarize-se com o manuseamento das correntes de neve em casa, em condições secas e com boa iluminação, antes de partir para as montanhas”, explica o responsável.

“Aprender a colocar as correntes de neve no meio de uma tempestade ou numa passagem montanhosa não é apenas um incómodo, uma vez que pode, também, ser perigoso”, sublinha.

Luvas de trabalho ajudam

“As correntes de neve são montadas no eixo motriz, ou seja, na frente no caso de o veículo ter tração dianteira e na traseira nos modelos com tração posterior. Para veículos com tração integral, consulte o manual do proprietário. Na maioria dos casos, as correntes também são montadas nas rodas dianteiras”, adianta a DEKRA.

“Quando se trata de tensão da corrente, as instruções de instalação do fabricante da corrente são fiáveis. E não se esqueça de reapertar as correntes recém-instaladas após uma curta viagem. É melhor desligar sistemas como ESP ou ASR ao usar correntes de neve para aumentar o efeito de tração porque com correntes, um pequeno deslizamento favorece a propulsão. Uma consulta ao manual do proprietário revela se o veículo dispõe de configuração especial para operação com correntes de neve”, sublinha a empresa.

50 km/h no máximo

Em vários países, as correntes de neve podem ser obrigatórias em determinadas condições ou rotas específicas, através de sinais de trânsito. Normalmente, não são legalmente exigidas nas quatro rodas, mas apenas no eixo motriz.

Frequentemente, aplica-se um limite de velocidade para veículos com correntes montadas, incluindo motociclos. Se não houver limite de velocidade legal, os especialistas da DEKRA recomendam seguir as instruções do fabricante da corrente.

“Em qualquer caso, as velocidades com correntes não devem exceder os 50 km/h para evitar danos nas correntes, nos pneus e no veículo”, aconselha a empresa.

“Um veículo equipado com correntes de neve tem melhor tração e maior aderência em estradas cobertas de neve”, afirma o investigador de acidentes da DEKRA.

“No entanto, mesmo com correntes, a condução cuidadosa está na ordem do dia, especialmente nas curvas”, frisa. Regra geral, o eixo equipado com correntes proporciona maior aderência e tração, enquanto o outro eixo fica ‘mais leve’ e desliza mais rapidamente. Se os pneus de verão forem montados no eixo sem correntes, este efeito é amplificado”, alerta.

“Ao chegar a um troço de estrada sem neve e gelo, as correntes de neve devem ser removidas à primeira oportunidade. Em estradas secas, os pneus com correntes têm uma distância de travagem mais longa e características de condução piores do que os pneus de inverno. Além disso, a utilização em estradas sem neve pode danificar os pneus e aumentar o desgaste das correntes e da superfície da estrada”, diz a DEKRA.

Quando as correntes já não são necessárias “devem ser limpas com água, deixadas secar e borrifadas com um pouco de óleo”, refere. “Embaladas numa capa plástica, ficam protegidas da corrosão e prontas para a próxima viagem às montanhas”, conclui a DEKRA.

Mais sobre a DEKRA aqui.

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