“O tensor de acionamento auxiliar é um elemento de alta precisão projetado, como o próprio nome sugere, para otimizar a tensão da correia de acessórios e também evitar falhas futuras em outros componentes, como o alternador ou a bomba de água”, adianta a Industrias Dolz, que, neste artigo, explica o funcionamento dos diferentes tipos de produto existentes no mercado e a importância deste “elemento crucial” para o sistema de acionamento auxiliar.
Como funciona um tensor de correia? “A correia de acionamento auxiliar transmite energia rotacional da cambota do motor para todos os acessórios do mesmo. Durante o funcionamento do sistema de acionamento auxiliar e consoante o motor do veículo acelera e desacelera, a correia pode esticar ou até perder alguma tensão”, alerta.
“Daí a importância da polia tensora dentro desse sistema”, explica a Industrias Dolz. “O tensor de acionamento auxiliar ou tensor de correia serpentina é, portanto, um elemento responsável por exercer uma quantidade regulada de pressão/tensão na correia e, graças a isso, a correia pode girar todas essas polias conforme necessário”, sublinha.
A principal função deste componente é garantir que a correia auxiliar tenha a tensão ideal, embora entre as suas funções básicas também se encontrem as seguinte: “Manter a tensão correta e firme na polia compensando qualquer possível perda de tensão na correia auxiliar; manter o alinhamento correto com o resto do sistema de acionamento da correia de acessórios; evitar deslizamentos e vibrações que causem desgaste prematuro dos elementos e que evitem fadiga na correia auxiliar”, acrescenta a Industrias Dolz.
Principais tipos de tensores
Como correias de acionamento auxiliares com correias poly-V, os tensores também foram atualizados nos últimos anos. “Os dois tipos de tensores mais comuns no sistema de acionamento auxiliar são os hidráulicos e os mecânicos, podendo este último ser manual ou automático”, adianta a empresa espanhola.
O tensor mecânico “pode ser subdividido em tensores manuais, onde o mecânico se encarregará de fornecer, manualmente, a correta tensão prescrita, e tensores automáticos”, diz. “O automático é o mais comum no mercado, caracterizando-se pelo facto de ajustar-se de acordo com a necessidade do momento e das suas condições de trabalho. Inclui uma mola localizada na parte interna com braço oscilante que mantém a pressão na correia e move-se mantendo sempre a alça no lugar”, revela.
Por sua vez, o tensor hidráulico baseia-se num “amortecedor hidráulico que se destaca pelo seu elevado desempenho, exercendo tensão precisa e comportamento dinâmico”, diz. “Pode operar com uma faixa maior de comprimentos dinâmicos de correia do que os tensores mecânicos. Estes tensores dispõem de um braço e um rolete nas extremidades e é através do elemento hidráulico com uma mola de pressão integrada que atingem a tensão necessária da correia”, acrescenta a Industrias Dolz.
Sinais de falha
Um tensor danificado ou defeituoso afetará, diretamente, o desempenho e a funcionalidade da correia de acionamento auxiliar e causará uma falha precoce em todo o sistema. “Em geral, um tensor que não funciona como deve apresenta alguns sinais de alerta. Entre os sinais e causas mais comuns, estão o “ruído incomum ao ligar o motor ou durante a operação quando a direção é totalmente virada para um lado”, adianta.
“Se o tensor estiver solto e não exercer pressão, a correia auxiliar pode ranger. Se algum dos acessórios do motor, como alternador, compressor do ar condicionado ou direção assistida, estiver a dar problemas, isso pode ser causado por um tensor em mau estado ou defeituoso”, esclarece.
Outro sinal? “Se notar um desgaste incomum na correia serpentina, como bordas desgastadas ou fissuras na própria correia, isso é devido a um mau funcionamento do tensor da correia de transmissão. Muitas vezes, quando a correia auxiliar apresenta sinais de envelhecimento e precisa de ser substituída, é negligenciada a inspeção das condições e do funcionamento dos outros elementos, incluindo o tensor da correia de transmissão”, explica.
“Este erro pode causar desgaste prematuro da correia serpentina e implicar uma nova operação de substituição”, reforça. Todos os componentes estão sujeitos a tensões e desgastes. Portanto, durante o processo de substituição da correia auxiliar, “é altamente recomendável substituir todos os componentes ao mesmo tempo. Isso garante uma operação ideal e um desempenho mais duradouro”, frisa.
Refira-se que a Industrias Dolz dispõe de uma gama completa de kits de correias auxiliares, concebidos seguindo a experiência de fabricantes originais, como Audi, Volkswagen ou Renault para garantir o melhor desempenho do motor e o maior conforto.
“Esses kits incluem todos os componentes necessários para uma reparação profissional, ou seja, tudo em um pacote: correia poly-V, roletes tensores, inversão e todos os acessórios necessários dependendo da aplicação do veículo”, conclui a empresa.
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