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“Comecei a gostar de carros com os desenhos que o meu pai fazia”, conta António Machado

Humorista e imitador, António Machado é um verdadeiro “fanático” de automóveis. Tudo por culpa dos desenhos do pai. Não domina a mecânica, mas já correu como profissional.
Check-up Media António Machado

Saltou para os olhos do grande público como apresentador do Clube Disney, da RTP, em 1994. E não mais parou. António Machado, 47 anos, foi uma das vozes do Contra Informação, onde imitou José Rodrigues dos Santos (com o Zezinho), participou em séries televisivas (Prédio do Vasco e Bem-vindos a Beirais), peças de teatro e programas de humor, como o Hora H, de Herman José. É ainda conhecido pelas dobragens de desenhos animados.

Mas se o seu trabalho como humorista e imitador é bastante conhecido do público, poucos saberão que estamos perante um “fanático” dos automóveis. E que até já “imitou” um piloto em pista. Ou não será bem assim a história? “Desde pequeno que desenvolvi uma paixão muito grande pelos carros. O meu pai desenhava muito bem carros e figuras da Disney – ou o que fosse. Mas os carros levaram a melhor”, revela o humorista ao Check-up.

Está, portanto, explicado o amor pelas quatro rodas e até pelo universo Disney. Mas e o apelo da competição? “A minha paixão pelos carros tem uma grande componente desportiva. Sempre quis correr nos automóveis. As corridas sempre me fascinaram”, afirma António Machado.

“Quando consegui correr, em 2001, num Mini 1275 GT, nem podia acreditar. O da imagem (em destaque) é um Datson 1200 que comprei para fazer o troféu que renasceu em 2002. Adorei cada corrida. Foram tempos bem divertidos. A ver se consigo um patrocinador para poder voltar às provas”, afirma, à laia de repto à navegação…

Ferrari F40 como sonho…

Todo o devoto dos automóveis tem o seu modelo digno de oração. António Machado não o nega. “Tenho muitos carros de sonho, mas o que gostava de ter, só mesmo se me saísse o Euromilhões: um Ferrari F40”, admite.

Pela mesma lógica, como qualquer pessoa que viva do trabalho, tem o seu automóvel com tração à realidade mundana. No caso do humorista, é uma “carrinha de sete lugares” que ele trata sempre com carinho e correção matemática. “Tenho atenção às pressões dos pneus, ao nível do líquido do limpa para-brisas e as manutenções são feitas no representante”, garante ao Check-up.

A arte de António Machado passa muito pela voz e pelas expressões faciais. Mas… e as mãos? Será que se ajeitam em trabalhos mínimos de mecânica para principiantes? “Não percebo grande coisa”, reconhece.

E o melhor será mesmo deixar estes serviços para quem entende. Certo dia, tentou “manusear” um macaco, mas não correu bem. “Era um Porsche 911 que tive, um 996: quando levantei o carro, o macaco não aguentou e cedeu. Tive de pedir ajuda a uns senhores de uma carrinha, numa área de serviço”, conta.

Check-up Media António Machado Ferrari

António Machado reconhece que já foi um condutor mais “explosivo”. Mas foi “melhorando” com o tempo. “Ter crianças deu-me mais tranquilidade”, explica. Mas essa maior calma ao volante não o impede de alguns episódios mais caricatos.

“Já me aconteceu mandar vir com alguém que está a fazer um disparate ao volante e depois vou ver e é uma pessoa que conheço. Uma vez, vi que uma senhora vinha da direita, mas tinha um sinal de stop. Não parou e eu passei-me e chamei-lhe uns nomes. Nunca mais fiz isto, atenção! Mas depois percebi que era uma amiga da minha mãe. Acho que ela não viu”, confidencia.

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