De crise em crise. Nu00e3o bastava a pandemia, nem a crise dos semicondutores, que atrasaram, historicamente, a produu00e7u00e3o de veu00edculos novos, fazendo com que as marcas nu00e3o os tivessem para entregar aos clientes (e a aumentar, consequentemente, o preu00e7o dos usados). Agora, a ameau00e7a responde pelo nome de AdBlue. Segundo vu00e1rios especialistas internacionais, a possibilidade de rutura nos stocks de AdBlue u00e9 cada vez mais real.
De acordo com a Trans.Info, o aumento do preu00e7o do gu00e1s da natural ju00e1 fez com que tru00eas dos maiores produtores de AdBlue na Europa (a eslovaca Duslo, a italiana Yara e a alemu00e3 SKW Piesteritz) tenham decidido suspender ou reduzir a produu00e7u00e3o daquele composto lu00edquido, o que deveru00e1 comeu00e7ar a sentir-se nos stocks e, como tal, nos preu00e7os de venda ao pu00fablico, ju00e1 nas pru00f3ximas semanas.
Se tomarmos como exemplo Itu00e1lia, os alertas de escassez fizeram disparar a procura e o preu00e7o do produto ju00e1 duplicou. Tambu00e9m a Fertiberia, principal produtora de AdBlue em Espanha, parou a atividade na fu00e1brica de Palos de la Frontera, em Huelva, uma decisu00e3o tambu00e9m justificada pela subida extraordinu00e1ria dos preu00e7os do gu00e1s.