O sistema de travagem é dos componentes mais essenciais em matéria de segurança automóvel, “mas não pode funcionar corretamente sem uma manutenção adequada do fluido de travões”, avança a Textar, em comunicado.
“Sendo higroscópico, este fluido absorve, naturalmente, humidade ao longo do tempo, o que reduz o seu ponto de ebulição e compromete a performance. O resultado pode ser um pedal esponjoso, perda de eficácia na travagem e até corrosão interna dos componentes”, explica.
Vários métodos
A substituição deve seguir as recomendações do fabricante, normalmente a cada dois a três anos ou cerca de 30.000 km. “Um sinal claro de que chegou a hora é a alteração da cor para um tom acastanhado. Também o desgaste prematuro de componentes como o ABS, os tubos de travão ou o cilindro mestre pode estar relacionado com fluido envelhecido”, sublinha a empresa.
Existem vários métodos para efetuar a substituição, “desde a purga por gravidade ao sistema de dois operadores, mas a substituição pressurizada é considerada a mais eficaz, uma vez que garante a remoção completa de ar e contaminantes”, adianta.
“Em veículos mais recentes, especialmente os equipados com ABS e ESP, pode ser necessário recorrer a equipamentos de diagnóstico para abrir as válvulas corretas durante o processo”, acrescenta.
Escolha do fluido
“Quando contaminado por água, o fluido perde eficácia, podendo originar ferrugem interna, desgaste do ABS e até sobreaquecimento”, afirma. “Um simples teste de ponto de ebulição permite medir a percentagem de humidade e calcular a vida útil restante do fluido, sendo o método mais fiável para avaliar o seu estado”, realça.
“A escolha do fluido correto é, igualmente, essencial. Os DOT 3 são indicados para veículos mais antigos; os DOT 4 para viaturas de maiores prestações; o DOT 4 LV para modelos modernos com ABS e ESP; o DOT 5.1, incluindo a versão Ultimate, é recomendado para veículos de elevado desempenho, elétricos e híbridos, pela sua resistência superior ao calor”, salienta a mesma fonte.
Investir na substituição regular do fluido de travões é um “custo reduzido que protege um dos sistemas mais importantes do automóvel e evita reparações dispendiosas”, defende a Textar. Para as oficinas, é, também, uma oportunidade de reforçar a confiança do cliente, demonstrando os riscos de negligenciar esta manutenção preventiva.
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