Factualmente, vivemos um peru00edodo difu00edcil, que apanhou o mundo (ocidental, em maior grau) totalmente desprevenido e u201ca brau00e7osu201d com o controlo de uma epidemia que, num ano, u201cdizimouu201d a nossa economia.
Em Portugal, vivu00edamos um peru00edodo de recuperau00e7u00e3o econu00f3mica lenta, mas progressiva, aliceru00e7ados no turismo que se tinha tornado a nossa tu00e1bua de salvau00e7u00e3o ante a u00faltima crise econu00f3mica do inu00edcio da du00e9cada passada. Por vezes, temos a tendu00eancia de pensar que a sau00edda da mesma poderu00e1 ter o percurso da anterioru2026 mas penso que au00ed entra o otimismo possu00edvel e necessu00e1rio que o tu00edtulo deste texto evidencia.
Esta crise econu00f3mica afeta, inexoravelmente, a economia mundial. Este u00e9 o fator mais importante para que o pessimismo nu00e3o nos tome de assalto! Se, entre 2010 e 2014, a nossa economia se encontrava sobreendividada (nada distinto de onde estamos atualmente) e lutu00e1vamos sozinhos (ou com pau00edses de pequena expressu00e3o a nu00edvel europeu, como a Gru00e9cia), neste momento, a retoma econu00f3mica seru00e1 promovida em conjunto com pau00edses fortu00edssimos a nu00edvel econu00f3mico, o que u00e9 diametralmente oposto ao vivido hu00e1 uns anos, em que fomos entregues u201cu00e0 nossa sorteu201d.
Com isto, quero dizer que viveremos situau00e7u00f5es anu00e1logas u00e0 crise anterior (desemprego, imparidades), mas cuja recuperau00e7u00e3o seru00e1 apoiada por diversos pau00edses, aos quais interessa que a mesma seja compacta e com a pretensu00e3o de que se realize a velocidades idu00eanticas. Sabemos que o turismo demoraru00e1 a recuperar, tendo ele sido um fator gerador de emprego de enorme sucesso nos u00faltimos anos, mas iru00e1 recuperar a partir de um nu00edvel bem superior ao inu00edcio da retoma da crise anterior.
Pessoalmente, nu00e3o acredito num 'novo normal' impulsionado por interesses mais ou menos claros. Acredito sim (e muito) nas pessoas, nos portugueses, em Portugal! O futuro estu00e1 nas nossas mu00e3os. Vamos dar tudo para que ele seja melhor!
A Uniu00e3o Europeia ju00e1 fez saber que os apoios para manutenu00e7u00e3o de empregos (vulgo lay-off) su00e3o para manter e que aposta nesta estratu00e9gia para que, aquando do final dos confinamentos e restriu00e7u00f5es u00e0 mobilidade, as empresas disponham das mesmas capacidades e know-how detidas anteriormente para que a retoma seja imediata.
Devemos acreditar positivamente no nosso espu00edrito de reinvenu00e7u00e3o, que levou, em poucos anos, u00e0 transformau00e7u00e3o do nosso tecido empresarial e, inclusive, das nossas cidades com a aposta no turismo. Aplicando-o em cada uma das nossas atividades traru00e1, seguramente, bons resultados, mas deixo para o final a segunda parte do nosso tu00edtulo: temos de ser exigentes!
Exigentes a todos os nu00edveis! A comeu00e7ar por nu00f3s, pela nossa filosofia e pelos nossos princu00edpios. Para exigirmos, temos de ser exigentes para connosco! Temos de ultrapassar a u201cnova mu00e1ximau201d de que u201ctemos direitosu201d, passando a pensar em u201ctemos deveresu201d. Alguns de nu00f3s tiveram a sorte de nu00e3o serem atingidos pela doenu00e7a e o privilu00e9gio de poder manter o seu posto de trabalho, algo que, infelizmente, nu00e3o foi possu00edvel para muitos portugueses e europeus.
Por isso, o caminho u00e9 o de aproveitar essa oportunidade e dar o nosso mu00e1ximo. Por nu00f3s, pelas nossas famu00edlias, pelo nosso pau00eds, pelo nosso mundo! Pessoalmente, nu00e3o acredito num u201cnovo normalu201d impulsionado por interesses mais ou menos claros. Acredito sim (e muito) nas pessoas, nos portugueses, em Portugal! O futuro estu00e1 nas nossas mu00e3os. Vamos dar tudo para que ele seja melhor!
Ao Check-up e a todos, desejo muita sau00fade e muito sucesso profissional e pessoal.
