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Qual a durabilidade e a autonomia das baterias de veículos elétricos?

Estudo da DECO procura responder às grandes interrogações sobre os veículos elétricos: a autonomia de cada carga e a durabilidade das baterias.

A DECO está ciente da revolução elétrica da indústria automóvel e das grandes dúvidas que a sociedade ainda tem sobre estes veículos sem emissões de gases poluentes.

Entre estas interrogações generalizadas, sobressaem duas: autonomia com cada carga e durabilidade das baterias. Duas respostas que os condutores precisam de ter, antes de avançar para a compra de um veículo elétrico.

Ora, a DECO estudou o assunto e fez as contas todas. E começou por concluir que, na atual geração de veículos elétricos, é pouco provável que precise de substituir as baterias.

“O mais previsível é que as baterias consigam durar tanto como o veículo no seu todo. E, depois do período de garantia, é expectável que o consumidor conte com autonomia e capacidade de carga suficientes para as viagens”, pode ler-se no estudo publicado na edição de janeiro da revista Proteste.

Segundo a mesma associação, maioria das marcas aplica uma garantia de oito anos ou 160.000 km a uma bateria com capacidade mínima de 70%. “A Tesla sobe a fasquia para 192.000 km, no Model 3 Long Range, e 240.000 km, nos Model S e X”, afirma.

“A Lexus é um caso notável. Para o modelo UX 300e, propõe uma extensão de 10 anos ou um milhão de quilómetros, face a defeitos funcionais da bateria e degradação da capacidade abaixo dos 70%: basta ao cliente seguir o plano recomendado”, explica.

O número de quilómetros que uma bateria suporta também foi alvo de reflexão. Uma questão importante para quem procura um veículo elétrico usado – algo que será, cada vez mais, frequente.

Check-up Media Lexus UX300e

Neste ponto, os estudos sobre a degradação das baterias revelam que um veículo elétrico da primeira geração pode garantir 150.000 km com uma capacidade de carga superior a 80%.

De acordo com a DECO, as baterias já duram e vão durar todo o período de vida do veículo com uma degradação de 20 a 30%. Ou seja, um nível de degradação que não inviabiliza o uso, considerando “indispensável que os fabricantes materializem esta confiança, aumentando o período de garantia das baterias para 200.000 km com uma capacidade de carga mínima de 80%”.

Se tomarmos, por exemplo, o desempenho da Tesla, sobretudo com as maiores baterias, num estudo com 1.500 proprietários da marca de Elon Musk, revelou uma capacidade residual média de 90% depois de cumprido um percurso de mais de 400.000 km.

Check-up Media Model X

E substituir a bateria? Pode ser uma opção? Sim, mas representa um custo adicional significativo. A DECO acredita, a este propósito, que o custo total em todo o período de vida do veículo elétrico continua a ser inferior ao dos veículos de combustão.

“Nestes, os custos de manutenção aumentam de forma significativa com os quilómetros e a idade do veículo, o que não sucede nos carros elétricos, onde o aumento é mais leve. Após o final do período de garantia, os custos de manutenção não programada disparam nos automóveis de combustão. Nos elétricos, há menos componentes de desgaste e menos complexidade mecânica”, explica a associação.

O custo da substituição por uma nova bateria de 24 kWh, segundo a DECO, ronda os €3.000, sendo que, para uma capacidade mais funcional de 62 kWh, o preço pode chegar aos €7.000.

“As despesas avultadas por avaria em fim de vida sucedem em todas as tecnologias. Quando o custo da reparação é superior ao valor residual do veículo, já não compensa avançar e o veículo é considerado em fim de vida, seja qual for a tecnologia”, diz.

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