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MANN+HUMMEL explica as diferenças entre filtros de elevada e baixa qualidade

Fabricante alemão revela as principais diferenças entre usar um filtro de combustível de elevada qualidade e opções de baixa qualidade.

No mundo das peças de reposição, a qualidade faz a diferença. Os especialistas recomendam a instalação de peças sobressalentes de qualidade em vez de outras opções que não cumprem os padrões mínimos de qualidade.

Um desses especialistas na área da filtração é a MANN+HUMMEL, que, abaixo, revele as diferenças entre optar por um filtro de gasolina de qualidade em relação a outros de baixa qualidade, ainda mais sem respeitar o prazo de substituição.

Os especialistas da MANN+HUMMEL analisaram, no seu laboratório de testes, dois filtros de gasolina que são utilizados em veículos há muitos anos e para os quais o intervalo de tempo de serviço especificado foi claramente excedido. O primeiro, é um novo filtro de qualidade. Os dois seguintes, são filtros de combustível em linha usados ​​em demasia: um é um filtro de qualidade OEM, o outro é uma variante de baixa qualidade.

“Os especialistas abriram, primeiro, os invólucros de alumínio dos dois filtros utilizados para obter uma visão do interior, retirando a tampa superior com cuidado para não contaminar o interior com cavacos de usinagem. O filtro OEM parece visivelmente carregado, reconhecível pela cor escura da celulose do filtro. A tampa está impecavelmente limpa e o o-ring mantém a sua elasticidade apesar de muitos anos de uso”, explica.

“Este é um filtro de alta qualidade. O cartucho não apresenta deformações ou dobras endurecidas e a cor uniformemente escura indica, claramente, que, durante todo o período de serviço, a função de filtração em profundidade foi realizada corretamente, distribuindo, uniformemente, a sujidade por toda a superfície do filtro”, refere Jörg Schömmel, gestor de produtos da MANN-FILTER.

“Por outras palavras, um aumento na resistência à passagem do fluido que teria causado a deformação do cartucho”, afirma. “No entanto, nem o condutor nem a oficina conseguem ver estas características a olho nu, pelo que é necessário respeitar os prazos de manutenção indicados para cada veículo”, acrescenta a empresa.

Ultrapassar esses prazos, por exemplo, para o filtro inspecionado, que foi de quatro anos, “poderia provocar maior consumo de combustível e emissões poluentes, maior desgaste e menor vida útil do motor e do sistema de injeção, podendo chegar à quebra de tão delicados elementos do circuito, como os injetores”, alerta o especialista da MANN-FILTER.

Estrutura e materiais

“A qualidade, estrutura e quantidade dos materiais utilizados são essenciais para uma longa vida útil. A estabilização adequada do meio filtrante garante uma distância uniforme e estável entre as pregas, oferecendo máximo desempenho de filtração”, continua.

Check-up Media MANN-FILTER

“O que também evita o que é conhecido como ‘empacotamento’, quando o papel se dobra num bloco, reduzindo a área útil da superfície do filtro”, adianta a MANN-FILTER.

“As tampas e juntas também desempenham um papel importante: são necessários materiais adequados para suportar as temperaturas e pressões de cada motor para evitar a passagem do combustível não filtrado para a parte limpa do filtro. Naturalmente, o material de alta qualidade e resistente à pressão das carcaças dos filtros também garante elevado nível de fiabilidade operacional a longo prazo”, reforça a mesma fonte.

Impacto no filtro de baixa qualidade

“Após a retirada da tampa da caixa do filtro de baixa qualidade usado, fica evidente que o cartucho rompeu, deformando as tampas e, portanto, perdendo a vedação entre a área suja e a área limpa”, refere a empresa.

Frank Bartel, gestor de filtros de combustível da MANN-FILTER, explica este facto: “Esta é, obviamente, o pior cenário possível: o cartucho foi completamente deformado, fornecendo combustível não filtrado para o motor. Também podemos ver, em comparação direta com o filtro OEM, que o o-ring está completamente endurecido e, portanto, não apresente nenhuma função de vedação”, revela.

“O interior do filtro deve conter apenas combustível limpo, mas, neste caso, existe um nível significativo de contaminação. À primeira vista, podem ser vistas áreas não contaminadas no meio filtrante, o que me faz temer que esse filtro tenha começado a falhar num estágio inicial. Se o filtro tivesse funcionado corretamente, a sujidade deveria estar distribuída uniformemente, indicando que a filtração utiliza todo o meio filtrante”, sublinha o responsável.

Respeitar intervalos de substituição

Esses filtros têm sido usados ​​em veículos e dispõem de longa vida útil. Frank Bartel destaca a relação custo-benefício da substituição dos filtros: “Se o filtro de combustível não for substituído de acordo com as especificações do fabricante do veículo – neste caso a cada quatro anos – não só aumenta o risco de danos ao proprietário do veículo, como, também, a oficina perde um importante potencial de serviço de manutenção. Deixa de vender um processo de verificação do filtro de combustível a cada quatro anos”, alerta o mesmo especialista da MANN-HUMMEL.

Além disso, existe o risco de os filtros afetarem o desgaste do motor. “As oficinas devem sugerir aos seus clientes a substituição do filtro no final do intervalo de substituição e consciencializá-los dos perigos de não fazê-lo, mesmo que inicialmente os clientes tenham ido à oficina apenas para realizar uma mudança de óleo”, diz.

Em última análise, também é do interesse do cliente substituir, regularmente, o filtro de combustível por um filtro de qualidade. “Os filtros inferiores também não são muito mais baratos. Os produtos de marca não recompensam apenas os proprietários de veículos, mas, também, as oficinas, que investem na fidelização a longo prazo dos seus clientes”, conclui.

Mais sobre a MANN+HUMMEL aqui.

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