“O impacto dos SUV a nível ambiental não é novidade. E, hoje, mais do que nunca, a transição energética revela-se crucial. Seja no sentido de uma produção de viaturas cada vez mais ecológicas, seja para diminuir a dependência de energias fósseis”, começa por dar conta o comunicado.
“De acordo com o estudo Observador Cetelem Automóvel 2022, os automobilistas parecem concordar com esta necessidade. 77% dos inquiridos acredita que a produção de SUV elétricos ou híbridos ajudará a reduzir o impacto ambiental dos mesmos”, revela.
“Em países emergentes, bem como na Polónia, esta solução é a mais escolhida, com taxas de resposta próximas ou mesmo superiores a 90%, com Portugal a apresentar um valor vizinho aos restantes (83%)”, acrescenta.
“No entanto”, diz, “em países como Alemanha, Bélgica e França, menos de 60% partilha da mesma opinião. Na hora de avaliar qual o tipo de veículo mais respeitador do ambiente, o SUV elétrico reúne uma média de 71% de opiniões favoráveis entre os inquiridos, contra 29% dos veículos citadinos de combustão”.
E vai mais longe: “Num zoom aos países, verificamos que as nações emergentes apoiam, sem reservas, o SUV elétrico – 90% no Brasil; 87% México e Turquia. Já na Alemanha (47%), Bélgica (56%), França (51%) e Noruega (59%), são mais céticos relativamente a esta opção”.
De acordo com o estudo Observador Cetelem Automóvel 2022, “a Alemanha chega mesmo a ser o único país onde os citadinos de combustão (53%) vencem o SUV elétrico na opinião dos automobilistas. Já a nível ibérico, tanto em Portugal (83%) como em Espanha (84%) os automobilistas apresentam opiniões favoráveis aos SUV comparáveis à dos inquiridos nos países emergentes”.
No mesmo documento, pode ler-se que, “na opinião de 83% dos inquiridos, os construtores oferecem cada vez mais opções de SUV híbridos ou elétricos porque têm vindo a preparar o futuro, antecipando-se às restrições de circulação urbana de veículos a combustão previstas e tendo em conta os objetivos de neutralidade de carbono e o desaparecimento programado dos motores de combustão”.
E conclui: “82% dos inquiridos acredita, igualmente, que os construtores se apoiam neste tipo de motor para atingir os objetivos ambientais fixados. Já 79% dos inquiridos, questiona a intenção dos construtores e considera que estarão a aproveitar os motores híbridos e elétricos para aumentarem os seus preços. 76% confia que os construtores estão a agir de boa fé e têm uma boa consciência ecológica”.
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