A corrente de distribuição determina a performance do automóvel, sendo responsável pelo correto funcionamento do motor. Ao manter a(s) árvore de cames e a cambota sincronizadas, controla a forma como o motor funciona, a potência que fornece, o combustível que consome e as emissões que cria.
“Os avanços tecnológicos possibilitaram a produção de alternativas mais duráveis às correias de distribuição. As correntes estão cada vez mais silenciosas e mais leves, tendo vindo a ganhar terreno em todos os tipos de aplicações modernas”, começa por explicar a Industrias Dolz.
A sua finalidade não é diferente. Contudo, a corrente de distribuição não exige mais manutenção regular e não existe, também, necessidade de substitui-la.
“Tal como um sistema de transmissão de energia, a corrente pode transferir cargas de elevado binário num espaço limitado. Numa fração de segundo, a corrente de distribuição mantém os injetores de combustível, a admissão de ar e os pistões sincronizados”, afirma.
“Quando um pistão se desloca para baixo, o ar e o combustível devem entrar. Em seguida, o pistão sobe, a vela de ignição acende o combustível e o pistão é disparado de volta para baixo. Depois, o pistão sobe novamente para empurrar o gás restante para fora”, acrescenta.
Existem diferentes tipos de sistemas de corrente de distribuição, que apresentam características únicas, sendo a principal a colocação da árvore de cames (ou veio de excêntricos).
Sabia que…
a Industrias Dolz fabrica, anualmente, mais de 5,5 milhões de bombas de água para veículos de passageiros, veículos industriais e kits de distribuição, fazendo-as chegar a mais de 70 países?
“Enquanto o tradicional sistema de distribuição OHV (Over Head Valve), utilizado com sucesso durante muitos anos, tinha um motor de haste com a árvore de cames colocada no bloco de cilindros, esse tipo de solução era bastante complexa e deteriorava-se facilmente em velocidades elevadas ou níveis de pressão. A confiuração OHV é mais adequada para motores maiores”, pode ler-se no comunicado.
“O sistema SOHC (Single Over Head Cam) foi, então, projetado para colocar apenas uma árvore de cames superior na cabeça do cilindro do motor. O que significa que a árvore de cames é, normalmente, colocada no meio da cabeça, o que faz com que a vela de ignição não ocupe o local ideal, onde as válvulas são operadas quase diretamente pela árvore de cames; tornando mais fácil trabalhar em rotações mais elevadas”, revela o fabricante espanhol.
A solução SOHC oferece, de acordo com a mesma fonte, diversas vantagens em relação à configuração cam-in-block. A principal é o número de peças móveis mais reduzido. “No caso da DOHC (Double Over Head Cam), envolve uma configuração similarmente simples de um motor, com duas árvore de cames separadas montadas no topo do cabeça. Este tipo de motor alberga duas árvore de cames superiores, que se dividem em acionamento primário e secundário”, refere.
“Tal permite que as válvulas de admissão fiquem num ângulo maior em relação às válvulas de escape, o que resulta num fluxo de ar mais direto através do motor e melhor relação de eficiência de combustível. Na maioria dos casos, com um motor DOHC, cada árvore de cames opera, diretamente, as válvulas associadas”, dá conta o mesmo documento.
“Alguns veículos mais modernos e evoluídos, com motor em “V” ou “W”, contam com um design complexo e sofisticado, que pode utilizar até quatro árvore de cames, envolvendo duas cabeças de cilindros e duas bancadas de cilindros com as respectivas válvulas de admissão e escape”, afirma.
A Industrias Dolz dispõe de uma gama de kits completos de corrente de distribuição, testados para proporcionar elevado desempenho e com todos os componentes necessários para uma reparação profissional e de qualidade.
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