Bombas de água eletromagnéticas para camiões? A Dolz tem

Cada vez mais, os veículos pesados ​​têm como um dos seus principais objetivos a melhoria dos padrões de consumo de combustível e de eficiência do motor. Prova disso, é a tendência crescente da procura por componentes de refrigeração.

“Veículos pesados, como camiões ou viaturas industriais, envolvem motores grandes e, portanto, geram uma grande quantidade de calor. É, por isso, que o sistema de refrigeração é considerado um elemento-chave para o bom desempenho do motor”, começa por alertar a Industrias Dolz.

“O sobreaquecimento pode aumentar o risco de danos ao motor. Nesse sentido, é essencial garantir que o motor não sofre stress adicional devido a temperaturas extremamente elevadas”, acrescenta.

Mas, antes de mais, o que é uma bomba de água eletromagnética? “Existem diferentes formas de regular o líquido de refrigeração. Algumas delas, são realizadas por intermédio de atuador eletrohidráulico ou acionamento por correia, mas podem, também, ser por acionamento elétrico na carcaça traseira da bomba de água (termóstato) ou ainda através de um acoplamento eletromagnético”, explica.

“Em relação a este último, a utilização desta tecnologia eletromagnética difundiu-se para fazer parte de sistemas como ar condicionado de veículos ou sistema de refrigeração de motores, atendendo às crescentes exigências de eficiência e flexibilidade no desempenho do motor”, refere.

“A principal diferença entre uma bomba de água mecânica e uma que dispõe de embraiagem eletromagnética é que o sistema de embraiagem eletromagnética pode ajustar, automaticamente, o fluxo de saída da bomba de água de acordo com as necessidades do motor”, revela.

De acordo com a Industrias Dolz, “por outro lado, a bomba de água tradicional fará circular o líquido de refrigeração de forma fixa e constante, uma vez que a sua velocidade está diretamente ligada à velocidade do motor”.

E como funciona a embraiagem eletromagnética? “Numa embraiagem eletromagnética, a polia (rotor) é independente do impulsor. A conexão entre os dois elementos é feita pressionando dois elementos de fricção usando um eletroíman”, assegura.

“Quando este eletroíman é ativado, a embraiagem engata e o rotor e o impulsor giram em conjunto. Sem corrente, uma mola separa os elementos de atrito deixando o rotor livre do sistema. O controlo do sistema de embraiagem é realizado pela unidade de controlo do motor (ECU), utilizando sensores térmicos localizados no motor”, explica.

“Para garantir um fluxo mínimo da bomba quando a embraiagem eletromagnética é desativada, uma segunda embraiagem magnética é fixada no rotor. Esta segunda embraiagem não garante a rotação conjunta entre os dois componentes, mas garante entre 50 a 60% do fluxo entre eles quando há um acoplamento de fricção”, dá conta.

E vai mais longe: “Na maioria das situações, esse fluxo é suficiente para manter o motor devidamente refrigerado e ter esse tipo de embraiagem, que não dispõe de atrito ou contacto entre o rotor e o rotor, reduzindo, significativamente, o consumo de energia e o consumo de combustível”.

“Apenas em certas situações, como, por exemplo, elevadas temperaturas exteriores, é necessário um fluxo de 100%. Nestes casos, o eletroíman será ativado para gerar um acoplamento total por fricção”, afirma o fabricante espanhol.

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