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Apenas um em cada 10 portugueses comprou o automóvel que queria

Mais de metade dos portugueses adiou a compra de veículo face ao aumento dos preços dos combustíveis e da eletricidade. Apenas 7% conseguiu comprar o que queria.

À semelhança do que aconteceu em muitos outros setores de atividade, a pandemia teve impacto no setor automóvel, mas, também, a crise dos combustíveis, de logística e componentes estão a ditar um ritmo mais lento na produção e um aumento de preços generalizado.

“Mas de que forma é que esta situação teve impacto na intenção de compra de automóveis por parte dos consumidores?”, começa por questionar o estudo Observador Cetelem Consumo 2022.

Segundo esclarece, “10% dos inquiridos tentou adquirir carro no último ano, tendo-se observado maior interesse por parte dos mais novos, dos 18 aos 24 anos (13%). No entanto, apenas 7% dos inquiridos revela ter conseguido comprar o carro que queria”, revela.

“Já os restantes 3%, tiveram de alterar a sua opção de compra inicial. Fazendo uma análise às zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto, verifica-se que os residentes do Porto foram os melhor sucedidos na compra do carro que pretendiam (9%), enquanto os entrevistados residentes na zona metropolitana de Lisboa tiveram de alterar a sua opção de compra inicial (7,5%)”, acrescenta.

Quando questionados sobre o que fariam se pretendessem comprar carro novo hoje, face às longas fila de espera devido à crise logística e dos componentes, 42% dos entrevistados afirma que procuraria outras opções de marcas que tivessem disponibilidade mais imediata. Por outro lado, 36% dos portugueses inquiridos diz que esperaria o tempo necessário para ter o carro novo da marca desejada”, sublinha o estudo.

Já face ao aumento de preços dos combustíveis e da eletricidade, “se tivessem intenção de comprar um veículo, tanto os portugueses que escolheriam um carro elétrico como os que optariam por um carro com motor de combustão afirmam que adiariam a compra até haver uma melhoria da situação (65%)”, pode ler-se no documento.

“Por outro lado, 21% dos que comprariam viatura a combustão trocaria a sua compra por um elétrico ou híbrido e apenas 9% dos indivíduos diz que manteria a intenção de comprar um automóvel”, conclui o Observador Cetelem.

Mais sobre o Observador Cetelem aqui.

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