Veículos elétricos são segunda motorização preferida

Estudo Mobilidade 2024 da Ayvens revela que veículos 100% elétricos já são a segunda motorização preferida das empresas portuguesas.
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A Ayvens, empresa do recém-criado Grupo Ayvens que nasce da aquisição da LeasePlan por parte da ALD Automotive e líder mundial em mobilidade sustentável, acaba de lançar a 5.ª edição do estudo Mobilidade 2024, elaborado pela sua equipa de consultoria em Portugal.

“Esta nova análise destaca uma evolução significativa: os veículos elétricos surgem como a escolha mais competitiva em todos os oito segmentos de veículos de passageiros, estabelecendo um ponto de viragem ao liderar, não apenas em termos de desempenho, como, também, no que diz respeito a custos totais de utilização (TCO). Este resultado reforça a tendência rumo a um futuro com uma mobilidade mais sustentável e acessível para todos”, explica a empresa.

Nesta análise, destinada a apoiar os clientes da Ayvens na transição para a mobilidade elétrica, foram considerados diversos fatores, como os valores de aquisição do veículo, os gastos com combustível/carregamento e a tributação aplicada à utilização do veículo, entre outros.

Ricardo Silva, diretor comercial da Ayvens em Portugal, expressa a sua satisfação com os resultados: “Estes resultados são extremamente encorajadores. O mercado dos veículos elétricos está em expansão em toda a Europa, impulsionado pelo aumento das vendas, devido à maior oferta das marcas de automóveis e das normas de CO2 da União Europeia”.

Segundo afirma, “o survey realizado aos nossos clientes, no âmbito deste estudo, reforçou, também, que o crescimento dos veículos elétricos não é uma moda passageira, mas uma tendência que veio para ficar – mais de 50% dos nossos clientes já estão em transição para a mobilidade elétrica”.

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O estudo refletiu ainda a importância da renovação das frotas na vida das empresas, que estão cada vez mais conscientes do impacto da sua pegada ecológica. Estas veem no renting um serviço que lhes permite acesso a veículos de última geração, naturalmente menos poluentes. A Ayvens, como líder de mercado, tem, assim, a responsabilidade acrescida de impulsionar a transição para a mobilidade elétrica.

Tendências do mercado

“De 2022 para 2023, os veículos 100% elétricos duplicaram as vendas em Portugal, terminando o ano com uma quota de 18,3% das vendas. No mesmo período, a Ayvens quadruplicou as vendas de viaturas 100% elétricas. O ano passado ficará registado como o ano em que os veículos 100% elétricos se tornaram na segunda motorização preferida dos portugueses, a seguir aos veículos a gasolina”, revela a empresa.

“Os PHEV registaram um crescimento de 67% de 2022 para 2023, o que compara com um crescimento de 76% na Ayvens para esta mesma motorização. Um em cada quatro veículos vendidos pela Ayvens em 2023 era 100% elétrico. Esta aceleração da quota da motorização resulta já em 8% da frota circulante movida, exclusivamente, por eletricidade (o equivalente a um em cada 10 veículos, se tivermos em conta apenas veículos de passageiros)”, sublinha.

E vai mais longe: “Quase 50% das encomendas em carteira da Ayvens de veículos de passageiros são eletrificados (24% BEV e 26% PHEV), o que significa que um em cada dois veículos deste universo pode andar, exclusivamente, com recursos a baterias”. A parceria da Ayvens com a EDP, através do produto eMotion, já instalou mais de 250 carregadores domésticos ligados à rede da Mobi.E.

Conclusões do estudo

Segundo um conjunto de 100 veículos distribuídos por cinco segmentos, de junho de 2022 a dezembro de 2023, os TCO das frotas em geral aumentaram, em média, 30%. A componente que mais contribui para este resultado são as taxas de juro, que representam mais de um terço deste agravamento.

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“Na quilometragem de referência para as frotas (30.000 km por ano), os veículos elétricos são a propulsão mais competitiva em todos os oito segmentos de veículos de passageiros. O único segmento sem mancha de eletrificados é o dos veículos comerciais ligeiros”, refere.

“Analisando, exclusivamente, os veículos de passageiros, a mancha de 100% elétricos preenche 88% da matriz (vs 82% do ano passado), conquistando mais espaço aos veículos híbridos plug-in, que se limitam a uma quota de 7%, ficando os 5% de sobra para a gasolina”, frisa.

As propulsões a combustão apenas permanecem como opção mais competitiva em 18% do total dos perfis de utilização das frotas. Os três perfis de utilização onde a gasolina ainda se justifica limitam-se ao segmento utilitário SUV nos 10.000 km/ano. Tal como no ano passado, o Diesel vê a sua competitividade limitada ao segmento dos veículos comerciais ligeiros, onde o efeito da fiscalidade é nulo.

O “alívio” fiscal em sede de IRC, traduzido na redução das taxas de tributação autónoma para veículos de passageiros a combustão, não refletiu um acréscimo de competitividade destas motorizações.

Quanto ao mercado europeu, regista-se um aumento expressivo na venda de veículos elétricos. “Este crescimento foi impulsionado pelas normativas de CO2 na União Europeia, evidenciando um claro sinal de aceleração, apesar dos desafios contínuos na cadeia de fornecimento pós-pandemia.

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Já no mercado nacional, o desempenho em 2023 superou, significativamente, a média europeia, com um crescimento impressionante de 104% nos novos registos de veículos 100% elétricos em comparação com 2022, em contraste com o crescimento de 37% na Europa”, adianta a empresa.

“No mercado de renting, é notável o aumento do interesse das empresas na transição para a mobilidade elétrica, impulsionado não apenas pelos benefícios fiscais, mas, também, pelos compromissos corporativos de sustentabilidade”, pode ler-se no mesmo documento.

E conclui: “Em 2023, observou-se um crescimento de 297% nos veículos elétricos puros, reafirmando o papel das empresas na promoção da mobilidade elétrica. Esses números refletem um avanço significativo das motorizações elétricas em geral”.

Mais sobre a Ayvens aqui.

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