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PRIO está a descarbonizar o setor marítimo

Empresa lançou o ECO Bunkers, um gasóleo marítimo de elevada qualidade com incorporação de 15% de energia renovável, compatível com qualquer frota.
Check-up Media PRIO Aveiro

A descarbonização no setor marítimo ganhou novo impulso com a introdução, em 2023, das novas metas internacionais da Organização Marítima Internacional (IMO) e da União Europeia.

O objetivo é chegar a 2050 com emissões líquidas nulas de GEE (Gases com Efeito de Estufa) provenientes do setor marítimo, sendo que, até 2030, esta redução já terá de ser efetiva em, pelo menos, 20%.

“Atualmente, o transporte marítimo representa cerca de 3% a 4% das emissões totais de CO2 da União Europeia (124 milhões de toneladas de CO2 em 2021), com o foco da transição a centrar-se na melhoria da eficiência energética e no aumento de utilização de combustíveis mais ecológicos. Navios que não cumpram com exigências futuras em termos de CO2 poderão vir a ter a sua navegação condicionada”, refere o comunicado.

“É neste contexto de transição energética no setor marítimo, sem prejuízo para a competitividade económica, que a PRIO tem desenvolvido alternativas com incorporações crescentes de energia renovável, capazes de dar um contributo essencial na descarbonização do setor”, acrescenta.

Segundo afirma, “foi neste âmbito que a PRIO lançou o ECO Bunkers, um gasóleo marítimo de elevada qualidade, com incorporação de 15% de energia renovável, compatível com qualquer frota marítima, que permite reduzir até 18% de emissões de CO2, a que se junta uma redução de consumo até 10%”.

ECO Bunkers com aceção mais ampla

Atualmente, o ECO Bunkers já tem uma aceção mais ampla, contemplando misturas mais ricas em energia renovável, pelo facto de a PRIO, enquanto produtora, ter capacidade para ajustar os blends de acordo com as necessidades e os objetivos das frotas, podendo, inclusive, fornecer soluções como o B100, ou seja, 0% fósseis e com uma capacidade de redução de até 87,8% de Gases com Efeito de Estufa, fator chave para os cálculos dos indicadores de intensidade de carbono da IMO e do sistema European Emission Trading System.

O mais recente marco da PRIO no caminho para a descarbonização ocorreu em fevereiro deste ano, com o primeiro abastecimento de ECO Bunkers B20 (20% energia renovável) no Porto de Aveiro.

Check-up Media PRIO Telmo Ferreira

Este abastecimento a um navio da frota Schulte & Bruns Nederland BV, que faz escala, regularmente, no Porto de Aveiro, permitiu-lhes reduzir em 20% a sua pegada carbónica.

“A ambição da PRIO em liderar a descarbonização no setor é clara. Sabemos o desafio que empresas, armadores e embarcações nacionais têm pela frente e queremos ser parceiros estratégicos neste processo”, destaca Telmo Ferreira, responsável de Negócios Emergentes e Shipping da energética portuguesa.

PRR no setor marítimo nacional

O Plano de Recuperação e Resiliência contempla um apoio total de 50 milhões de euros destinados ao transporte marítimo de mercadorias e passageiros português.

O objetivo passa por impulsionar a transição energética através da adoção de medidas de eficiência energética, digitalização a bordo e utilização de combustíveis alternativos mais ecológicos.

Em Portugal, uma parte considerável das frotas de navios têm uma idade mais avançada, pelo que o processo de substituição será ainda demorado, devido ao investimento financeiro que tal implica.

Este apoio a que as frotas nacionais se podem candidatar pode ser efetivado num investimento em sistemas tecnológicos a bordo que permitam consumir um B100 sem qualquer condicionante em termos de compatibilidade.

As candidaturas estão abertas e a decorrer até ao próximo dia 12 de abril e, uma vez mais, a PRIO posiciona-se como o parceiro ideal para colocar a frota portuguesa numa rota mais sustentável.

Mais sobre a PRIO aqui.

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