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Garland aposta em departamento intermodal e reduz pegada de carbono

Novas rotas intermodais permitem ultrapassar volatilidade atual do transporte rodoviário, com lead times competitivos e menor pegada de carbono.

A Garland Transport Solutions, empresa do Grupo Garland dedicada ao transporte de mercadorias, delineou como estratégia para este ano uma maior aposta no seu departamento intermodal, passando a disponibilizar novas rotas intermodais que incluem transporte combinado entre o ferroviário e marítimo, resultando numa operação mais sustentável e com valores competitivos. 

Esta aposta acontece poucos meses após a apresentação do Plano Nacional Ferroviário, que, a concretizar até 2050, prevê a transferência modal para a ferrovia de 13 para 40% no transporte de mercadorias.

“Numa altura em que se debate a sustentabilidade ambiental e económica de meios mais poluentes e caros, como os transportes marítimo, aéreo e rodoviário, a falta de motoristas e a crise energética, entre outros constrangimentos dos meios de transporte de mercadorias tradicionais, a Garland Transport Solutions acrescenta à sua oferta os transportes intermodais, o que lhe permite incrementar lead times e apresentar soluções a preços mais competitivos”, adianta.

“Neste momento, dispomos de serviços tradicionais de transporte de mercadorias mais serviços intermodais. É uma solução mais sustentável e que nos permite ter um leque variado de rotas, além de reduzir a nossa exposição ao mercado do transporte rodoviário, cada vez mais volátil”, explica Giles Dawson, em comunicado.

Redução da pegada de CO2

Segundo o administrador do Grupo Garland, responsável pela área de transportes, “este departamento permite à Garland Transport Solutions ir ao encontro das necessidades dos clientes, apresentando soluções com custo menor e, muito importante, com uma pegada de CO2 inferior em 75 a 80% face ao mesmo transporte rodoviário”.

Atualmente, a Garland Transport Solutions oferece soluções combinadas que permitem, por exemplo, recolher a carga em casa ou na empresa do cliente por estrada, fazer um trânsito por via marítima e, depois, utilizar o comboio até ao país de destino, voltando à estrada para a last mile.

Check-up Media Giles Dawson Garland

“Os consumidores estão e serão cada vez mais exigentes, privilegiando produtos com menor pegada ambiental, pelo que ter uma solução combinada de transporte, que permite reduzir a pegada das cadeias de abastecimento, é cada vez mais importante para os nossos clientes. Também o é para o Grupo Garland, que, há vários anos, tem vindo a implementar medidas para aumentar a sua sustentabilidade ambiental, económica e social”, adianta Giles Dawson.

O departamento intermodal da Garland Transport Solutions está centralizado num dos centros logísticos que o grupo tem na Maia. Daqui, são geridas soluções combinadas para a Europa, desde o Mediterrâneo Norte aos países nórdicos e de leste.

“A médio prazo, prevemos que o intermodal represente uma parte significativa do transporte terrestre desenvolvido pela Garland Transport Solutions”, conclui Giles Dawson.

De referir que o transporte ferroviário, assim como o marítimo, está na génese da atividade transitária do Grupo Garland quando, em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, a empresa aproveitou o corredor aberto pela neutralidade suíça e portuguesa para o transporte de mercadorias na Europa.

Mais sobre a Garland aqui.

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