A Fundação Cepsa concluiu, hoje, a entrega dos seus Prémios de Valor Social, que, todos os anos, distinguem diferentes projetos sociais que promovem a inclusão e a qualidade de vida de pessoas ou grupos menos favorecidos.
Nesta 17.ª edição do programa, foi decidido alargar o foco de ação a iniciativas sustentáveis que contribuam para a transição ecológica, valorizando, entre outros aspetos, a promoção de energias renováveis, a eficiência energética, a mobilidade de baixas emissões, a proteção da biodiversidade ou a sensibilização ambiental.
Assim, foram premiadas cinco instituições portuguesas, de vários pontos do país, que receberam mais de €64.000, divididos pelas vencedoras, de forma a apoiar os diferentes programas que desenvolvem.
Em 2021, a Fundação Cepsa atribuiu quase 2,7 milhões de euros para a promoção de 158 iniciativas, enquadradas nas suas três linhas estratégicas de ação: apoio social, científico-educativo e ambiente. “Desta forma, graças à colaboração com 167 entidades do Terceiro Setor, a Fundação Cepsa conseguiu melhorar a qualidade de vida de mais de 465 mil pessoas”, diz a empresa.
O presidente da Cepsa Portuguesa, José Aramburu, assumiu “estar impressionado com o trabalho realizado pelas várias associações. Recorde-se que a Cepsa tem um compromisso para com as comunidades em que está inserida, participando, ativamente, no apoio a projetos de ação social”, refere.
Sabia que…
a Fundação Cepsa é uma entidade de interesse geral e sem fins lucrativos, que tem como objetivo a realização de ações destinadas a responder às necessidades e prioridades das comunidades locais onde a sua fundadora, Compañía Española de Petróleos S.A.U. (Cepsa), desenvolve as suas atividades?
“Por isso este ano, a Fundação Cepsa decidiu, para além de reconhecer e promover diferentes projetos sociais que promovam a inclusão e a qualidade de vida de pessoas ou grupos mais desfavorecidos, ampliar, também, o foco de atuação para iniciativas sustentáveis que contribuam para a transição energética”, acrescenta.
Por sua vez, Cláudia Soares Mendes, diretora de marketing e comunicação, destaca que “este ano, recebemos, em Portugal, 60 candidaturas, sendo que cinco delas foram premiadas pelo jurado”,
E vai mais longe: “No total, são 70 as instituições contempladas em Portugal, desde o início desta iniciativa, num montante global de apoios que caminha para um milhão de euros. E estes números são um êxito para o papel social da Cepsa e uma motivação para prosseguirmos o nosso trabalho neste campo”.
Este é o caso do projeto Aldeias Pedagógicas, da Associação de Desportos de Aventura, Juventude e Ambiente (AZIMUTE). A intervenção tem como objetivo combater o isolamento e a solidão das pessoas mais velhas de seis aldeias do distrito de Bragança, criar atividades e dinâmicas que envolvam os idosos e as suas famílias e/ou comunidade de forma presencial ou recorrendo a novas tecnologias, além de promover o envelhecimento ativo e positivo em comunidade.
Um novo espaço CADin Setúbal, da Associação Neurodesenvolvimento e Inclusão CADIn, é outro dos premiados. Vai permitir a abertura de um novo espaço para esta entidade, com mais gabinetes que permitam aos seus profissionais atenderem mais utentes, respondendo, assim, a uma necessidade urgente.
Foi igualmente distinguido o projeto EntreGerações, promovido pela Associação Florestal de Portugal (FORESTIS). Esta iniciativa visa fomentar a aproximação dos proprietários florestais, na sua maioria idosos, aos jovens em áreas onde impera a pequena propriedade e consideradas zonas desfavorecidas.
Foram selecionadas duas áreas de intervenção para este projeto: Concelho de Arganil e Concelho de Terras de Bouro, devido às suas características socioeconómicas e ao tipo de proprietários florestais.
Já o projeto Escola Joyeux, da Associação Vila com Vida (VilacomVida), é dirigido a pessoas com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento (DID), para que os jovens com potencial para uma vida autónoma não fiquem parados, institucionalizados ou em casa a desperdiçar talentos.
Tendo em vista a sua integração no mercado de trabalho, o projeto assenta num plano de formação da escola Joyeux em Portugal aplicado em contexto de trabalho (vão abrir dois cafés em 2022, em Lisboa e em Cascais, implementados pela VilacomVida). O referencial de formação irá preparar os colaboradores Joyeux para quatro funções: barista, empregado de mesa, caixa, cozinha.
Quanto ao projeto NEAR – NEwly ARrived in a common home, promovido pela Ação e Integração para o Desenvolvimento Global (AIDGLOBAL), propõe testar um modelo e uma metodologia para fomentar e facilitar a orientação social de pessoas imigrantes, no período inicial da sua chegada e inclusão nas comunidades locais de acolhimento.
As ações do projeto visam desenvolver um caminho de reforço progressivo do sentimento de pertença ao novo contexto social e à nova comunidade local em que os imigrantes serão incluídos à sua chegada.
Nos últimos 16 anos, estes prémios desenvolveram 385 projetos, que permitiram melhorar a qualidade de vida a cerca de 60 mil pessoas. Só em 2021, a Fundação Cepsa concedeu €485.600 às entidades vencedoras de Portugal, Espanha, Colômbia e Brasil.
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