Muito se tem discutido sobre o futuro da mobilidade urbana e, em particular, do setor automóvel. Sobreviverão os veículos movidos a combustíveis fósseis? Serão estes substituídos por soluções mais recentes e ecológicas, como automóveis híbridos ou elétricos? Será que, a médio/longo prazo, a indústria automóvel perderá toda a sua importância económica?
O Observador Cetelem Automóvel 2021 procurou compreender por onde passará o futuro do setor automóvel. E concluiu que os portugueses não têm dúvidas: 82% respondeu que o veículo elétrico é o futuro da indústria, número acima da média europeia (73%) e da média mundial (77%).
O Brasil (91%), a Polónia (87%) e a Turquia (87%) são os países que mais acreditam nesta solução. Por outro lado, a Bélgica (55%), a Alemanha (56%) e a França (62%) são os menos convictos.
A fé no veículo elétrico como solução “salvadora” da indústria também se mede pelos investimentos dos fabricantes em veículos híbridos e elétricos, que têm aumentado de ano para ano, prevendo-se que assim continue.
“Será, portanto, um divórcio impossível entre a indústria e os consumidores?” Pergunta o Observador Cetelem. E dá a resposta: “Os números apontam para que sim, mas, para garantir que não existe divórcio, há uma exigência por parte dos consumidores para que os carros do futuro tenham muito poucas semelhanças com os atuais. Ambiciona-se que sejam mais económicos e ultra tecnológicos, mais sustentáveis e com maior autonomia”.
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