Tal como acontece com a atual quarta geração do tensor de cinto ativo, ACR8, a ZF LIFETEC também apoia a tendência para uma condução conectada e automatizada com a nova versão ACR8.S com assento integrado.
“A possibilidade de integração no banco permite uma nova liberdade de design para o interior do veículo. Além disso, o sistema de retenção pode colocar os ocupantes numa posição sentada mais protegida antes de uma possível colisão (reposicionamento)”, adianta a empresa.
“Graças à sua unidade de propulsão elétrica, o sistema ACR8 permite outras funções de segurança, como, por exemplo, ao apertar o cinto de segurança durante manobras de condução críticas, como a travagem automática de emergência”.
Este tensionamento reversível da correia também pode “aumentar o prazer de condução, proporcionando à pessoa que está ao volante melhor apoio durante uma condução dinâmica”, afirma a ZF.
“Além disso, o cinto pode ser utilizado para uma condução altamente automatizada através de avisos táteis, como, por exemplo, para solicitar ao condutor que assuma a tarefa de condução”, salienta.
“Se os sensores do veículo detetarem uma colisão inevitável, um tensor pirotécnico do cinto é ativado e o cinto puxa a parte superior do corpo do ocupante para trás em direção ao encosto do banco numa fração de segundo”, explica a empresa.
“Durante a colisão, a pessoa é orientada em direção ao airbag, que absorve ainda mais a energia do impacto para evitar ferimentos graves. Este aperto é irreversível e é acionado em conjunto com o airbag – apenas uma vez e somente em caso de acidente grave correspondente”, sublinha.
Funções básicas do ACR8.S
A ideia por detrás de todas as variantes do ACR8 é melhorar o comportamento pré-colisão dos sistemas de proteção dos ocupantes do veículo. “Para este efeito, a folga dos cintos é reduzida e os ocupantes são mantidos ou colocados numa posição sentada ideal”, afirma a ZF.
“Dependendo da filosofia do fabricante do automóvel e dos sensores disponíveis no veículo, o tensor ativo do cinto da ZF LIFETEC pode ser ativado milissegundos antes de uma potencial colisão”, sublinha a mesma fonte.
“Com os tensores ativos de cinto da série ACR8, as funções pirotécnicas convencionais podem ser combinadas com tensionamento elétrico reversível para aumentar ainda mais a segurança na fase pré-colisão”, explica.
“Além das funções descritas, o ACR8.S oferece uma gama de opções num sistema modular. Nove combinações de configuração diferentes estão disponíveis atualmente”, acrescenta a ZF.
O sensor de movimento da correia e a unidade de acionamento elétrico são particularmente notáveis neste contexto. Ambos os componentes são blocos de construção centrais para muitas funções opcionais. Por exemplo, permitem avisos táteis: na condução autónoma, o tensor ativo do cinto pode ajudar a alertar o condutor para a necessidade de assumir a tarefa de condução através da vibração do cinto.
Em outras situações, a pulsação de alta frequência do cinto de segurança pode sinalizar aos ocupantes que é necessária uma intervenção ativa. “Nessas situações, os pulsos do sistema de cintos próximos ao corpo são sinais de alerta mais eficientes do que os displays ou LED, minimizando o tempo de reação”, enfatiza Gleiss Lutz, responsável da empresa.
Várias funções vão muito além da função do cinto como puro dispositivo de segurança. Como o cinto de segurança é um companheiro constante durante a viagem, deve ficar bem ajustado, mas sem restringir os ocupantes.
“A função de conforto opcional do ACR8.S permite um nível de tensão mais baixo durante a operação. Isso significa que o cinto repousa apenas levemente contra o corpo. A inovação também pode melhorar o comportamento durante a condução desportiva”, frisa.
“Para isso, o ACR8.S acede aos dados de navegação do veículo e pode apertar o cinto para oferecer mais apoio aos ocupantes durante a condução dinâmica”, dá conta a empresa.
Próximo nível de condução autónoma
As funções descritas aplicam-se à atual quarta geração do ACR8, bem como ao ACR8.S. O design mais compacto do ACR8.S é ideal para aplicações com assento integrado. “Hoje, isto oferece vantagens, como, por exemplo, em descapotáveis e coupés sem pilar B, mas, também, será vantajoso no futuro, no que diz respeito à condução autónoma”, pode ler-se no comunicado.
“Este último é um dos impulsionadores mais importantes no desenvolvimento de novos conceitos de interiores. Se o cinto de segurança estiver localizado no banco em vez de no pilar B, tal abre novas liberdades de conceção para o design de interiores, permitindo que os assentos do veículo sejam movidos e girados com maior liberdade”, conclui.
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