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“Vivi uma história bonita e erótica a caminho do Alentejo com a minha mulher”, diz Ljubomir Stanisic

Famoso pela personalidade forte, Ljubomir Stanisic adora jipes e, em particular, a marca Hummer. Um chef com muitos quilómetros de histórias.
Check-up Media Ljubomir Stanisic

Nem sempre um automóvel espelha a personalidade do seu dono. Um ser humano é composto de muitos ingredientes emocionais e nem sempre o veículo é a iguaria predileta. Por vezes, é apenas o “prato do dia”.

Mas Ljubomir Stanisic, o famoso chef de “Pesadelo na Cozinha”, TVI (2017), proprietário do restaurante 100Maneiras, porém, é alguém com gostos fortes e adequados ao contexto, como reconhece na visita à Oficina Vip.

O carro de sonho? “São sempre jipes. Nunca sonhei com um carro específico, não tenho um carro ideal que diga que amava ter para toda a vida. Já sonhei em ter vários tipos de veículos e quase consegui atingir todos esses sonhos”, adianta o chef, nascido na antiga Jugoslávia (atual Bósnia e Herzegovina) e radicado em Portugal desde 1997.

A preferência pelo automóvel ajusta-se aos cenários da sua vida. “Por exemplo, durante a guerra (Sérvia) via os Hummer dos Capacetes Azuis e consegui ter um Hummer aos 30 e tal anos. Adorava BMW e, apesar de ter chegado a Portugal sem dinheiro, através do esforço do trabalho, consegui esse objetivo”, revela.

“Mas nunca fui um gajo doido por carros. Como disse antes, gosto muito de jipes e a minha preferência recai sempre em carros robustos e grandes. Nesta categoria, o que mais admiro é o Land Rover Defender antigo, que, hoje em dia, é quase um ‘dinossauro’ dos veículos. E é por aí, mais jipes e pick-ups”, adianta Ljubomir Stanisic.

Qual o carro que conduz? Não é um, mas… meia-dúzia. “Tenho seis carros: um Opel Astra dos anos 80, um Škoda, um Land Rover Defender dos anos 90, um Jeep Grand Cherokee, um Hummer e uma autocaravana Fiat. Gosto de todos eles”, garante o chef ao Check-up.

Ljubomir Stanisic é um verdadeiro papa-quilómetros. No verdadeiro sentido da expressão. “Amor e uma caravana” foi o tópico para, em 2014, ter percorrido as estradas europeias. Não são poucos os episódios vividos na estrada.

“Tenho vivido histórias fabulosas ao volante! A mais bonita é com a minha mulher, uma história super erótica no caminho para o Alentejo, nos campos de milho, com o tejadilho aberto (a minha mulher que não leia isto!)”, confessa Ljubomir Stanisic, entre risos.

Mas não fica por aqui. “Tenho outras”, admite. Nem todas felizes. “A primeira vez que regressei a Sarajevo, fui de carro para a Sérvia e a minha mãe teve um AVC durante quatro horas em plena viagem sem eu dar conta. Estava no banco de trás e eu achava que ela estava a dormir. Tive acidentes graves ao volante, um deles em Cabo Verde, de moto 4. Tenho muitas histórias ao volante, tenho de admitir”, confidencia.

Check-up Media Ljubomir Stanisic car

Que tipo de condutor é? “Sou um condutor extremamente rigoroso, tranquilo. Não sou um gajo de ripar a 200 km/h, não sou de andar aí nas curvas e fazer barulho. Gosto de passar despercebido em qualquer sítio que circule com o carro”, afirma.

“Não sei se recebi mais de duas multas de velocidade na vida. Agora, não sou o gajo que lava o carro todos os dias. Às vezes, parece como novo e outras uma lixeira autêntica, cheio de garrafas de água, comida, material de cozinha, facas soltas, materiais de construção”, confidencia.

“Sou um tipo de condutor tranquilo na condução, mas ‘desprendido’ na utilização”, garante Ljubomir Stanisic, que prefere “muito mais” conduzir do que ser conduzido. “Já dei a volta à Europa com a autocaravana e filhos pequenos, quase sempre eu a conduzir”, acrescenta o chef.

Ljubomir Stanisic não gosta de “pessoas mal-educadas, mal formadas, que estão ao telefone e que atiram beatas pela janela fora”. Par isso, não contem com ele. Mas se for preciso assegurar alguns serviços básicos de mecânica, isso já é diferente.

“Sei verificar o óleo, mudar os pneus e pouco mais. Sozinho, tomo conta dos carros quando é preciso, como ver o óleo da direção, por exemplo. Mas tenho muito mais jeito para as madeiras e para os ferros, serrar e soldar, marcenaria e carpintaria, do que propriamente para mecânica. Sei mudar um pneu na estrada – já mudei várias vezes”, assegura.

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