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Valeo aposta na biomassa para reduzir emissões de gases poluentes

Empresa francesa coloca em ação estratégia de biomassa na unidade de Ebern-Fischbach para um futuro neutro em CO2. Descarbonização estrutural em curso.

A indústria automóvel embarcou na maior transformação da sua história para enfrentar os desafios do aquecimento global. “Através do seu plano Cap 50, a Valeo está empenhada em reduzir a pegada de carbono de toda a sua cadeia de valor. O objetivo é contribuir para a neutralidade carbónica até 2050 e reduzir as suas emissões totais em 45% até 2030”, avança a empresa.

“Tal inclui as emissões dos fornecedores, a utilização final dos produtos da Valeo ao longo de toda a sua vida útil, bem como as próprias atividades operacionais da Valeo, cujas metas ambiciosas para 2030 incluem a redução das suas emissões de CO2 em 75% (Escopos 1 e 2 do Protocolo de Gases com Efeito de Estufa)”, explica.

Foi neste contexto que a Valeo inaugurou, no dia 8 de dezembro, um sistema de aquecimento de biomassa de última geração na fábrica de Ebern-Fischbach. “O equilíbrio de CO2 do local melhora como resultado de evitar significativamente os combustíveis fósseis e faz com que o aquecimento do local seja neutro em CO2 no futuro”, garante.

“A fábrica é a primeira da Valeo em todo o mundo a ter um sistema de aquecimento 100% baseado em matérias-primas renováveis ​​e, portanto, dá um grande contributo com esta iniciativa Cap 50 para o futuro neutro em CO2 do Grupo Valeo”, sublinha a mesma fonte.

A unidade de biomassa substitui completamente o anterior sistema de aquecimento a óleo, que utilizava cerca de 115 mil litros de óleo anualmente para aquecer as salas de produção e escritórios. Além dos custos de combustível, o novo sistema de aquecimento permite uma poupança de 364 toneladas de CO2.

“Existem duas caldeiras com potência total de 1.000 kW numa nova casa de caldeiras com depósito para cavacos de madeira ou pellets. O calor é alimentado na rede de aquecimento interna através de um reservatório de água quente de 30 mil litros e tubos isolados de ligação à fábrica”, adianta.

“A biomassa pode ser transportada do camião para o depósito através de uma área de entrega com funil transportador. Anualmente, são necessários 1.500 m³ de cavacos de madeira provenientes de trabalhos de manutenção na floresta estadual vizinha”, refere a Valeo.

E conclui: “Isto garante rotas curtas, silvicultura sustentável e segurança do abastecimento. A neutralidade do CO2 surge porque a madeira armazena tanto carbono e energia solar durante o processo de crescimento quanto é libertada durante o processo de combustão ou apodrecimento”.

Mais sobre a Valeo aqui.

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