A Comissão Europeia ajustou as regras de emissões de CO2, concedendo mais tempo aos construtores de automóveis sem alterar os objetivos estabelecidos.
Uma espécie de “travão” legislativo, ainda que muito ligeiro, para as pretensões da indústria automóvel em geral. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, anunciou, a 3 de março, que a meta de 93,6 g/km (WLTP) se mantém, mas, agora, será calculada com base numa média acumulada até 2028, em vez de um corte imediato, em 2025.
O objetivo, segundo o comunicado oficial, é dar “mais espaço para a indústria respirar” e evitar penalizações imediatas, sem colocar em causa os compromissos ambientais da UE. A proposta deverá ser rapidamente aprovada pelo Parlamento e pelo Conselho Europeu.
Além desta flexibilização, a Comissão Europeia apresentou um Plano de Ação mais amplo para revitalizar a indústria automóvel europeia. Entre as medidas esperadas, estão incentivos à compra de veículos elétricos nos Estados-Membros e o apoio aos fabricantes de baterias, reforçando a competitividade do setor face a concorrentes globais.
