“Vamos falar do nosso trabalho em defesa do aftermarket independente, junto dos decisores europeus, para garantir que todos os players possam aceder ao mercado de manutenção e reparação de veículos, em condições competitivas”.
A premissa é simples. E a organização do Fórum DPAI/ACAP, “O Próximo Aftermarket”, que se realizará no dia 23 de novembro, no Museu do Oriente, em Lisboa (9h), não deixa dúvidas sobre a abordagem dos três painéis que irão compor o fórum.
Hoje e nos próximos dias, desvendaremos um pouco dos temas – e dos respetivos oradores – em cada um dos três painéis do fórum, sendo que um deles encontra-se divido em duas partes. Comecemos, então, pelo primeiro.
Espreitar futuro
“À medida que a indústria automóvel se reinventa, o mercado do pós-venda encara uma era de transformações significativas. Prevê-se que, em 2024, novas tendências, inovações tecnológicas e mudanças na legislação europeia venham a redefinir este setor”, enquadra a DPAI/ACAP.
“Neste contexto, o Fórum DPAI/ACAP, “O Próximo Aftermarket“, surge como um espaço essencial de diálogo e reflexão, dirigido a especialistas e profissionais do setor. Agendado para dia 23 de novembro, às 09h, no Museu do Oriente, em Lisboa, este evento promete ser um marco na discussão dos caminhos e desafios que se avizinham”, diz.
Joaquim Candeias, presidente da DPAI/ACAP, e Álvaro de la Cruz, diretor de comunicação da FIGIEFA – federação que defende o aftermarket automóvel independente a nível europeu e da qual a DPAI/ACAP é membro – vão conduzir uma análise aprofundada destas temáticas.
“Os temas centrais incluem a transição para o veículo conectado, as atualizações legislativas iminentes e os impactos destas mudanças no aftermarket independente”, explica.
“A restrição no acesso a dados, funções e recursos dos veículos é uma preocupação crescente, podendo colocar os prestadores de serviços independentes em desvantagem competitiva”, acrescenta.
“A falta de harmonização na legislação europeia, em especial no que toca à proteção de design de peças automóveis visíveis, soma-se a esta equação, trazendo incertezas e desafios adicionais”, afirma a organização.
“O impacto do Euro 7, as medidas de proteção contra adulteração em sistemas e componentes, o prolongamento do MVBER, que estava prestes a expirar em maio de 2023, mas que, graças aos esforços da FIGIEFA, foi estendido por mais cinco anos e as questões de cibersegurança serão, também, analisados”, acrescenta a DPAI/ACAP, em comunicado.
“Esta será uma oportunidade única para compreender como estas mudanças vão impactar o seu negócio e antever as tendências e melhores práticas do mercado”, conclui.
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