Numa era em que a conectividade é vital para o funcionamento das organizações, a cibersegurança tornou-se numa prioridade estratégica. O crescimento exponencial dos ataques informáticos — como ransomware, roubo de dados ou phishing — expõe as empresas a riscos que comprometem não só as suas operações, mas, também, a confiança dos seus parceiros.
Para a Sogilub, entidade gestora de óleos lubrificantes usados em Portugal, a “proteção da informação e a continuidade operacional são áreas críticas de atuação”.
Seguro e confidencial
A digitalização dos processos internos e da relação com os diversos stakeholders obriga a uma vigilância constante e à adoção das melhores práticas recomendadas por entidades como o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS). Ciente desta realidade, a Sogilub já implementou um conjunto de medidas concretas que visam mitigar riscos e reforçar a resiliência dos seus sistemas.
Um dos passos mais visíveis foi a criação do Manual do Utilizador de Segurança da Informação, uma ferramenta prática que orienta os colaboradores acerca dos comportamentos seguros no uso dos sistemas da empresa.
Entre os temas abordados, destacam-se a “consciencialização para os riscos digitais, a segurança de dispositivos e acessos, o uso responsável da Internet e do correio eletrónico, bem como as boas práticas para uma comunicação segura e confidencial”, explica a Sogilub.
Mas a ação da Sogilub vai além das recomendações. Está em vigor um inventário atualizado de fontes de informação, sujeito a revisão anual, acompanhado por uma análise de riscos que orienta decisões estratégicas e ações preventivas.
“O controlo de acessos e a segurança das redes e sistemas são geridos com base em procedimentos definidos, que incluem instruções específicas para backups, gestão de acessos, pedidos e incidentes”, reforça.
Ações de sensibilização
Outro eixo fundamental da estratégia da Sogilub é a formação contínua dos colaboradores. Além de ações regulares de sensibilização, são realizados simulacros que testam a capacidade de resposta a potenciais ciberameaças, aumentando a prontidão da organização.
“Estas iniciativas permitem ainda avaliar e ajustar os procedimentos em vigor, garantindo a sua melhoria contínua. A eficácia de todas as medidas é monitorizada através de auditorias internas, assegurando a sua adequação e atualidade”, diz a empresa, em comunicado.
Num contexto em que a regulamentação europeia também impõe crescentes responsabilidades às empresas, a Sogilub posiciona-se de “forma exemplar”. Por outras palavras, o “investimento em cibersegurança não é apenas uma questão técnica — é uma componente essencial da sua missão de garantir um serviço transparente, eficiente e fiável na gestão de óleos lubrificantes usados”.
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