A 17.ª Maratona do Porto passou por ruas da cidade Invicta e de Matosinhos (este ano, devido ao tabuleiro inferior da Ponte Luiz I estar fechado à circulação, o traçado não incluiu Vila Nova de Gaia).
Mais de oito mil atletas desafiaram-se nas três corridas que compuseram o programa: EDP Maratona do Porto (42 km), corrida solidária APO Family Race Corrida dos Ossos Saudáveis (10 km) e EDP Fun Race (6 km).
A Runporto e a Soc. Com. C. Santos têm uma parceria histórica. Remonta a 2011 e, ao longo destes 10 anos, tem ganho força. O concessionário Mercedes-Benz e smart apoia quatro eventos organizados pela empresa: a Corrida da Mulher, a Corrida de São João, a Maratona do Porto e a São Silvestre.
No caso da Maratona do Porto, a Soc. Com. C. Santos cedeu viaturas de apoio às montagens e shuttle de atletas e parceiros, bem como o automóvel do diretor de prova, Jorge Teixeira, além do carro-relógio.
O carro-relógio da prova foi um EQC, modelo 100% elétrico que cronometrou apenas o tempo dos participantes, não contando quaisquer emissões, contribuindo para que o ar respirado pelos milhares que participaram ou assistiram à Maratona do Porto fosse mais puro.
Quando os atletas de elite terminaram a prova, o carro-relógio “estacionou” junto à meta, com todos os participantes e público a poderem acompanhar os tempos nesta viatura zero emissões.
O EQC é um imponente SUV e teve o condão de, no fim de 2019, ser o primeiro modelo a ser lançado pelo construtor alemão sob a marca Mercedes-EQ, exclusiva de automóveis elétricos. Os dois motores elétricos nos eixos dianteiro e traseiro têm, no EQC 400 4Matic Coupé, uma potência combinada de 300 kW (408 cv) e um binário de 765 Nm.
A energia é fornecida por uma bateria de iões de lítio de 80 kWh. Com este conjunto propulsor, o Mercedes EQC acelera até dos 0 aos 100 km/h em 5,1 segundos. A velocidade máxima está limitada, eletronicamente, a 180 km/h. O consumo médio de 22,2 kWh/100 km permite uma autonomia de 417 km (WLTP).
Novo recorde da prova
Muitos dos atletas – profissionais ou a maioria de amadores – chegaram de outros países. Dos inscritos à partida na corrida principal, 30% era de origem estrangeira, representando 51 nacionalidades.
Além de Portugal, França, Espanha, Itália, Brasil, Reino Unido e Alemanha foram os países com o maior contingente na prova, se bem que o leque de principais favoritos ao triunfo estivesse, uma vez mais, entregue aos atletas quenianos e etíopes.
Com efeito, o primeiro atleta a cruzar a linha da meta foi o queniano Zablon Chumba, que, com um tempo de 02h08m58s, bateu o recorde da Maratona do Porto. Nos femininos, a etíope Kidsan Alema venceu, com 02h28m01s.
Em relação à participação de atletas portugueses, Carlos Costa (CD S. Salvador do Campo) foi o mais rápido, chegando à meta no oitavo lugar, com 02h22m44s. Nos femininos, Solange Jesus (CD Feirense) foi, também, oitava (02h33m21s).
Na Family Race (10 km), Paulo Rosário (SC Braga, com 00h29m49s) e Rafaela Almeida (Sport Comércio e Salgueiros, com 00h34m26s) venceram as respetivas provas. A Fun Race não é competitiva.
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