Com a mudança para zonas de baixas emissões e com a procura da UE pela neutralidade de CO2 até 2035, a indústria automóvel está a mudar, rapidamente, para veículos elétricos.
Nesse sentido, “a Sidem desenvolveu uma ampla gama de peças especializadas para veículos elétricos movidos a bateria (BEV)”, afirma a empresa belga. “O principal designer e fabricante de peças de direção e suspensão para a indústria automóvel de reposição desenvolveu esses componentes com foco num design mais robusto, ruído mínimo na estrada e instalação segura”, sublinha a Sidem.
À medida que mais cidades introduzem zonas de baixas emissões e a União Europeia exige que todos os carros novos sejam neutros em CO2 até 2035, a mudança para a eletrificação no setor automóvel torna-se inevitável.
“O número de veículos elétricos na Europa aumentou de 1% em 2017 para 9% em 2021, segundo a CLEPA (European Association of Automotive Suppliers). Além disso, o Fórum Económico Mundial prevê que haja 300 milhões de veículos elétricos em utilização, nos EUA, até 2030”, revela.
Maior cobertura de pós-venda
A gama de peças de direção e suspensão BEV da Sidem inclui 960 referências exclusivas para 32 marcas europeias e asiáticas, cobrindo 83,66% do mercado de reposição. “Nenhuma outra empresa tem essa quantidade de cobertura relevante para peças de direção e suspensão sob medida para BEV nos 19 países onde a Sidem está ativa”, adianta a empresa, em comunicado.
Design mais forte
Apesar da mudança para veículos elétricos, o impacto no mercado de reposição de peças de direção e suspensão é relativamente limitado. “No entanto, os BEV são mais pesados do que os carros a gasolina devido à sua bateria, o que coloca pressão extra nas peças de direção e suspensão. A linha de peças BEV da Sidem foi projetada para lidar com esse peso e binário adicionais, garantindo resistência e segurança máximas”, explica.
“A gama de peças BEV inclui pinos esféricos em aço cromado (42CrMo4V), que garantem a máxima resistência e evitam a quebra em impactos extremos. O diâmetro dos pinos esféricos também é importante para lidar com cargas pesadas e maior binário dos BEV”, diz.
“Os pinos esféricos da Sidem para BEV têm um diâmetro maior do que os dos carros com motor de combustão interna (ICE). As juntas axiais de vários modelos Tesla apresentam diâmetros de pinos esféricos ainda maiores do que as peças do equipamento original para resistência extra a altas tensões, proporcionando segurança extra e vida útil mais longa”, salienta a Sidem, no mesmo comunicado.
Peças especializadas
Os BEV dão maior ênfase à aerodinâmica para melhorar a eficiência e aumentar a autonomia. “Como resultado, o sistema de suspensão é projetado para manter o perfil aerodinâmico ideal do veículo, minimizando o rolamento da carroçaria durante as curvas. A gama de elos estabilizadores da Sidem, que dispõem de juntas esféricas em ambos os lados, conta com diâmetros de pinos esféricos maiores para BEV em comparação com modelos ICE semelhantes”, explica a empresa.
“Se olharmos para um carro a gasolina comum, como, por exemplo, o BMW série 3, o diâmetro da peça Sidem é de 20 mm, enquanto o equipamento original especifica apenas um diâmetro de 19 mm”, revela.
“Em comparação com a mesma peça de um Tesla Model 3, um carro BEV semelhante, o pino esférico é ainda maior com um diâmetro de 22 mm (equipamento original e Sidem). Este é um fator importante para proteger o elo estabilizador para suportar a carga pesada e o maior binário dos carros elétricos movidos a bateria”, acrescenta a Sidem.
Ruído mínimo da estrada
Finalmente, os BEV produzem “menos ruído e vibração do que os motores de combustão”, levando a um maior foco em minimizar o ruído da estrada e as vibrações transmitidas ao habitáculo. “A gama de sinoblocos da Sidem suporta o movimento e isola as vibrações e o ruído para maior conforto de condução”, garante.
Instalação mais segura
“A Sidem também oferece um braço de controlo com um design diferente como solução para o problema de juntas esféricas de elos fracos. A junta esférica do braço de controlo da Sidem para os modelos Tesla de primeira geração é incorporada diretamente na caixa de alumínio, resultando numa peça que funciona com força máxima. Isso garante uma instalação e condução seguras”, conclui.
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