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Sete pecados “quentes” dos pneus

O calor pode comprometer a segurança e a performance dos pneus e do veículo. Neste artigo, revelamos sete pecados “quentes” a ter em conta.
Check-up Media tire in sun

Com o verão a continuar a bater recordes de temperatura, muitos condutores enfrentam um inimigo “invisível”, mas que pode revelar-se muito perigoso.

E não é apenas o motor do carro que sofre. Os pneus, frequentemente ignorados, são bastante vulneráveis às altas temperaturas. Neste artigo, vamos explorar os sete pecados do calor nos pneus, explicando como este fator pode comprometer a segurança e a performance do veículo.

Como proteger os pneus do calor?

Para evitar estes sete pecados do calor nos pneus, é essencial adotar algumas medidas preventivas. Antes de mais, verifique, regularmente, a pressão dos pneus, especialmente durante os meses de verão. Pneus corretamente insuflados não só duram mais tempo, como, também, melhoram a eficiência de combustível e a segurança.

Além disso, faça inspeções visuais frequentes para identificar sinais de desgaste ou danos, como fissuras ou bolhas. Outra dica importante é evitar expor o carro ao sol durante longos períodos. Sempre que possível, estacione à sombra ou utilize uma cobertura para proteger os pneus do sol direto.

Conduzir de forma suave, evitando acelerações bruscas e travagens repentinas, também ajuda a minimizar o stress térmico nos pneus. Por fim, considere a rotação regular dos pneus e o alinhamento da direção.

Um dos efeitos mais imediatos do calor nos pneus é o aumento da pressão interna. À medida que a temperatura externa sobe, o ar dentro dos pneus expande-se, levando a um aumento de pressão.

Este fenómeno pode causar a sobrepressão, tornando os pneus mais rígidos e menos aderentes à estrada. Consequência? Maior risco de derrapagens, aquaplaning e até mesmo explosões em casos mais extremos.

O calor acelera o processo de desgaste dos pneus. Quando um pneu roda em estradas “escaldantes”, a borracha tende a aquecer mais rapidamente, tornando-se mais macia e, portanto, mais suscetível ao desgaste.

Isto pode reduzir, significativamente, a vida útil do pneu, obrigando a sua substituição. Além disso, os pneus desgastados têm menor capacidade de aderência, especialmente em estradas molhadas, aumentando o risco de acidentes.

As temperaturas elevadas podem causar a formação de fissuras e fendas na superfície dos pneus. A exposição prolongada ao calor pode degradar os compostos de borracha, tornando-os mais propensos a rachar.

Estas pequenas fissuras podem alargar-se com o tempo, comprometendo a integridade estrutural do pneu e aumentando o risco de rebentamento.

O calor afeta, negativamente, a tração dos pneus. Pneus sobreaquecidos tornam-se mais lisos, perdendo a capacidade de “agarrar” a estrada de forma eficaz.

Esta perda de tração é ainda mais perigosa em curvas e travagens bruscas, onde o controlo do veículo é mais crítico. Além disso, a falta de tração pode aumentar a distância de travagem, especialmente em situações de emergência.

Não é apenas a parte exterior do pneu que sofre com o calor. A estrutura interna também pode ser comprometida. A alta temperatura pode causar a degradação das camadas internas de borracha e dos cordões de aço que dão forma e resistência ao pneu.

Este desgaste interno pode não ser visível a olho nu, mas levar a falhas catastróficas, como a separação da banda de rodagem ou explosão do pneu.

O calor excessivo pode ainda provocar deformações nos pneus, levando a problemas de equilíbrio. Um pneu desequilibrado pode causar vibrações no volante, tornando a condução desconfortável e perigosa.

Além disso, o desequilíbrio acelera o desgaste irregular dos pneus e pode danificar outros componentes do veículo, como os amortecedores e a suspensão.

Finalmente, o calor pode também influenciar o consumo de combustível do veículo. Pneus sobreaquecidos e com pressão inadequada oferecem maior resistência ao rolamento, exigindo mais esforço do motor para manter a velocidade. Tal traduz-se em maior consumo de combustível, afetando, negativamente, a economia do veículo.

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