Schaeffler vende negócio de turbocompressores na China

Operação integra estratégia de otimização do portefólio após a aquisição da Vitesco Technologies, concentrando o grupo nas áreas mais competitivas.
Check-up Media Schaeffler

A Schaeffler AG anunciou a venda do seu negócio de turbocompressores na China à Chengdu Xiling Power Science & Technology Incorporated Company (Xiling), um dos principais especialistas chineses em tecnologia de sobrealimentação. “A decisão marca um passo importante na execução da estratégia de racionalização do portefólio apresentada pelo grupo durante o Capital Markets Day, a 16 de setembro de 2025”, avança o comunicado.

Passo essencial

O negócio, integrado na Vitesco Automotive Shanghai Co., Ltd., gerou, em 2024, um volume de receitas de cerca de 100 milhões de euros e contava, em agosto de 2025, com, aproximadamente, 50 colaboradores. Segundo a Schaeffler, esta unidade tem registado um declínio de atividade, o que levou à decisão de alienação.

“Esta transação representa um passo essencial nos nossos esforços para otimizar o portefólio após a aquisição da Vitesco e concentra-nos nas áreas onde podemos permanecer competitivos a longo prazo”, afirma Klaus Rosenfeld, CEO da Schaeffler AG. “Tal como anunciado no Capital Markets Day, este é apenas o início de um processo que contempla outras medidas”, acrescenta.

Minimizar impacto

A Schaeffler adquiriu o negócio de turbocompressores em 2024, com a integração da Vitesco Technologies. No processo de venda, a Xiling foi selecionada como parceiro estratégico preferencial, com o objetivo de reforçar a sua posição junto dos principais construtores de automóveis internacionais.

O acordo de compra foi assinado e o fecho da operação está previsto para o primeiro semestre de 2026, sujeito à aprovação das autoridades regulatórias e ao cumprimento das condições contratuais.

“A transação inclui medidas específicas para garantir a continuidade do fornecimento dos projetos em curso até final dos respetivos ciclos de produção, minimizando o impacto para os clientes e evitando interrupções operacionais”, conclui o mesmo documento.

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