“Graças à utilização de novos materiais, podem ser desenvolvidas correias em diferentes estruturas e perfil de dente, adequadas a satisfazer as performances dos motores mais modernos”, começa por explicar a DAYCO.
“Hoje, as correias são submetidas a solicitações e condições de trabalho que, há poucos anos, pareciam impossíveis. Tais como: alta pressão de injeção de combustível, onde, em algumas aplicações, superam os 2.000 bar; motores multiválvulas (dupla árvore de cames com maiores solicitações); motores com potência elevada e temperatura de exercício superior a 120°C”, revela.
Segundo diz, “para além disso, devem garantir redução do ruído, tolerâncias dimensionais estreitas, variação contida das dimensões da correia em exercício, alta resistência contra a abrasão do tecido e duração/percurso mais longo”.
E no que diz respeito às estruturas? “O cloropreno é um composto de correia de primeira geração, que, geralmente, não é submetida a grandes stresses do tipo temperaturas superiores a 70°C ou altas cargas de trabalho”, dá conta o fabricante.
Já “a HSN, é uma estrutura caracterizada por uma ótima resistência às altas temperaturas – até 130°C – e cargas variáveis”, afirma. E a “HT consiste em correias com tecido revestido por uma película de PTFE, material altamente resistente contra a abrasão, projetada para reduzir ao mínimo o desgaste do tecido na superfície e nas laterais dos dentes. Esta estrutura garante a máxima duração de vida da correia nos motores com altas pressões de injeção”, acrescenta.
E conclui: “Estão disponíveis para os motores TDI da Audi e VW, TDCi da Ford, dCi da Renault e JTDm da Fiat. Para algumas aplicações, está previsto a aplicação de um tecido no dorso da correia para compensar e aumentar a resistência ao desgaste lateral”.
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