Repsol “alimenta” João Ferreira com combustíveis renováveis

Na temporada de 2024, o MINI JCW Rally Plus, do piloto português João Ferreira, utilizou, exclusivamente, combustíveis renováveis da Repsol durante toda a competição.
Check-up Media Repsol João Ferreira

A Repsol voltou a colocar à prova o combustível 100% renovável produzido a partir de matérias-primas com origem em resíduos, num evento de co-drive que contou com a participação do piloto português de todo-o-terreno João Ferreira e do MINI JCW Rally Plus, que o acompanhou durante toda a competição na temporada de 2024, na qual o piloto garante o 1.º lugar no campeonato da Europa e o 2.º do Mundo.

Ao longo da temporada de 2024, a utilização de combustível 100% renovável permitiu evitar a emissão de 10 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq), mantendo a performance exigida numa competição como os ralis.

“Esta parceria é o início de uma relação que se espera duradoura e repleta de sucesso. Durante toda a competição, foi possível comprovar a eficiência dos combustíveis renováveis da Repsol, que demonstraram estar mais do que à altura de uma competição tão exigente como o desporto motorizado todo-o-terreno”, afirma João Ferreira, piloto português, de 25 anos. 

Já Armando Oliveira, administrador-delegado da Repsol Portuguesa, sublinha que “para a Repsol, esta parceria é muito importante porque responde a uma necessidade à qual, até ao momento, somente os combustíveis 100% renováveis conseguem dar resposta e permite-nos testar os nossos combustíveis renováveis em condições muito exigentes e melhorá-los”.

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A bordo do Laboratório Móvel da Repsol, onde se testam combustíveis e se apresentam, visualmente, os combustíveis renováveis, Rosa Veiga, responsável do Laboratório da Repsol Portuguesa, distingue este produto pela “formulação exclusiva que assegura a máxima proteção e rendimento dos motores, mantendo os padrões de segurança e a qualidade reconhecida dos combustíveis da Repsol”.

Vantagens evidentes

Nuno Soares, gestor de produto de Combustíveis Renováveis, da Repsol, por seu turno, dá conta que, “neste momento, a limitação à utilização destes combustíveis renováveis prende-se com questões legislativas. Qualquer pessoa pode abastecer o seu veículo com este tipo de produto e, em alguns países da Europa, como Alemanha, França e Itália, isto já é possível. Em Portugal, estamos a trabalhar para isso”.

Com zero emissões líquidas, os combustíveis 100% renováveis distinguem-se por serem a solução rápida e imediata para a descarbonização no setor dos transportes, revelando-se ainda mais importantes em tipologias nas quais a eletrificação não representa uma opção viável num futuro próximo, como a aviação, os transportes marítimos e a competição automóvel, onde se inserem os ralis.

“Os combustíveis 100% renováveis da Repsol foram desenvolvidos no Repsol Technology Lab. São uma solução já disponível no mercado, que podem ser usados nos motores atuais sem alterações de consumo, nem autonomia, nem necessidade de modificar os veículos, recorrendo às mesmas infraestruturas de abastecimento, pois têm as mesmas características dos combustíveis tradicionais”, refere o comunicado.

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Esta parceria reforça o compromisso da empresa para com a transição energética, assumindo uma posição de liderança. Em abril de 2023, a Repsol foi pioneira ao disponibilizar, na Estação de Serviço de Alcochete, um combustível 100% renovável. Atualmente, este produto está disponível em cerca de 50 estações de serviço em Portugal.

Além disso, a Repsol tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de combustíveis renováveis, com a intenção de torná-los numa alternativa viável e imediata a par de outras formas de descarbonização na mobilidade, tais como a eletrificação e o autogás.

Em 2024, a Repsol iniciou a produção, em grande escala, de combustíveis renováveis, em Cartagena, na primeira fábrica da Península Ibérica dedicada, exclusivamente, à produção de combustíveis 100% renováveis e na qual foram investidos 250 milhões de euros para garantir uma capacidade de produção de 250 mil toneladas/ano.

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