Qual o tipo de música que mais se ouve nas oficinas?

Rock, metal ou pop: a música nas oficinas é mais do que som de fundo — é identidade, motivação e até ferramenta de trabalho. Qual o género mais ouvido?
Check-up Media mechanic on the phone

Se há algo que nunca falha numa oficina — além do cheiro a óleo e do zumbido das ferramentas — é o som constante de música. Rádio ligado, colunas improvisadas ou colunas Bluetooth a tocar playlists escolhidas a dedo: o ambiente musical é parte do ADN do aftermarket automóvel.

Mas o que ouvem, afinal, os mecânicos e técnicos enquanto reparam motores, mudam filtros ou alinham direções? Mais importante ainda: porque ouvem?

Um inquérito da revista Collision Repair procurou respostas e revelou uma preferência clara — 42% dos profissionais escuta rock ou metal enquanto trabalha.

A rádio FM continua a ser o meio mais comum (58%), embora o streaming esteja em crescimento nas oficinas mais modernas. Pop, country e até música instrumental também fazem parte da banda sonora diária.

Do metal ao reggaeton

Mais do que distração, a música é vista como estímulo. Segundo o estudo, 84,2% dos inquiridos considera que melhora o ambiente e o moral da equipa.

Mais: ajuda a manter o ritmo, especialmente em tarefas repetitivas. Caso para dizer que há dias em que um bom riff de guitarra faz a diferença entre um serviço banal e um dia bem passado.

Check-up Media workshop training

Em muitas oficinas, há até regras não escritas sobre quem escolhe a música. Nuns casos, é o mais velho quem “manda” na rádio. Noutros, quem chega primeiro escolhe a playlist.

Em ambientes mais descontraídos, há até partilhas por turnos — um dia rock, outro dia reggaeton, outro dia silêncio forçado depois de alguma escolha mais duvidosa.

Rock é rei

Curiosamente, a escolha musical pode também refletir o tipo de serviço. Oficinas de personalização e estética automóvel tendem a optar por música eletrónica ou ambiente — mais fluida, menos intrusiva. Já nas oficinas pesadas, o rock clássico continua a ser rei.

Numa era em que tudo está a tornar-se digital e automatizado, a música continua a ser uma das poucas variáveis humanas, orgânicas e incontroláveis na oficina.

É emoção em bruto a sair pelas colunas, tal como o som de uma chave de impacto ou a pancada seca de um capot a fechar. E quando perguntamos a estes profissionais o que nunca pode faltar numa boa oficina, a resposta é rápida: ferramentas, colegas de confiança e… boa música.

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