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Projetos de veículos elétricos e conectados PERTE estão a “meio caminho”

Centro Zaragoza trabalha, desde o segundo semestre de 2022, no projeto PERTE e veículos estão a chegar a “meio caminho, com progressos significativos”.
Check-up Media Centro Zaragoza

“O projeto de novos ambientes de testes, que vê o veículo como um elemento conectado ao ambiente, interage e partilha dados com diferentes elementos da infraestrutura. A ‘nuvem’ e com outros veículos, está a gerar novos testes para analisar os principais casos de usos definidos e permitirá que a rede de laboratórios participantes se posicione como referência internacional”, avança o Centro Zaragoza.

Em fase de conclusão está ainda um estudo em que esta entidade procurará quantificar a eficácia, em termos de redução de acidentes, que pode ser alcançada em Espanha com a aplicação destes casos de utilização de veículos conectados.

“Soluções e dados digitais para mobilidade avançada é outro dos projetos primordiais, com o ambicioso objetivo de gerar conhecimento e construir soluções digitais, estruturas e modelos de dados, bem como mecanismos avançados de análise, para os principais agentes da cadeia de valor da mobilidade avançada, que irá acelerar a digitalização do ecossistema de empresas e centros dedicados à conceção, desenvolvimento e teste de soluções e tecnologias relacionadas com veículos elétricos e conectados, como principal elemento da cadeia de mobilidade”, explica o Centro Zaragoza.

Um terceiro projeto primário, liderado pelo Centro Zaragoza, visa estudar a viabilidade da reparação, segunda vida e reciclagem de baterias de veículos elétricos, a fim de “reduzir o impacto ambiental das baterias de veículos elétricos, propondo sistemas e soluções para prolongar a sua vida útil em diferentes aplicações, com uma abordagem de economia circular”, revela.

Check-up Media electric vehicle

“Para tal, pretende-se analisar a viabilidade de diagnosticar o estado de saúde das baterias dos veículos elétricos, bem como as suas avarias, para facilitar a sua reparação, para que possam continuar a ser utilizadas como acumuladores de energia nos veículos enquanto possível”, sublinha.

Segunda vida fora do automóvel

“Estabelecer também a viabilidade de aplicação de metodologias de análise que permitam decidir quando e de que forma é mais conveniente que os módulos destas baterias sejam utilizados como acumuladores estacionários, numa segunda vida fora do automóvel”, explica.

“E, por fim, estudar a viabilidade de aplicação de critérios e metodologias para decidir quando uma bateria deve ser encaminhada para reciclagem, estabelecendo a atuação de diferentes técnicas de reciclagem de baterias e seus componentes”, acrescenta a mesma fonte.

Por fim, o quarto projeto visa “capacitar o pessoal das empresas participantes nos novos conhecimentos gerados em outros projetos”, conta. “Tem, portanto, uma abordagem colaborativa entre todos os participantes, em que os detentores do conhecimento o disponibilizam às restantes organizações”, conclui o Centro Zaragoza.

Todos estes projetos são financiados pelo Ministério da Indústria, Comércio e Turismo do Governo de Espanha e da União Europeia, NextGenerationEU, no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.

Mais sobre o Centro Zaragoza aqui.

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