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PPG explica KPI ou indicadores de desempenho fundamentais

Eficiência, produtividade e rentabilidade. A PPG explica a forma como os KPI podem ajudar uma oficina na sua atividade. Desta feita, centra-se na chapa e na pintura.

“Os KPI ou indicadores de desempenho são essenciais para uma gestão eficiente de qualquer negócio de reparação de veículos, sobretudo os especializados em serviços de chapa e pintura”, começa por explicar a PPG.

“Não é de surpreender que tão importante quanto planear a atividade comercial seja medir e analisar o resultado”, sublinha. “Além disso”, acrescenta, “estes indicadores são especialmente relevantes nesta época de balanço do ano que estamos a concluir e, ao mesmo tempo, podem ajudar-nos a definir objetivos e pontos de melhoria para o próximo”.

No anterior comunicado, a PPG havia explicado a relevância dos KPI para a capacidade de produção, tempo de ciclo, eficiência, produtividade e rentabilidade. Desta vez, dedica-se à área de chapa e pintura. E começa por abordar o ticket médio.

“É um indicador fundamental para empresas de todos os serviços e segmentos, incluindo, claro, oficinas. É utilizado para saber qual é a média que cada cliente gasta. Quanto maior for o índice, melhor. Portanto, é importante que toda a equipa esteja comprometida em aumentá-lo”, afirma.

 “Para o cálculo, divide-se o valor registado em vendas pela quantidade de clientes servidos no mesmo período, que pode ser um dia, uma semana ou um mês. O resultado será o ticket médio, ou seja, o valor médio que cada cliente gastou na oficina. A partir desse indicador, é possível pensar em novas estratégias de vendas para a empresa”, diz.

E exemplifica: “Se considerar que o índice é baixo, pode analisar as operações realizadas e refletir sobre como aumentá-lo a partir delas. Uma possibilidade é oferecer produtos e serviços adicionais ao cliente, bem como formar a equipa para estimular visitas que procuram outros serviços que a empresa não está a disponibilizar”.

Check-up Media PPG KPI 2

A rotatividade de colaboradores é outro dos pontos abordados. “Podem custar até mais do que o dobro do salário para a empresa. No entanto, a empresa tem custos ainda mais elevados quando a rotatividade de pessoal é elevada. Afinal, toda vez que contrata e demite um profissional aumenta os custos (impostos, formação, farda)”, avisa.

Portanto, este indicador é importante para saber se a oficina sofre com este problema. Existem várias formas de calculá-lo. “Uma delas, é somar as entradas e saídas de colaboradores em determinado período, dividir o resultado por dois e dividir o resultado pelo número total de colaboradores. Em seguida, multiplique o valor por 100 para obter a percentagem correta”, refere a PPG.

Uma taxa superior a 5% é considerada alta para esse indicador. “Nesse caso, avalie os motivos que contribuem para a saída dos colaboradores da oficina (baixos salários, falta de benefícios e reconhecimento, falta de comunicação). A retenção de colaboradores é fundamental para a estratégia de uma empresa”, acrescenta.

Gerir as peças sobressalentes usadas nas reparações é um fluxo de receita significativo e com impacto direto nos lucros gerais da empresa. “São vários os KPI que nos permitem acompanhar esta gestão e estabelecer objetivos para a sua melhoria, tais como volume de negócios, tempo de abastecimento ou faturação média por reparação, entre outros”, conta a PPG.

Check-up Media PPG KPI 3

“Uma das mais interessantes é a margem bruta, obtida pela diferença de valor entre o volume de negócios das peças sobressalentes e o seu custo de aquisição, expresso na percentagem do custo de aquisição. Este KPI indica a eficácia da gestão das peças de reposição, evitando encomendas urgentes ou muito urgentes de forma a maximizar os descontos obtidos, graças a um correto planeamento de encomendas”.

Por sua vez, “o controlo dos materiais de pintura pode ser feito de forma semelhante, calculando a margem bruta dos materiais de pintura por intermédio da diferença entre a faturação desse conceito e o seu custo, em percentagem”, salienta a empresa, em comunicado.

Neste caso, “a principal dificuldade que devemos enfrentar é o cálculo do consumo real dos materiais utilizados nas reparações e o seu custo”, frisa. “Para tal, teremos de recorrer ao sistema de mistura, visto que grande parte deste equipamento permite atribuir a cada ordem de reparação os produtos de acabamento, cor e verniz no momento da mistura. Esses produtos representam cerca de 75 a 85% do custo total dos materiais de pintura”.

Mais: “O cálculo do consumo dos restantes materiais utilizados, como lixa, massa, produtos de limpeza ou máscaras, entre outros, é mais trabalhoso. Por isso, costuma utilizar-se uma estimativa com base no percentual indicado anteriormente”, conclui.

Mais sobre a PPG aqui.

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