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Portugueses querem que entidades públicas limitem custos dos combustíveis

Quatro em cada 10 portugueses reivindicam limitações aos custos dos combustíveis por parte das autoridades públicas, diz estudo do Observador Cetelem.

Os portugueses defendem que entidades públicas devem limitar os custos dos combustíveis. É esta a conclusão do Observador Cetelem Automóvel 2023.

“Os inquiridos referem que as marcas deverão, também, atuar, concebendo veículos mais eficientes e leves de forma a reduzir os custos de utilização dos veículos. 27% dos portugueses gostaria ainda que acelerasse o desenvolvimento da rede de transportes e da transição energética, vendo estas soluções para reduzir custos”.

Dada a atual conjuntura marcada pela inflação e o aumento do custo de vida, os condutores esforçam-se por limitar os custos de utilização dos seus veículos, esperando, também, que as autoridades públicas e as marcas do setor automóvel contribuam para este objetivo.

As ações mais esperadas são de carácter financeiro, através da limitação dos custos de combustível. Segundo o Observador Cetelem Automóvel 2023, “um em cada dois condutores dos 18 países que participaram neste estudo espera que as autoridades públicas limitem estes custos, sendo os habitantes das zonas rurais os que mais reivindicam esta medida”, refere o estudo.

“Em Portugal, quatro em cada 10 defendem esta intervenção por parte das autoridades. De salientar que, no ano passado, e para aliviar a subida dos preços dos combustíveis, o Governo criou um mecanismo aplicável no ISP, que se traduziu numa descida da taxa do IVA de 23% para 13%, e o mecanismo de compensação por via de redução do ISP da receita adicional do IVA, decorrente de variações de preços dos combustíveis”, sublinha.

Ainda no âmbito financeiro, quatro em cada 10 condutores a nível global e em Portugal “pretendem que as autoridades públicas reduzam os impostos exigidos aos veículos”, diz. “Os polacos são os condutores que menos reivindicam esta medida às autoridades públicas respetivas, em contraponto com os brasileiros, que são os mais reivindicativos”, acrescenta a mesma fonte.

Outras soluções

Além das financeiras, outras medidas são elencadas para limitar os custos de aquisição de um veículo. “O desenvolvimento dos transportes públicos é referido por um em cada cinco inquiridos a nível global, com os chineses e os norte-americanos a apresentarem posições opostas nesta matéria (31% vs 14%)”, sustenta.

Observador Cetelem usados

“Por outro lado”, acrescenta o estudo, “são também propostas ajudas à compra de veículos elétricos, embora com alguma discrepância por países, com Espanha e Alemanha em diferentes posições (31% e 14%, respetivamente)”. Por cá, “27% dos portugueses gostaria de ver estas duas medidas mais desenvolvidas”.

Papel das marcas de automóveis?

Para fazer face ao aumento do custo de vida, os condutores também consideram que as marcas não devem ficar de braços cruzados. “A grande maioria, com 64% dos entrevistados, considera que as marcas devem desenvolver, numa primeira instância, veículos mais eficientes. A segunda medida que mais importa aos inquiridos, com 32%, consiste em produzir veículos mais leves”, indica o Observador Cetelem Automóvel 2023.

De referir ainda que a limitação dos custos de distribuição ou a oferta de veículos com menos equipamento recolhe um número significativamente inferior de opiniões favoráveis, “o que representa mais um sinal de que toda a energia dos fabricantes deverá ser verdadeiramente direcionada para a produção de veículos com menor consumo de combustível, dado o impacto diário que este exerce na vida dos cidadãos”, conclui.

Mais sobre o Observador Cetelem aqui.

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