“No início deste ano, afirmámos que 2025 seria de viragem para a Polestar Portugal”, começou por afirmar Miguel Pinto, diretor-geral, num pequeno-almoço que a marca sueca de performance elétrica serviu no Polestar Space Lisboa.
“Um ano em que pretendíamos crescer entre 60% e 80%, alavancados em três pilares estratégicos. Primeiro: novo e mais ativo modelo de negócio, reforçado pela chegada de novos parceiros e pela abertura de novos Polestar Spaces”, frisou.
“Segundo: o primeiro ano completo a comercializar mais do que um modelo, consolidando a nossa presença no mercado. Terceiro: renovação contínua da gama, culminando com a chegada do novo Polestar 5, que elevará ainda mais a marca”, afirmou, perante a plateia.
“Chegados ao final do ano, como podemos fazer o balanço de 2025?”, questionou Miguel Pinto. E deu a resposta, dividindo-a por três tópicos. Primeiro: novo modelo de negócio e maior rede física.
Um ano para recordar
“Reforçámos a presença com novos parceiros e abrimos dois novos Polestar Spaces. Um em Lisboa, cuja abertura ocorreu em fevereiro, fruto de uma parceria com a Santogal, e outro, na semana passada, em Faro, em conjunto com a Pontautos. Estes espaços vieram juntar-se ao Polestar Space Porto, que é uma referência mundial, em parceria com a Triauto”, revelou.
Depois, o primeiro ano completo com gama alargada. “Foi, de facto, o primeiro ano completo com vários modelos disponíveis. O grande destaque vai para o Polestar 4, que se tornou no nosso modelo mais vendido, tanto junto de clientes particulares como empresariais”, disse.
E acrescentou: “O Polestar 2 continuou a sua consolidação de anos anteriores e o Polestar 3 foi, também, muito bem aceite, com quotas de mercado interessantes no segmento onde está inserido”.
A renovação da gama e a chegada do Polestar 5 foi, também, determinante. “Ao longo deste ano, através dos MY26, introduzimos melhorias nos modelos existentes, especialmente no Polestar 2. E, no final de 2025, chegou o Polestar 5, um marco que elevou ainda mais a perceção da nossa marca”, deu conta Miguel Pinto.
“Apresentado em Portugal no segundo semestre, este GT elétrico é a nossa visão de futuro materializada e, em apenas dois meses, já conquistou encomendas e prémios, confirmando o impacto positivo no mercado nacional. Destacamos o prémio de ‘Melhor Automóvel Elétrico no Salão Automóvel Híbrido e Elétrico’ e o prémio ‘Design do Ano’ para a Revista Frontline”, frisou o diretor-geral da Polestar Portugal.
Crescer cerca de 20%
Graças à sua estratégia, a marca atingiu, pela primeira vez, mais de 500 matrículas anuais, crescendo mais de 65% face a 2024. Este é o terceiro ano consecutivo de crescimento, consolidando a Polestar como uma marca de referência em Portugal.
No momento da celebração, Miguel Pinto não se esqueceu de deixar um agradecimento especial a toda a equipa, que tornou este resultado possível.
“2025 foi o ano em que deixámos de ser um nome emergente para nos afirmarmos com estatuto consolidado. E não queremos ficar por aqui”, garantiu.
O que se segue? “Vamos entrar em 2026 com metas ambiciosas. Pretendemos crescer cerca de 20% em relação a este 2025 histórico”, revelou. “Para isso, contamos com uma rede comercial sólida. Será o primeiro ano completo com três parceiros experientes, de norte a sul do país”, disse.
“Por outro lado, teremos novidades de produto: o Polestar 5 chegará às estradas portuguesas, haverá renovações nos modelos atuais e outras surpresas que, para já, não posso revelar”, reforçou.
“Por último, quero sublinhar algo essencial: numa altura em que vemos a União Europeia e várias marcas tradicionais a quererem abrandar o ritmo da eletrificação, a Polestar mantém-se firme”, assegurou.
E concluiu: “Estamos firmes no nosso compromisso ambiental. Não abdicamos dos nossos objetivos de sustentabilidade. Acreditamos que o futuro da mobilidade é elétrico e sustentável. Creio que é isso que nos diferencia e uma das razões pelas quais temos vindo a crescer”.
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