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Olipes alerta para armazenamento incorreto de produtos

Os óleos lubrificantes e massas, como a maior parte dos materiais, deterioram-se com o tempo. A Olipes explica que cuidados ter com o armazenamento desses produtos.
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A Olipes, empresa espanhola especializada no desenvolvimento e fabrico não só desses produtos como, também, de líquidos de refrigeração-anticongelantes, óleos de travões e outros fluidos da máxima qualidade e elevado valor acrescentado para automóveis, indústria, transporte e maquinaria agrícola e pesada, recomenda que se mantenham boas práticas de armazenamento dos óleos lubrificantes e das massas.

A intenção é que estejam sempre disponíveis quando forem necessários, efetuando uma rotação das existências que garanta que são utilizados antes, caso se verifique alguma perda significativa no seu rendimento.

“A Olipes alerta que o ambiente de armazenamento afeta, em grande medida, a vida útil prevista de lubrificantes e massas. Tanto o calor elevado, mais de +43°C, como o frio extremo, menos de -18°C, podem afetar a sua estabilidade”, refere, em comunicado.

“O calor aumentará o nível de oxidação do óleo, enquanto o frio pode provocar a criação de ceras e a formação de sedimentos. Além disso, a exposição alterna ao calor e ao frio pode provocar a aspiração de contaminação e humidade nos bidões. Uma gama de temperaturas entre os -18°C e os +43°C é aceitável para o armazenamento da maioria dos óleos lubrificantes e massas”, explica.

“A luz também pode afetar a cor e o aspeto dos lubrificantes. Estes devem-se manter nos recipientes originais opacos de metal ou plástico em que foram embalados. A Olipes também lembra que a água reage com alguns aditivos lubrificantes e pode provocar o desenvolvimento microbiano na interface do óleo/água. Os lubrificantes devem ser armazenados num lugar seco, preferivelmente em zonas de interior”, acrescenta.

“Especial cuidado deve ter-se, enfatiza o Serviço de Atendimento Técnico (SAT) da Olipes, “para evitar a contaminação de partículas ou atmosférica. Os bidões e outros recipientes de lubrificantes não devem estar armazenados em zonas onde exista elevado nível de partículas no ar. Isto é especialmente importante quando se armazenar um recipiente que tenha sido utilizado parcialmente para o seu uso posterior”.

Manter recipientes selados

A nível ambiental, o oxigénio e o dióxido de carbono podem reagir com os lubrificantes e afetar a sua viscosidade e consistência. Para protegê-los adequadamente, é necessário manter selados os recipientes dos lubrificantes até à sua utilização. “O SAT da Olipes recomenda as condições adequadas e práticas corretas para se manterem os óleos lubrificantes e massas armazenadas em bom estado”, diz.

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Desde logo, “armazenar os óleos lubrificantes e massas numa zona de interior seca e fresca, onde a quantidade de partículas no ar seja mínima. O armazenamento no interior também evita a deterioração da etiqueta e do recipiente pela exposição às condições ambientais. A gama ideal de temperaturas de armazenamento é de 0°C a +25°C”, frisa.

Depois, “se os bidões estiverem armazenados no exterior, recomenda-se a utilização de cobertores de plástico ou a colocação dos bidões de óleo com as bocas afastadas da água e da contaminação. De igual modo, as massas devem ser sempre armazenadas em posição vertical, para se evitar a separação do óleo”, alerta.

E quando for necessário, “deve ser aclimatada a massa à temperatura de uso adequada antes do início da utilização da mesma”, refere. Mais: “Rodar o inventário. Verificar a data de enchimento do recipiente e utilizar primeiramente o mais antigo”, revela.

Segundo diz ainda, “devem manter-se os recipientes bem fechados ou cobertos, para se evitar a contaminação, devem limpar-se as tampas e os rebordos dos recipientes antes de abri-los para se evitar a contaminação, devem utilizar-se ferramentas e equipamentos limpos ao bombear ou manusear lubrificantes e massas”, elenca.

Cuidado com armazenamento

Existem condições de armazenamentos adicionais que afetam particularmente as massas. As alterações nas propriedades destas durante o seu armazenamento dependem do tipo de espessante e da concentração, dos óleos de base e dos aditivos que foram utilizados.

Uma condição adicional que afeta habitualmente as massas, é a separação de óleo. O óleo separa-se de forma natural da maioria das massas. As temperaturas que ultrapassem os +43°C podem acelerar a separação do óleo.

Se a massa lubrificante for retirada do bidão ou do recipiente, a superfície da massa lubrificante deve ser alisada (basta mexer a superfície com uma espátula) para se evitar a separação do óleo nas cavidades da superfície.

“Se uma embalagem fechada com um produto ultrapassar a sua vida útil prevista, é possível que ainda se possa utilizar. O produto deve ser analisado e comparado com as características do original. Para tal, é necessário misturar bem o conteúdo do recipiente para se garantir que o produto é uniforme e recolher uma amostra representativa para se efetuar a análise”, começa por dar conta Fernando Díaz, diretor-geral executivo adjunto da Olipes.

Se os resultados da análise estiverem dentro das características originais, tal indicará que é adequado para ser utilizado. Depois da análise, se o produto não for consumido ao longo de um ano, deverá ser destinado à sua reciclagem”, acrescenta.

E conclui: “Recomendamos aos utilizadores de óleos lubrificantes e massas que verifiquem o rendimento e as características do produto em conformidade com os requisitos do fabricante do equipamento no momento da sua utilização. A conceção e as características do equipamento podem mudar com o tempo, fazendo com que um produto antigo fique obsoleto para os novos equipamentos”.

Mais sobre a Olipes aqui.

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