powered by

Novas tendências de lazer da ZF colocam maior foco nos componentes do veículo

A venda de acessórios de transporte é um bom negócio, mas a ZF aconselha as oficinas a conversar com os clientes acerca da sua correta utilização. Para não prejudicar os componentes.

Muito poucos veículos atingem os seus limites de carga em situações de trânsito quotidianas. Muitas vezes, são ocupados apenas por uma pessoa e percorrem distâncias curtas. “Mas uma nova tendência está a colocar maior pressão nos componentes do chassis do eixo traseiro”, começa por alertar a ZF, em comunicado.

E explica: “Cada vez mais pessoas dispõem de bicicletas elétricas e colocam um suporte de rodas acoplado ao reboque. As oficinas de veículos motorizados devem informar os clientes que tal uso causará tensão adicional e poderá provocar danos. Por sua vez, devem ajudá-los a garantir que os seus veículos estejam bem preparados”.

E prossegue: “A venda de acessórios, como porta-bicicletas e outros dispositivos de transporte, é um bom negócio para as oficinas. No entanto, estas não devem apenas vendê-los, mas, também, conversar com o cliente sobre a utilização desejada desses meios de transporte e verificar se o veículo está bem equipado”.

Segundo a ZF, “tal dá aos técnicos a oportunidade de oferecer um exame mais aprofundado do veículo e destacar produtos adequados que podem ser utilizados ​​para corrigir quaisquer problemas causados”.

Para a ZF, quando se trata de chassis,  “carga total significa trabalho árduo”. E frisa: “Suspensão, molas e amortecedores sofrem sob cargas particularmente elevadas”. Mais: “Um porta-bicicletas pode ter uma massa de 100 kg quando carregado com três e-bikes. Essa quantidade de peso extra sobrecarrega o sistema do chassis, o que pode ter sérias consequências”.

Quais? “Por exemplo, molas de suspensão enferrujadas podem partir quando são comprimidas; amortecedores desgastados afetam, negativamente, o manobrabilidade do veículo e podem aumentar, significativamente, as distâncias de travagem em estradas irregulares ou molhadas”, revela.

Além disso, “deve acrescentar-se a massa adicional montada na parte traseira do veículo, que pode afetar as rodas dianteiras e levar à perda de tração. Em situações críticas de condução, este efeito torna o veículo difícil de controlar, o conforto fica comprometido e os pneus desgastam-se de forma desigual”, alerta.

Com a sua ampla gama de produtos, sob as marcas líderes de mercado – TRW, Sachs e Lemförder -, “a ZF cobre todos os grupos de produtos necessários para o funcionamento seguro e fiável do chassis; mesmo em condições extremas”, dá conta o mesmo documento.

“Os amortecedores da marca Sachs, por exemplo, garantem um comportamento de condução ideal, elevado conforto de condução e distâncias de travagem curtas, mesmo com o veículo carregado. No entanto, mesmo o amortecedor da mais alta qualidade é tão bom quanto os seus componentes funcionais permitem”, diz.

E deixa um conselho: “Por isso, as oficinas devem, também, verificar os produtos complementares, como rolamentos de amortecedores, kits de serviço e molas de chassis, sempre que substituírem um amortecedor. E para uma condução segura e uniforme, a ZF Aftermarket recomenda que os amortecedores sejam substituídos aos pares”.

Mais sobre a ZF aqui.

DaycoChampion

artigos relacionados

Últimas

Equipamentos

Pneus