A MS Motorservice International GmbH adicionou 14 unidades de injeção de filtros de partículas ao seu portefólio, o que significa que o especialista em peças de reposição expande, mais uma vez, a sua gama de produtos de controlo de emissões. “Os novos artigos são adequados para um parque de, aproximadamente, sete milhões de veículos em todo o mundo”, adianta a empresa.
“As unidades de injeção são componentes cruciais para a regeneração de filtros de partículas Diesel”, afirma a empresa. “No entanto, as altas temperaturas de operação e os gases de escape agressivos exigem muito dos componentes”, alerta.
“Os materiais resistentes à corrosão e à temperatura utilizados nos produtos Pierburg garantem um funcionamento duradouro sob estas condições adversas. É, por isso, que a Pierburg é opção OEM para um grande número de veículos modernos”, refere.
Breve explicação
“Além de outros poluentes, o processo de combustão nos motores Diesel produz partículas de fuligem. São feitas de carbono, sobre os quais se depositam diversos compostos – inclusive hidrocarbonetos prejudiciais à saúde”, afirma.
“Por esta razão, as partículas de fuligem são filtradas e recolhidas no filtro de partículas Diesel. Em altas temperaturas dos gases de escape, acima de 550°C, a fuligem transforma-se em dióxido de carbono e vapor de água. A isto chama-se regeneração. No entanto, uma pequena proporção de cinzas não combustíveis é deixada para trás”, explica a MS Motorservice.
“O filtro de partículas precisa, portanto, de ser substituído após, aproximadamente, 200 mil km. Viagens curtas frequentes, a utilização de óleo de motor de má qualidade ou acessórios defeituosos, como velas de incandescência, válvulas EGR ou sensores, aumentarão a quantidade de fuligem depositada no filtro”, acrescenta.
Como funcionam
Para evitar que o filtro de partículas fique obstruído prematuramente e, portanto, danificado, um sensor de pressão diferencial monitoriza o grau de sujidade. “Quando determinado limite de carga é atingido, o filtro de partículas deve ser regenerado ativamente”, diz.
“Para isso”, continua a MS Motorservice, “a unidade de controlo do motor inicia um processo de combustão para atingir temperaturas dos gases de escape superiores a 550°C”. Mais: “Em determinados estados de funcionamento e de carga, a unidade de injeção pulveriza combustível logo antes do filtro de partículas”.
O combustível queima com o oxigénio residual nos gases de escape. O calor resultante também aquece o filtro de partículas. “Dependendo do veículo específico e das condições de condução, o processo de combustão ativa ocorre, aproximadamente, a cada 400 a 600 km e dura cerca de 10 minutos. Não prejudica o desempenho do motor. O processo de queima também pode ser iniciado em oficinas usando um equipamento de teste do motor”, conclui.
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