O sucesso de uma empresa mede-se, muitas vezes, em números. E os da Motorbus não faltam — e são bem positivos, diga-se a propósito. Mas há outro tipo de medida, menos fria e mais reveladora: a das pessoas que a rodeiam.
No passado sábado, essa métrica encheu-se de significado na majestosa Quinta da Torre Bella, em Vila Nova de Gaia, onde a Motorbus celebrou, com pompa e circunstância, três décadas de existência.
Fundada por Óscar Pereira, em agosto de 1995, e conduzida, hoje, pelos filhos, Joel Lebre e Pedro Lebre, a empresa que começou num pequeno espaço cresceu até se tornar numa referência absoluta na distribuição de peças para veículos pesados.
E foi entre clientes, parceiros e amigos que celebrou este percurso, numa megafesta que ficará, seguramente, na memória de todos os presentes.
Cocktails e animação
Foram 540 convidados — o número exato de pessoas que aceitaram o convite e se juntaram à família Motorbus para celebrar o passado, o presente e o futuro da empresa. O sol brilhou sobre Vila Nova de Gaia e, desde a receção, sentia-se a energia certa no ar: uma mistura de gratidão, orgulho e alegria genuína.
À entrada, os irmãos Joel Lebre e Pedro Lebre recebiam, pessoalmente, cada convidado, com sorrisos largos e cumprimentos sentidos, acompanhados de perto por Luís Pedroso, responsável de marketing, sempre atento aos pormenores e à cadência do evento.
A animação começou logo nos jardins da Quinta da Torre Bella, onde os cocktails circulavam entre conversas e reencontros. O Porto Tónico e o vinho branco fresco disputavam atenções com vista privilegiada sobre o Douro, que refletia a luz dourada da tarde como se também ele festejasse o momento.
A descontração crescia em cada gargalhada e brindava-se, naturalmente, à amizade e à longevidade de um projeto que se construiu sobre relações de confiança.
De barco pelo Douro…
Pouco depois, os convidados foram surpreendidos com um passeio de barco pelo Douro — um gesto simbólico e elegante, que deu início ao programa da tarde.
O rio corria manso, enquanto as conversas se misturavam com a música e o som dos brindes. “Este momento é um espelho do que somos: uma empresa próxima, humana e em movimento”, confidenciava Pedro Lebre ao Check-up.
O regresso à Quinta da Torre Bella trouxe o entardecer e o apetite certo para o jantar. O pavilhão principal, cuidadosamente decorado com as cores da Motorbus, recebeu os convidados num ambiente sofisticado, mas acolhedor.
Um jogo de luzes futurista dava o tom da noite, como que a anunciar que, além de um passado de sucesso, há, também, um futuro promissor pela frente. As mesas longas, repletas de boa disposição, misturavam colaboradores, parceiros e clientes — um reflexo perfeito do espírito da marca: a união em torno de um propósito comum.
Durante o jantar, não faltaram as histórias de bastidores, as memórias partilhadas e os brindes emocionados. E foi também o momento para recordar o percurso da Motorbus, contado por quem o iniciou.
Orgulho do caminho
“De início não foi nada fácil”, recordava Óscar Pereira, fundador da empresa, ao Check-up. “Comecei praticamente do nada, depois de outra empresa que fundei em 1982. Recomeçar em 1995 foi difícil, mas valeu a pena. Hoje, sinto-me realizado”, partilhava.
Se não fosse o dinamismo dos meus filhos, o empenho deles, nunca teríamos chegado aqui. A Motorbus é o resultado do esforço de todos — colaboradores, parceiros e amigos. Sinto que o projeto está bem entregue”, reforçava Óscar pereira.
As palavras do fundador, ditas com serenidade e emoção, “ecoaram” pelo espaço. Era o reconhecimento de uma trajetória construída com trabalho, resiliência e espírito familiar.
A seguir, foi a vez da nova geração subir ao “palco”. Pedro Lebre, com um olhar sereno, mas orgulhoso, resumiu o sentimento coletivo que se vivia naquela noite. “A sensação é muito boa. Ver esta quantidade de pessoas que vêm de todos os pontos do país mostra o reconhecimento que temos no setor”, enfatizava.
“Não esperava tanta gente, mas isso dá-nos alento para continuar. É um espelho da proximidade que queremos manter. É a nossa filosofia: estar junto dos parceiros e crescer com eles”, afirmava o administrador.
No público, entre sorrisos e cumplicidade, Joel Lebre acrescentava pouco tempo depois: “Mais do que o momento, o importante é estarmos juntos dos nossos parceiros, colaboradores, fornecedores e clientes. A Motorbus permanece uma empresa familiar, de pessoas para pessoas. Essa é a nossa força e aquilo que queremos preservar”, garantiu o administrador ao Check-up.
O jantar prolongou-se entre música, aplausos e discursos curtos, pontuados por um ambiente de genuína celebração. O palco ganhou vida com atuações musicais que animaram a noite, num crescendo de alegria que culminaria com um dos momentos mais aguardados: a entrada em cena do humorista Nilton.
Colaboradores “apanhados”
O humorista trouxe à festa a irreverência e o riso que faltavam para fechar a noite em grande. Com o seu humor inteligente e as inevitáveis “chamadas telefónicas”, Nilton envolveu vários colaboradores da Motorbus em situações cómicas, criando momentos de gargalhada coletiva. A sala inteira rendeu-se à sua energia — o melhor brinde para encerrar um evento que juntou humor e história.
Mas, antes, do adeus, houve ainda tempo para mais um gesto simbólico: a subida ao palco da família que tem conduzido os destinos da empresa. Pai, mãe e filhos. Lado a lado, duas gerações de empenho e continuidade.
“Nunca pensei atingir este patamar”, reconhecia Óscar Pereira, comovido. “Se não fosse o dinamismo dos meus filhos, o empenho deles e o contributo de todos os colaboradores e parceiros, não teria sido possível chegarmos até aqui. É um momento muito importante na minha trajetória pessoal e profissional. Vai ter um fim, um dia, mas está bem entregue”.
Empresa (ainda) familiar
Do lado de fora, a noite caía sobre o Douro, refletindo nas águas o brilho das luzes da quinta. O evento chegava ao fim, mas a sensação era de que algo continuava — uma história que, depois de 30 anos, está longe de terminar.
“Estas 540 pessoas aqui são um símbolo do caminho que percorremos e daquilo que ainda queremos fazer”, dizia Pedro Lebre, pouco antes da despedida.
“Queremos continuar a crescer, a servir melhor os nossos clientes e a honrar este legado. Este é apenas o início dos próximos 30 anos”, acrescentou Joel Lebre. Porque há empresas que se medem por números. E há outras, como a Motorbus, que se medem, também, pelo que deixam nas pessoas. Neste sábado de sol, essa diferença esteve à vista de todos.
Ainda sobre a herança do pai, diria Joel Lebre: “Foi o grande sonhador deste projeto. Devemos-lhe muito, porque todo o ADN, cultura e princípios da empresa foi ele, na sua fundação, que os implantou. Seguimos esse trajeto, tentando manter a cultura da empresa”.
Palavras “gémeas” das ditas pelo irmão, Pedro Lebre: “Não chegaríamos aqui se não fosse o nosso pai. Este é, também, um momento de reconhecimento do seu legado. Temos de tirar o chapéu ao trabalho que ele fez”, afirmava.
A noite já ia longa, num evento marcante para todos os convidados. O Check-up esteve lá para testemunhar cada detalhe desta celebração — e leva consigo a certeza de que, depois de três décadas, a Motorbus continua a mover-se com a mesma paixão, confiança e energia de sempre. Porque, como dizia o slogan afixado à entrada, são “três décadas de dedicação e compromisso ao setor”.
Mais sobre a Motorbus aqui.
