“O verão aproxima-se e, com ele, aumentam as deslocações. E quando se fala de veículos elétricos, as longas distâncias representam um desafio importante para os utilizadores deste tipo de veículos, pela incerteza que causam aspetos como a autonomia das baterias”, adianta a Michelin.
“Neste domínio, os pneus assumem um papel fundamental. Devido ao binário instantâneo dos motores elétricos e ao seu maior peso em virtude das baterias com cada vez maior capacidade, os pneus dos veículos de propulsão elétrica são submetidos a maiores cargas e, portanto, a um maior desgaste”, afirma.
“Por isso, a resistência ao rolamento desempenha um papel decisivo, tanto em termos de consumo de energia e de autonomia, como de ruído, fatores determinantes para os utilizadores de veículos elétricos”, assegura.
Numa série de jornadas de testes, diversos condutores tiveram a oportunidade de cumprir o trajeto entre Madrid e Valência ao volante de vários Peugeot e-3008 equipados com pneus Michelin e.Primacy, percorrendo quase 400 km sem necessidade de parar para recarregar a bateria.
As diversas equipas de condutores deviam cobrir os 384 km que separam o bairro de Aravaca, nas imediações de Madrid, da Albufeira de Valência, um espetacular espaço natural, com grande valor ecológico e atrativas praias, como a do Saler.
Resultados falam por si
“O trajeto foi realizado pelas autoestradas R-3 e A-3, com o modo de condução ‘Normal’ ou ‘Eco’ e a climatização automática programada para 21°C. A única paragem autorizada era para trocar de condutor, em Atalaya del Cañavate (Cuenca), quando tivessem sido percorridos 175 km. Em caso algum era admitida uma recarga durante o percurso”, explica a Michelin.
“O resultado não podia ter sido mais satisfatório: todos os Peugeot e-3008, equipados com pneus Michelin e.Primacy chegaram à Albufeira de Valência e com quilómetros de autonomia de sobra para fazer um longo percurso pelos arredores”, refere o comunicado.
E vai mais longe: “Uma das unidades que cobriu uma maior distância efetuou uma viagem de 420 km, a uma velocidade média de 91 km/h, tendo conservado, ainda, 48 km de autonomia extra, enquanto o veículo que alcançou uma maior autonomia restante, 70 km, percorreu 387 km, a uma média de 89 km/h, com um consumo médio de 14,6 kWh”.
Durante o evento, ficou, também, demonstrado que a velocidade não é incompatível com a eficiência, uma vez que um dos Peugeot e-3008 registou uma média de 97 km/h para um trajeto de 389 km (66 km de autonomia restante). O mais rápido cumpriu o trajeto a uma média de 105 km/h, para percorrer 385 km e deixar 33 km de reserva.
“Neste ponto, os pneus mostraram ser um fator-chave do desafio na melhoria do rendimento energético de um veículo elétrico. No caso dos Michelin e.Primacy que equipam, de origem, o Peugeot e-3008, oferecem a resistência ao rolamento mais baixa da sua categoria”, pode ler-se no mesmo documento.
Segundo acrescenta, “num veículo elétrico, são capazes de incrementar a autonomia em até 7%, além de que, em veículos com motor térmico, podem reduzir o consumo de combustível em até 0,21 l/100 km, o que representa uma poupança de €80 durante a vida útil do pneu”.
A concluir, o comunicado dá conta que, “como todos os pneus Michelin, os e.Primacy são compatíveis com qualquer tecnologia de propulsão (térmica, híbrida ou elétrica) e foram concebidos para oferecer um elevado nível de prestações desde o primeiro ao último quilómetro”.
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