No Dia Internacional Contra as Alterações Climáticas, a MAPFRE anunciou que, até final de 2025, neutralizará “mais de 80% da sua pegada de carbono em 13 países. A seguradora, que pretende atingir a neutralidade total até 2030 e o objetivo Net Zero até 2050, assume-se como uma das empresas líderes na transição para uma economia de baixo carbono”, avança, em comunicado.
Medidas concretas
O avanço resulta de um conjunto de medidas concretas que integram o Plano de Sustentabilidade 2024-2026, que visa “descarbonizar a operação da empresa, promover investimentos sustentáveis e apoiar uma transição energética justa”, diz.
“Em 2024, a MAPFRE superou as metas previstas e conseguiu reduzir em 25% a sua pegada de carbono global face a 2022 — um resultado 15 pontos acima do objetivo inicial de 10%”, revela a empresa.
Esta redução foi alcançada, sobretudo, através da “diminuição do consumo de combustíveis fósseis e eletricidade, da utilização crescente de fontes de energia renovável e da substituição progressiva da frota convencional por veículos híbridos e elétricos”, explica.
A empresa “evitou o consumo de mais de 124.000 litros de combustível fóssil, o equivalente a 2.500 depósitos de automóveis, e impediu a emissão de 450 toneladas de CO₂, correspondentes à capacidade de absorção de 21.000 árvores num ano”, sublinha a mesma fonte.
Para reforçar a mobilidade sustentável, a MAPFRE tem vindo a implementar “soluções práticas para colaboradores e operações: utilização de autocarros entre sedes e centros urbanos, estacionamento para bicicletas, pontos de carregamento para veículos elétricos e programas de aluguer de automóveis ECO”, afirma.
A nível energético, a seguradora “expandiu, significativamente, o uso de energia 100% renovável. Em países como Brasil, Porto Rico, México, Peru e Turquia, foram assinados contratos de fornecimento elétrico com certificação verde, juntando-se a Espanha, EUA, Portugal e Alemanha”, revela.
Graças a esta transição, o grupo “evitou a emissão de 4.359 toneladas de CO₂ em 2024 e garantiu que todo o seu consumo elétrico global tem, agora, origem renovável”, acrescenta a mesma fonte. Além disso, as suas centrais fotovoltaicas em Espanha, México, Itália, Peru, República Dominicana e Malta já geram 3,10 GWh de energia solar por ano.
Transição energética
No domínio financeiro, o grupo está, também, a descarbonizar a sua carteira de investimentos. “Até 2030, prevê reduzir em 43% a intensidade das emissões de Gases com Efeito de Estufa associadas aos ativos do grupo, tendo 2022 como ano de referência”, afirma.
“A MAPFRE compromete-se ainda a não investir nem segurar empresas dos setores de carvão, gás e petróleo que não apresentem um plano de transição energética credível”, salienta no mesmo documento.
A empresa dá, também, prioridade à economia circular e à gestão responsável de resíduos: “em 2024, reciclou 96% dos resíduos gerados, o equivalente a 4.823 toneladas”, refere.
O centro de I&D CESVIMAP desempenha um “papel essencial” neste processo, “recuperando cerca de 700 toneladas de peças de veículos sinistrados todos os anos, para reutilização e reciclagem sustentável”, conclui.
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