De janeiro a junho de 2021, as vendas consolidadas da MAHLE cresceram 32% (36% após o ajuste para efeitos da taxa de câmbio), para cerca de 5,7 mil milhões de euros. O grupo de tecnologia, portanto, cresceu mais rápido do que o mercado automotivo global.
As maiores taxas de crescimento foram registadas na área de negócios Eletrónica e Mecatrónica. O EBIT no primeiro semestre de 2021 foi de cerca de 201 milhões de euros, após a MAHLE ter registado um resultado negativo no primeiro semestre de 2020, também como resultado da covid-19.
O aumento de vendas e produtividade, juntamente com várias iniciativas para reduzir os custos, compensaram os efeitos negativos, como o aumento dos preços dos materiais. O resultado consolidado após impostos foi, também, positivo, em 55 milhões de euros.
A empresa sediada em Estugarda está, contudo, mais cautelosa em relação ao segundo semestre deste ano. Tendo em conta vários riscos, como preços elevados de matérias-primas e escassez de semicondutores, a segunda metade de 2021 pode tornar-se mais volátil.
Ainda assim, a MAHLE espera fechar o ano com crescimento de vendas e resultado positivo. No IAA Mobility, a MAHLE apresentará ao público a próxima geração de mobilidade elétrica, no “Open Space” da Königsplatz de Munique, e aos seus clientes, no Mobility Summit (centro de exposições).
Um dos elementos-chave que está na origem deste sucesso são os elevado investimentos em pesquisa e desenvolvimento, que equivalem a cerca de 6% das vendas. As tecnologias orientadas para o futuro e os campos relacionados com mobilidade neutra para o clima reúnem mais de 80% desse valor.
Na IAA, o grupo de tecnologia destacará o seu amplo posicionamento em relação à mobilidade elétrica, variando de tecnologia de carregamento a sistemas de bateria e motores elétricos.
Até 2030, a empresa pretende aumentar a participação nas vendas geradas independentemente dos motores de combustão interna para automóveis de passageiros, passando do número atual de 60% para 75%.
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