Lukoil é o nome da nova marca de lubrificantes da KRAUTLI Portugal. Uma aposta forte da empresa num fabricante russo, de grande dimensão, com sede e produção na Áustria, que passa, agora, a estar disponível, de forma oficial, na rede de distribuição, como opção aos produtos da Valvoline.
Na apresentação da Lukoil, hoje, no Hotel VIP Sta. Iria de Azóia, os responsáveis da KRAUTLI Portugal aproveitaram para fazer a passagem do testemunho de Paulo Santos, que se encontra a duas semanas de deixar a Valvoline, depois de ter conduzido a marca, no mercado nacional, desde 2010.
O nome do novo responsável da Divisão de Lubrificantes e Químicos da KRAUTLI Portugal é Carlos Rosado, que fez questão de “agradecer” a oportunidade de trabalhar a nova marca e o legado” deixado pelo seu antecessor.
ADN diferente
Sobre a Lukoil, importa referir que se trata de um grupo de origem russa, mas com produção e sede em Viena, na Áustria.
Um fabricante “ainda jovem”, com 30 anos de existência, por coincidência, a mesma idade da KRAUTLI Portugal, como não deixou de observar Carlos Silva, sales & marketing da empresa, durante o evento desta tarde.
Segundo o responsável, a Lukoil tem um “ADN distinto da Valvoline”, uma vez que consegue “assegurar toda a cadeia de valor e não tanto a gestão da marca”.
Os números do grupo russo ajudam, de resto, a explicar a aposta da KRAUTLI Portugal nesta nova marca.
A Lukoil assegura, atualmente, 1% das reservas mundiais de petróleo, 2% da sua extração e é a segunda maior empresa privada, a nível mundial, em reservas de petróleo confirmadas – e, já agora, a quinta maior, entre as empresas privadas, em matéria de volume.
Além disso, a Lukoil está presente em 40 países (de onde exporta) espalhados por cinco continentes, dispondo de 5.800 estações de serviço, distribuídas por 23 nações distintas. Para termos uma noção da sua capacidade de produção, basta referir que é superior a um milhão de toneladas por ano.
Genesis, a coqueluche
As gamas da Lukoil abrangem quatro áreas distintas (veículos ligeiros, veículos pesados, agricultura e indústria), mas o grande foco da KRAUTLI Portugal estará na Genesis Special. Trata-se de um óleo de motor 100% sintético, que “garante todos os requisitos dos modernos motores a gasolina e Diesel”.
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Segundo a empresa, a gama Genesis, destinada a veículos ligeiros, “assegura um desempenho cada vez maior e um consumo mais eficiente”. Esta linha é ainda indicada para transmissões, “garantindo o bom desempenho durante todo o período de serviço”.
Por outras palavras, “óleos básicos de alta qualidade e aditivos de última geração tecnológica, que minimizam, efetivamente, o desgaste, a oxidação e a fricção”.
Uma segunda gama, também em destaque, para veículos pesados, é a Avantgarde, “desenvolvida para satisfazer as crescentes exigências dos motores com limites de gases de escape”. Além disso, de acordo com os responsáveis da marca, a Lukoil Avantgarde “não é apenas a primeira escolha de muitos OEM, mas, também, das oficinas de aftermarket”.
Nova liderança
Em conversa com o Check-up, Carlos Rosado mostrou-se confiante com o lançamento da nova marca de lubrificantes. “Abraço este desafio com uma grande expectativa”, frisa.
“Para já, é uma marca completamente diferente. É uma companhia. Não estamos dependentes. Controlam toda a cadeia de valor: extração, preparação e manutenção”, explica.
“Até agora, as marcas que trabalhávamos, que são premium na mesma, é verdade, são marcas que compram as bases, de excelência, os aditivos e fazem as misturas, segundo todas as instruções de todos os construtores OEM”, diz.
No caso da Lukoil, a situação é muito diferente. “Acabamos por chegar ao consumidor final com uma marca premium muito mais acessível do que aquelas que temos atualmente no mercado português”, adianta o responsável.
O facto de não ser uma marca conhecida, no mercado nacional, foi um dos motivos da aposta da KRAUTLI Portugal. “Para dar aqui uma mais-valia aos nossos clientes, que já estavam habituados a trabalhar a Valvoline e, agora, têm mais uma opção”, acrescenta ainda Carlos Rosado.
Sobre a Genesis, não tem dúvidas. “Será a principal gama”, afirma. E apesar de considerar “muito cedo” para perspetivar números, admite que esta possa representar “cerca de 80% das vendas”, sendo que os outros 20% recairão, “porventura”, na gama Avantgarde.
A rede de distribuição é outro ponto forte deste investimento. Carlos Rosado garante que vai aproveitar todo o trabalho dos últimos 12 anos. “Não vamos trocar Valvoline por Lukoil. É mais uma opção para aumentar o nosso portefólio. E dar a conhecer uma marca que, no mercado nacional, ainda não existe”, remata.
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