“Hoje queremos falar-vos sobre uma faceta fundamental da indústria automóvel que, muitas vezes, passa despercebida, mas que tem um impacto profundo na nossa economia e no nosso ambiente: a remanufatura de componentes para automóveis”, começa por afirmar a Lizarte.
“A indústria automóvel percorreu um longo caminho em termos de inovação e sustentabilidade. A remanufatura está a tornar-se num pilar fundamental para um futuro mais limpo e mais eficiente”, acrescenta.
Segundo diz, “aqui, queremos destacar algumas das diferentes formas pelas quais podemos recuperar componentes para automóveis e, em específico, focar os benefícios da remanufatura e o seu impacto positivo no meio ambiente”.
E destaca três pontos. Primeiro: reciclagem tradicional. “A reciclagem de peças para automóvel é uma prática comum há anos. Consiste na desmontagem e reciclagem de materiais valiosos, como metal e plástico. Embora seja uma forma importante de reduzir o desperdício, a remanufatura leva esse processo um passo à frente”, explica a Lizarte.
Segundo: recondicionamento. “O recondicionamento envolve a reparação de componentes para automóveis danificados ou desgastados, mas não restaura necessariamente a funcionalidade ou durabilidade total. Embora seja uma opção acessível, a remanufatura oferece qualidade e fiabilidade superiores”, frisa.
Terceiro: remanufatura. “É aqui que a remanufatura brilha. Envolve desmontar, limpar, inspecionar e reconstruir um componente para automóvel com um padrão igual ou até melhor do que quando era novo. O que significa que os componentes remanufaturados são praticamente indistinguíveis dos novos em termos de desempenho e durabilidade”, assegura.
Por que razão é a remanufatura uma opção fundamental para o futuro? A Lizarte explica. “Sustentabilidade: a remanufatura reduz a necessidade de produção de novos componentes, o que diminui a procura por recursos naturais e a energia necessária para fabricá-los”, refere.
“Redução de resíduos: ao prolongar a vida útil dos componentes, a quantidade de resíduos de automóveis que vão para aterros sanitários é reduzida”, dá conta a empresa de Pamplona.
Depois, há a questão da economia de custos. “Os componentes remanufaturados costumam ser mais baratos do que os novos, permitindo economizar dinheiro para consumidores e empresas”, enfatiza.
Já no que diz respeito à qualidade, “a remanufatura é realizada com elevados padrões de qualidade, garantindo que os componentes sejam fiáveis e seguros”, afirma. Quanto à criação de emprego, “a indústria de remanufatura gera empregos locais na desmontagem, limpeza, reparação e reconstrução de componentes”, revela a Lizarte.
E conclui: “Em suma, a remanufatura é um modelo de negócio que não só faz sentido do ponto de vista económico, como é, também, uma solução sustentável que ajuda a reduzir a nossa pegada ambiental”.
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