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LIQUI MOLY leva toda a sua força à Automechanika

O stand, de 450 m2, localizado no Pavilhão 12.0 da Messe Frankfurt, parece pequeno para acolher os inúmeros visitantes e a vasta gama de produtos, equipamentos e conceitos.
Check-up Media LIQUI MOLY Automechanika Frankfurt

“Há muito que os profissionais das oficinas e do mercado de pós-venda sabem que a LIQUI MOLY não oferece apenas lubrificantes, óleos de motor e aditivos fabricados na Alemanha”, começa por enquadrar a LIQUI MOLY Iberia, tendo como pano de fundo o maior evento do setor a nível mundial: Automechanika.

A gama de produtos que a LIQUI MOLY leva a Frankfurt é enorme e está em exibição no Stand B01, localizado no Pavilhão 12.0. São 450 m2 dedicados à atividade principal da marca, que apresenta, também, os seus equipamentos e conceitos sofisticados que permitem oferecer aos clientes um serviço completo e abrangente.

Comecemos pelo JetClean Tronic III, anunciado como o pacote completo para a limpeza do motor e do filtro de partículas, que garante às oficinas negócios adicionais. “Os gases de escape e os resíduos de combustíveis sujam o sistema de combustível e de aspiração, bem como o filtro de partículas”, começa por explicar a LIQUI MOLY.

Check-up Media LIQUI MOLY JetClean Tronic III

“Um verdadeiro problema de fundo e grave dos motores de combustão interna: a potência diminui, o consumo aumenta, os valores dos gases de escape pioram”, alerta. Na Automechanika Frankfurt, o especialista alemão em aditivos está a apresentar o JetClean Tronic III em duas versões.

A variante Pro é uma solução “3 em 1” que limpa o sistema de combustível, o coletor de admissão com as válvulas (de admissão), bem como o filtro de partículas. Já o aparelho básico, destaca-se pelo seu preço favorável.

Desmontar peças e limpá-las ou substituí-las manualmente custa tempo e dinheiro às oficinas. Uma limpeza dos componentes do motor no estado montado é, substancialmente, mais económica. Palavras da marca alemã.

“A longo prazo, isto também é economicamente mais lucrativo para as empresas”, afirma Günter Hiermaier, diretor da LIQUI MOLY, por ocasião da apresentação do conceito oficinal JetClean Tronic III na Automechanika.

“Estas ofertas de serviços atrativas aliviam a carteira do consumidor final e fidelizam-no à oficina da sua confiança, levando-o a recomendá-la a outras pessoas. Isto impulsiona o negócio de novos clientes”, frisa. O especialista em aditivos sempre se esforçou, de resto. por oferecer aos seus clientes soluções que lhes permitam gerar volume de negócios adicional.

Em 2005, recorde-se, a LIQUI MOLY lançou o JetClean Tronic no mercado. Em 2018, seguiu-se uma versão aperfeiçoada. Até à data, foram vendidas mais de 3.000 unidades em todo o mundo. A terceira geração destaca-se, agora, das duas anteriores.

Básico ou Pro?

Pela primeira vez, as oficinas podem escolher entre dois tipos de conceito: a variante básica económica é um aparelho de mesa com suporte de mangueira. Permite limpar o sistema de combustível de motores a gasolina e Diesel.

Já o JetClean Tronic III Pro. representa uma solução “3 em 1”: o sistema de combustível e de aspiração, incluindo as válvulas de admissão e o filtro de partículas, são limpos. Além de um suporte de mangueira, o aparelho de carrinho dispõe ainda de um dispositivo de aviso ótico e acústico e de um compartimento de arrumação.

Ambos os aparelhos são totalmente eletrónicos, dispõem de um ecrã tátil de 4” e são compatíveis com wi-fi. Assim, é sempre possível ter acesso ao software mais atual do aparelho – sem custos adicionais anuais.

“Cinco aditivos especiais Pro-Line JetClean encarregam-se de remover os depósitos. Um para cada sistema de combustível de motores a gasolina e Diesel. O produto de limpeza do sistema de aspiração/válvulas Pro-Line foi alvo de um novo desenvolvimento numa variante a gasolina e Diesel, assim como o aditivo de limpeza de filtros de partículas Pro-Line”, revela a LIQUI MOLY.

Tal possibilita uma vasta gama de aplicações. Abrange quase todos os motores a dois e quatro tempos usados em veículos ligeiros de passageiros, motociclos, furgões, barcos e veículos comerciais, bem como camiões, máquinas de construção e agrícolas.

“Seja como serviço separado em função do problema ou integrado preventivamente na inspeção anual, ambos ajudam a oficina a destacar-se da concorrência. O cliente sente, imediatamente, uma diferença, especialmente em veículos com elevadas solicitações”, afirma Reiner Schönfelder, engenheiro de aplicações da LIQUI MOLY, que acompanha o projeto desde o início.

Pensamento holístico

Apesar de a UE proibir a venda de motores de combustão interna a partir de 2035, os veículos a gasolina ou a gasóleo irão manter-se nas estradas da Alemanha e dos seus países parceiros da UE muito para além dessa data.

“E estes veículos dependem de serviços como os que são oferecidos pelo nosso JetClean Tronic III. Isto aplica-se, sobretudo, aos agregados modernos porque são muito mais sensíveis às sujidades do que os mais antigos, o que os expõe a variadas consequências, desde a perda de potência a danos no motor”, explica Reiner Schönfelder.

O JetClean Tronic III é, no fundo, um conceito. Os aparelhos, os acessórios opcionais disponíveis, como, por exemplo, adaptadores e líquidos, são elementos integrantes do conjunto.

Mas existem outros “componentes”: formação no local ministrada por um engenheiro de aplicações da LIQUI MOLY, marketing nas redes sociais, publicidade externa, apoio em campanhas publicitárias e, por último, mas não menos importante, acesso a documentos de trabalho e informações de produto atuais – tudo isso gratuitamente.

“Este pensamento holístico é a base do nosso sucesso e o precursor do sucesso dos nossos clientes”, afirma Günter Hiermaier, em jeito de conclusão sobre o JetClean Tronic III.

Segue-se a Bag-in-Box, a nova e sustentável embalagem da LIQUI MOLY que poupa 90% de plástico em comparação com o bidão clássico de 20 litros. Ainda sem data prevista de chegada ao mercado, a Bag-in-Box consiste numa caixa de cartão revestida e resistente à água que contém, no seu interior, um saco de plástico totalmente reciclável.

Check-up Media LIQUI MOLY Bag-in-Box

Torna-se visível para as oficinas que o volume de resíduos no balde do lixo ou no contentor é, significativamente, menor. Embora a Bag-in-Box seja composta por diferentes materiais, é possível, tal como no caso dos recipientes de plástico convencionais, uma eliminação gratuita, através da empresa de reciclagem de recipientes da indústria petrolífera (GVÖ).

No que ao armazenamento na oficina durante a fase de desenvolvimento diz respeito, um requisito essencial era que a Bag-in-Box coubesse no armário de óleos da LIQUI MOLY.

“Os lubrificantes da LIQUI MOLY ajudam a poupar combustível, contribuindo, assim, para a redução de CO2. O que os envolve fica, agora, também mais ecológico”, adianta a marca alemã.

O sistema de embalagem Bag-in-Box faz a sua estreia na Automechanika Frankfurt. “O melhor deste sistema é o facto de se produzirem, significativamente, menos resíduos de plástico, em comparação com os bidões de plástico convencionais de 20 litros, e de, também, a variante adicional caber no armário de óleos da LIQUI MOLY”, enfatiza.

O exterior da nova embalagem Bag-in-Box consiste numa caixa de cartão revestida e resistente à água, que contém, no seu interior, um saco de plástico totalmente reciclável, que requer 90% menos plástico para ser produzido face a um bidão clássico de 20 litros.

“Torna-se visível para as oficinas que o volume de resíduos no balde do lixo ou no contentor é, significativamente, menor. Embora a Bag-in-Box seja composta por diferentes materiais, é possível, tal como no caso dos recipientes de plástico convencionais, uma eliminação gratuita, através da empresa de reciclagem de recipientes da indústria petrolífera (GVÖ)”, revela.

Armário sem esqueletos

Relativamente ao armazenamento na oficina durante a fase de desenvolvimento, um requisito essencial era que a Bag-in-Box coubesse no armário de óleos da LIQUI MOLY.

“Afinal de contas, milhares de oficinas em todo o mundo recorrem a este comprovado sistema de arrumação e organização e não devem ser obrigadas a adquirir outro sistema ou uma solução alternativa”, afirma Günter Hiermaier, diretor da LIQUI MOLY.

Graças ao tabuleiro de recolha integrado em chapa de aço galvanizada, o armário de óleos cumpre os requisitos das autoridades alemãs para o manuseamento de substâncias perigosas para a água. Além disso, pode ser trancado, o que impede o desaparecimento de lubrificante.

A LIQUI MOLY joga a carta da sustentabilidade antes mesmo de abastecer a variante de embalagem complementar. “Enquanto o transporte de bidões de plástico vazios para a nossa unidade de produção de óleo desperdiça muito espaço de carga, o mesmo número de embalagens Bag-in-Box dobradas ocupa uma fração do espaço. Isto torna a logística mais eficiente”, reforça Günter Hiermaier.

Mesmo quando está cheio de óleo, o novo recipiente destaca-se do puro bidão de plástico no que diz respeito à necessidade de espaço numa palete.

No “reino” dos óleos de motor, estão em principal destaque na Automechanika Frankfurt dois: LIQUI MOLY Top Tec 6310 0W-20 para modelos do Grupo Stellantis; LIQUI MOLY Special Tec AA 0W-8 para modelos da Mazda e da Toyota.

Mas vamos por partes, começando pelo LIQUI MOLY Top Tec 6310 0W-20, óleo premium especialmente desenvolvido para veículos do Grupo PSA (atualmente Grupo Stellantis). Com este produto, a marca alemã lança no mercado um novo óleo para motores que cumpre, nomeadamente, a exigência dos tipos de motor da PSA (PSA B71 2010).

O Top Tec 6310 0W-20 destina-se, principalmente, a motores a gasolina, gasolina/híbridos e Diesel a partir do ano de modelos 2018, para veículos das marcas Citroën, DS, Fiat, Jeep, Opel, Peugeot e Vauxhall.

Check-up Media LIQUI MOLY Top Tec Special Tec

No caso do LIQUI MOLY Special Tec AA 0W-8, trata-se de um novo óleo premium de baixa viscosidade, já disponível em Portugal, que oferece um potencial máximo em termos de poupança de combustível e uma elevada proteção do motor.

Com o Special Tec AA 0W-8, a LIQUI MOLY lança no mercado o seu óleo de motor mais fino até à data, que cumpre a mais recente norma JASO GLV-1, necessária para modelos híbridos das marcas Mazda e Toyota. A sigla “AA” no nome do produto faz alusão aos veículos e significa Ásia e América.

“O Top Tec 6310 0W-20 é um óleo de topo que reduz o consumo de combustível, oferecendo, ao mesmo tempo, uma proteção abrangente ao motor”, afirma Oliver Kuhn, diretor-adjunto do laboratório de óleo da LIQUI MOLY.

Este produto destina-se, principalmente, a motores a gasolina, gasolina/híbridos e Diesel a partir do ano de modelos 2018, para veículos das marcas Citroën, DS, Fiat, Jeep, Opel, Peugeot e Vauxhall.

Este óleo é exigido por tipos de motor da PSA, que precisam de um lubrificante com a especificação PSA B71 2010. Motores estes que são utilizados em várias marcas do Grupo Stellantis.

Reduzir consumo e emissões

A baixa viscosidade do Top Tec 6310 0W-20 ajuda especialmente os pequenos motores destas séries a obterem o melhor desempenho possível com um desgaste reduzido.

O novo produto consegue criar o equilíbrio entre uma poupança de combustível máxima e uma película lubrificante extremamente fina, mas resistente.

“Com um óleo deste tipo, o motor precisa de menos potência para bombear. Trata-se de um dos muitos parâmetros dos construtores de automóveis para reduzir o consumo de combustível e as emissões”, explica Oliver Kuhn.

“Afastar-se dos óleos de motor viscosos é uma tendência contínua no setor automóvel”, frisa. Esta tendência é, também, seguida por este novo lubrificante, que completa a gama de óleos premium da LIQUI MOLY.

O desenvolvimento de novos lubrificantes continua a todo o vapor. Com o Special Tec AA 0W-8, a LIQUI MOLY lança no mercado o seu óleo de motor mais fino até à data. “Oferece uma poupança de combustível máxima e, ao mesmo tempo, uma proteção abrangente para o motor”, refere Oliver Kuhn, diretor-adjunto do laboratório de óleo da LIQUI MOLY.

O Special Tec AA 0W-8, da LIQUI MOLY, cumpre a mais recente norma JASO GLV-1, necessária para modelos híbridos das marcas Mazda e Toyota. A sigla “AA” no nome do produto faz uma referência aos veículos e significa Ásia e América.

“Os fabricantes de automóveis japoneses sempre foram muito recetivos à poupança de combustível, facto que impulsionou o fabrico de óleos de baixa viscosidade começados por 0W-20”, explica Oliver Kuhn.

Estas viscosidades só são possíveis para motores a gasolina, razão pela qual o país do sol nascente sempre desempenhou um papel pioneiro no desenvolvimento destes óleos de motor especiais. Isto acontece, também, com os automóveis de propulsão híbrida.

Os motores modernos precisam de óleos de motor cada vez mais evoluídos, razão pela qual a indústria investe muito trabalho de desenvolvimento neste tipo de óleos. Os híbridos têm requisitos especiais em termos de óleo de motor. Estes componentes são mais pequenos, mas não menos solicitados. Antes pelo contrário.

Quem sabe, sabe

Oliver Kuhn sabe isso: “Muitas vezes, um motor destes tem de lidar com rotações elevadas depois de estar parado, ou seja, no estado frio. Isto abre a porta para a entrada de água. A resistência à oxidação, bem como a proteção térmica e anticorrosiva, são parâmetros adicionais que influenciam o desenvolvimento de lubrificantes”, dá conta.

“Consequentemente, a escolha dos aditivos torna-se mais difícil, assim como a escolha do óleo de base. Uma qualidade máxima constante é um requisito básico e a margem de tolerância é extremamente reduzida”, diz.

Podemos fazer uma comparação com o desporto de alta competição: nas competições com atletas de topo, quem fica à frente é quem faz bem também todas as pequenas coisas. Numa perspetiva de desenvolvimento, Oliver Kuhn explica que “o 0W-8 é, atualmente, a classe de viscosidade mais baixa. Uma classe ainda mais baixa seria possível, mas o esforço seria imensamente elevado”.

Em 2015, as classes de viscosidade da Society of Automotive Engineers (SAE) foram ampliadas para 0W-16 /-12 /-8. Não foi possível uma correspondência na API, motivo pelo qual foi definida a norma ILSAC GF-6B, mas, atualmente, apenas até à SAE 0W-16.

Paralelamente, a Japanese Automotive Standards Organization (JASO) desenvolveu uma nova especificação para óleos de viscosidade extra baixa JASO GLV-1 (Gasoline Low Viscosity). Trata-se do padrão atualmente em vigor.

De resto, existe já uma grande procura pelo novo LIQUI MOLY Special Tec AA 0W-8 na Europa. No manual do condutor, a Toyota recomenda a utilização de um óleo com poupança de combustível máxima. “Por isso é que as oficinas e os concessionários das marcas aguardam com expectativa pelo campeão da poupança de combustível”, garante a marca alemã.

Na zona mais “azul” do espaço da LIQUI MOLY na Automechanika Frankfurt, a vedeta é o recém-desenvolvido aditivo para AdBlue, que protege o sistema SCR (pós-tratamento dos gases de escape) contra danos, designado DEF Anti Crystal Additive (DEF Aditivo Anti Cristalização K).

Disponível numa embalagem de 250 ml com doseador e numa versão de 2,5 litros, este aditivo destina-se ao AdBlue, solução composta por cerca de dois terços de água desmineralizada e cerca de um terço de ureia.

Check-up Media LIQUI MOLY DEF Anti Crystal Additive

Só com com este agente redutor, comercializado sob o nome de AdBlue, é que os fabricantes de veículos podem cumprir as normas em vigor na Europa relativas às emissões de óxido de azoto.

Mas sem os devidos cuidados, podem ocorrer danos no sistema de gases de escape. É aqui que entra em ação o novo DEF Aditivo Anti Cristalização K, desenvolvido pela LIQUI MOLY.

“Quem conduz um veículo moderno a gasóleo não tem apenas de abastecer combustível, mas, também, ureia. Dissolvido em água, é vendido sob o nome de AdBlue . Só com este agente redutor é que os fabricantes de veículos podem cumprir as normas em vigor na Europa relativas às emissões de óxido de azoto”, começa por enquadrar a marca alemã.

“Não há tecnologia sem armadilhas: sem os devidos cuidados, podem ocorrer danos no sistema de gases de escape. É aqui que entra em ação o novo DEF Aditivo Anti Cristalização K desenvolvido pela LIQUI MOLY”, acrescenta.

É necessário combustível Diesel para que o veículo se mova imediatamente. O AdBlue cria as condições para que a autoignição cumpra os valores de óxido de azoto prescritos por lei. Através de um depósito em separado, o agente redutor AdBlue , também designado Diesel Exhaust Fluid (DEF), é injetado, de forma doseada, na conduta de gases de escape quente.

“Aí, a solução evapora. Podem aparecer resíduos porque se forma uma película de líquido na superfície do escape, na qual a água evapora mais depressa do que a ureia se pode decompor”, afirma David Kaiser, diretor de investigação e desenvolvimento da LIQUI MOLY, responsável pelo desenvolvimento do DEF Aditivo Anti Cristalização K.

“Através do aditivo, a temperatura é reduzida para atingir o chamado efeito de Leidenfrost. Este efeito favorece a decomposição sem resíduos da solução de AdBlue. Graças ao efeito de Leidenfrost, a formação de uma película de líquido na superfície do escape é reduzida”, continua David Kaiser.

O circuito de ação do aditivo é o sistema de pós-tratamento dos gases de escape, designado, abreviadamente, por sistema SCR, que significa (Redução Catalítica Seletiva, em português).

“Com a ajuda desta tecnologia, os óxidos de azoto produzidos durante o processo de combustão no motor Diesel são convertidos em azoto elementar e água num catalisador. O componente central da tecnologia de pós-tratamento SCR é o sistema de dosagem. O coração é a bomba”, enfatiza a marca alemã.

Água desmineralizada e ureia

Mas podem surgir resíduos, uma vez que o AdBlue é composto por cerca de dois terços de água desmineralizada e cerca de um terço de ureia. Quando esta substância é aquecida, os compostos orgânicos biureto e tiureto são produzidos através da separação do amoníaco.

“Nos tubos ou nas válvulas doseadoras, formam-se cristais de ureia. Isto acontece quando a água nos tubos evapora”, explica o diretor de desenvolvimento. Em casos extremos, tal provoca uma obstrução no sistema AdBlue, o que, por sua vez, pode provocar danos na bomba e nos injetores ou uma mensagem de erro no comando do motor.

“O tensoativo incluído no aditivo reduz a tensão superficial no AdBlue. Impede a formação de gotas. Assim, não se formam cristais prejudiciais e é possível evitar a formação de depósitos no bico de injeção”, sublinha David Kaiser. 

A sensibilidade ao frio é o segundo ponto fraco da solução aquosa. Para proteger o sistema SCR contra o congelamento do líquido, os fabricantes de veículos utilizam aquecimentos. No entanto, estes só se ativam quando o motor liga.

“A partir de -11,5 °C, o AdBlue congela. Com o nosso aditivo, é possível baixar o ponto de congelação para cerca de -16 °C”, afirma David Kaiser. Uma vez que, frequentemente, por exemplo, os veículos de construção não têm proteção contra o frio nos estaleiros, o risco de avaria aumenta no inverno.

Diversas empresas de construção e, também, oficinas contactaram a LIQUI MOLY para pedir um produto que resolvesse o problema. O resultado foi o DEF Aditivo Anti Cristalização K. No entanto, o aditivo tem apenas um efeito preventivo.

A cristalização existente só pode ser removida mecanicamente. Na maioria dos casos, isto acontece com uma substituição dispendiosa de peças. “É, por isso, que um aconselhamento é tão importante”, sublinha o especialista. O novo produto está disponível numa embalagem de 250 ml com doseador e numa versão de 2,5 litros.

E já que falamos de aditivos, refira-se que estes são, também, acon­se­lhá­veis nos novos tipos de gasóleo. Tudo porque os sedimentos e o desgaste também ocorrem nos tipos de gasóleo modernos, conforme alerta a LIQUI MOLY.

Os novos combustíveis alternativos oferecem aos clientes mais opções nos postos de abastecimento. B10 e XTL ou HVO são gasóleos mais ecológicos. Contudo, é preciso ter-se em conta diversos aspetos antes de abastecer o veículo com as novas variantes de combustível.

É, aqui, que entra em cena o Aditivo Super Diesel da LIQUI MOLY, que elimina depósitos em sistemas de injeção Diesel e na câmara de combustão, impedindo que se formem novos.

Check-up Media LIQUI MOLY Super Diesel Additiv

Segundo a marca alemã, este aditivo conserva todos os componentes do sistema de injeção Diesel, previne a gripagem e resinificação das agulhas de injecção. Mais: aumenta o índice de cetano, melhora a facilidade de ignição do combustível Diesel e garante um funcionamento suave do motor.

Além disso, protege todo o sistema de combustível contra corrosão e desgaste, otimizando os valores exigidos pelo teste de gases de escape e a potência do motor. E só os motores limpos estão aptos a consumir menos combustível e a reduzir emissões poluentes.

Os novos combustíveis alternativos oferecem aos clientes mais opções nos postos de abastecimento. B10 e XTL ou HVO são gasóleos mais ecológicos. David Kaiser, diretor de investigação e desenvolvimento da especialista em lubrificantes LIQUI MOLY, explica o que se deve ter em conta antes de abastecer as novas variantes de combustível.

E começa por revelar o significado das siglas B10, XTL e HVO, três abreviaturas, mas apenas dois novos tipos de combustível. “No caso do gasóleo B10, a explicação é simples. Em comparação com o anterior B7, cuja percentagem de biodiesel é de 7%, o B10 contém 10%. Os restantes 93 ou 90% são gasóleos fósseis”, diz.

“Este combustível ainda é composto por matérias-primas pouco processadas. Ao contrário do HVO, que significa ‘Hydrotreated Vegetable Oils’ (óleos vegetais hidrotratados). São obtidos a partir de óleos alimentares ou vegetais usados”, acrescenta.

E vai mais longe: “Por detrás do XTL está o X-To-Liquid. O ‘X’ representa qualquer fonte de energia que seja liquefeita. O material de partida pode ser qualquer matéria-prima. Esta é transformada em gasóleo parafínico num processo de fabrico sintético”.

Será o procedimento sempre o mesmo? “Não. Existem dois tipos diferentes. No processo Fischer-Tropsch, os combustíveis são produzidos a partir de um gás de síntese, que serve de base”, dá conta David Kaiser.

Segundo explica, “este é composto por hidrogénio e monóxido de carbono, podendo ser originalmente biomassa, carvão, gás natural ou hidrogénio verde e CO2 proveniente do ar. O aditivo dá ao combustível o seu nome”.

De acordo com o responsável, “BTL significa Biomass-To-Liquid. No caso do CTL, o ‘C’ significa carvão e, no caso do gás, o combustível é chamado GTL se for utilizado gás natural, ou E-Fuel se for utilizado hidrogénio de eletrólise. O outro processo utiliza óleos vegetais hidrogenados e é conhecido pela abreviatura HVO. Pode ser abastecido em estado puro ou misturado com gasóleo fóssil”.

Importância dos aditivos

E existirão designações específicas para estas misturas? “Sim. Dependendo da percentagem de HVO, o combustível é denominado Diesel verde 25, Diesel verde 90 ou HVO 100 ou C.A.R.E. Diesel”, revela.

Onde podem ser utilizados estes combustíveis alternativos? “Em todos os veículos homologados pelo fabricante. Se, no lado interior da tampa do depósito de combustível, se encontrar um símbolo com a identificação XTL ou B10, o combustível pode ser abastecido sem qualquer problema”, tranquiliza.

Diferenças em relação ao gasóleo convencional? “Na prática, as novas variantes de gasóleo não têm um desempenho inferior ao do gasóleo disponível até agora. Os ensaios demonstraram isso. Devido à sua natureza sintética, o XTL e o HVO têm uma qualidade tecnicamente superior, uma vez que não contêm aromas nem outros subprodutos”, detalha David Kaiser.

“O índice de cetano, até 74, também é mais elevado do que no gasóleo fóssil (54). Isto é vantajoso para o comportamento de combustão no motor. Além disso, são produzidos menos 30% de partículas finas e óxidos de azoto”, afiança.

Mais: “Além disso, há uma diminuição do desgaste de componentes, como o filtro de partículas e o sistema de recirculação dos gases de escape (EGR). Em comparação com o biodiesel ou o gasóleo mineral, o combustível alternativo queima de forma mais limpa e é mais resistente ao envelhecimento”, assegura.

O que parece ser muito bom para os condutores, pode ser menos positivo para um fabricante de aditivos que protegem contra o desgaste e garantem uma combustão limpa. Nesse sentido, impõe-se uma pergunta: continuarão os aditivos de combustível da LIQUI MOLY a ser necessários?

David Kaiser responde: “A referida redução de 30% do desgaste de componentes técnicos significa apenas menos desgaste, mas não a inexistência de desgaste. A formação de resíduos e sedimentos em resultado do processo de combustão continua a ocorrer, embora menos do que no gasóleo B7”, alerta.

“Para que o motor tenha a máxima longevidade possível, também recomendamos, ao abastecer os novos tipos de combustível, aditivos que limpem e cuidem do sistema, como, por exemplo, o produto de limpeza do sistema do motor Diesel”, acrescenta.

E sustenta: “Sobretudo, porque os novos tipos de gasóleo não dispõem das mesmas propriedades lubrificantes do que o combustível convencional para autoignição. Os nossos aditivos para gasóleo podem ser utilizados sem problemas em B10 e XTL”.

A concluir, dá mais uma dica: “Quem quiser mudar de gasóleo fóssil para HVO e XTL, é aconselhável limpar o sistema de combustível com aditivos. Desta forma, os sedimentos existentes são removidos. Adicionar, regularmente, aditivos no depósito ao abastecer os novos combustíveis, permite evitar resíduos de combustão”.

A concluir este verdadeiro rol de novidades apresentadas na Automechanika Frankfurt, está a totalmente revista linha de produtos de car care, que coloca o foco nos benefícios para o consumidor final.

O foco da gama, que se divide em produtos para vidros, pintura, pneus e interior do veículo, é o benefício para o cliente. A empresa adicionou cerca de metade dos produtos de cuidados do veículo à sua gama ou reviu as suas fórmulas.

Por exemplo, os produtos de polimento foram aperfeiçoados, especialmente no que diz respeito à facilidade de utilização. As novas fórmulas facilitam a aplicação e o polimento. A gama é, agora, complementada por novas esponjas e panos de polimento, adequados a esta área de aplicação.

Check-up Media LIQUI MOLY car care

E o visual chama a atenção: os produtos apresentam-se numa nova embalagem, onde um azul transparente substitui o anterior cinzento. Com a utilização de uma das cores da empresa, a LIQUI MOLY aposta num elevado valor de reconhecimento da marca.

Quanto ao código QR, direciona o consumidor para o website da empresa, onde pode encontrar mais informações sobre o produto e os respetivos benefícios na sua língua materna. A LIQUI MOLY lançou a gama em três linhas linguísticas, abrangendo, assim, 19 idiomas, entre eles o português.

Um dos produtos cuja fórmula foi aperfeiçoada, é o concentrado limpa-vidros super. “É misturado com água numa proporção de 1:100: de 250 ml, que resultam, assim, em 25 litros. A nova fórmula, resultante de uma fase intensiva de desenvolvimento, caracteriza-se por um elevado desempenho de limpeza e pelo agradável aroma a citrinos”, esclarece a LIQUI MOLY.

“O concentrado limpa-vidros é adequado para todos os sistemas de lavagem de vidros de veículos ligeiros e comerciais, bem como para bicos em leque, faróis de LED e Xénon e difusores de plástico em policarbonato. O produto também está disponível noutras variantes de fragrância e concentrações”, sublinha a mesma fonte.

Em comparação com um produto de limpeza de vidros doméstico convencional, a espuma limpa-vidros oferece um desempenho de limpeza “significativamente mais forte”, sobretudo em caso de sujidade que surge no trânsito rodoviário. “Os limpa-vidros são, frequentemente, aplicados em pontos verticais ou inclinados, para os quais uma espuma é particularmente adequada”, diz.

“Como tal, esta não escorre imediatamente, aderindo inicialmente ao vidro. Isso faz com que possa atuar bem e dissolver a sujidade, o que se traduz num melhor resultado. O produto é adequado para a limpeza interior e exterior de vidros de veículos e apresenta elevada compatibilidade dos materiais com tintas, plásticos e borrachas”, refere.

Para remover riscos que possam surgir, por exemplo, na porta do condutor e nos puxadores das portas, a LIQUI MOLY dispõe de um produto de polimento adequado na sua gama. “O eliminador de riscos 2000 está disponível num tubo de 100 ml. Uma vez que o produto se destina a áreas individuais, o pequeno recipiente raramente deixa resíduos que, de outro modo, provavelmente acabariam no lixo”, garante a empresa.

Para a aplicação do removedor de riscos, a marca recomenda a esponja de polimento manual dura e o pano de microfibras para pintura. Ambos são novos na gama. “A espuma da esponja dura para polir à mãoé estável e torna o produto de polimento ainda mais abrasivo. Além disso, a sua forma facilita o polimento. Os resíduos de polimento podem, depois, ser removidos com o pano de microfibras para pintura”, afirma.

“Além de não ter rebordos, este pano foi cortado através do chamado processo de corte ultrassónico. Por isso, não tem costuras à volta. Isto tem a vantagem de, ao contrário dos panos de microfibras convencionais, não surgirem microrriscos na pintura durante o polimento. O produto de polimento também pode ser utilizado com a máquina de polimento”, diz.

Distinguido pela revista Auto Bild como “Vencedor na relação preço/qualidade”, o produto de limpeza de jantes especial caracteriza-se por um desempenho de limpeza intensivo.

“O bom indicador de sujidade do produto também merece destaque. Os tensioativos de limpeza mudam de cor ao entrar em contacto com a sujidade: estes reagem aos resíduos de ferro, sobretudo às partículas de abrasão dos travões incrustadas na jante devido ao calor”, diz.

“Após um tempo de atuação de cinco a sete minutos, a descoloração é mais intensa e o utilizador percebe que pode lavar a jante com água. O produto de limpeza é adequado para jantes de alumínio e aço e é neutro em termos de pH para a pele”, esclarece a LIQUI MOLY.

O produto de tratamento em profundidade para plásticos é especialmente adequado para os frisos da embaladeira dos veículos. “Muitas vezes, permanecem manchas claras na porta quando as estrias causadas pelo calçado são removidas”, refere.

“Estas manchas são eliminadas pelo produto de tratamento em profundidade para plásticos: o produto penetra profundamente no material e dá um aspeto renovado aos plásticos. O resultado é um friso da embaladeira limpo e com brilho acetinado”, remata.

Mais sobre a LIQUI MOLY aqui.

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